90' + 7
Admite, meu caro Daniel, que não é todos os dias que vemos um tempo extra de jogo tão... Extra. Vá lá, admite.
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Admite, meu caro Daniel, que não é todos os dias que vemos um tempo extra de jogo tão... Extra. Vá lá, admite.
Todos temos de carregar as nossas cruzes, mas hoje o Benfica não carregou a cruz, carregou com a capela inteira. Por momentos, ao assistir à homilia, dei comigo a pensar quem é que teria mandado rezar aquela missa.
O SLB conquistou um ponto precioso no Algarve, mas o que avulta provado e bem provado é o quanto os clássicos se ganham também na arena psicológica mediática. Basta manobrar a mensagem certa. Foi o que Vítor Pereira fez, logo no rescaldo ao último classicozito. Como se fosse uma bomba armadilhada, a mensagem passou. Ela desnudou um dos processos cruciais do Benfica para desbloquear resultados: as placagens nas bolas paradas. Esta noite, não se viram. Senta, rebola, faz de morto, Benfica!
Não se deve centrar demasiado nos árbitros o ónus dos maus resultados, mesmo se habilmente eles os potenciam, o que não quer dizer que alguns não devam abandonar o ofício, já que o desonram. E agora que, sem termos culpa, sabemos onde moram e a data de aniversário da tribo arbitral, sugeria que os confrades do Dia de Clássico fôssemos, qual comissão de honra, visitar o lar de Bruno Paixão. Uns, a ver se é verdade que ele tem afixados na garagem posters sacrílegos do Sporting e do FC Porto, diante dos quais se autoflagela. Outros, a confirmar as grandes masturbações ao pequeno altar do glorioso, que ele montou na casa de banho.
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