EURO 2012 (VIII) - Afirmação da Polónia*
Grécia e República Checa abriram a segunda jornada desta fase inicial do euro, num jogo que muito prometeu e pouco cumpriu. Na verdade quem muito prometeu foi a selecção checa, a grega não prometeu nada, encontrou-se simplesmente à deriva no meio de uma tempestade com rajadas de vento a mais de 100 à hora do quadrante checo e chuvas torrenciais de erros no centro da sua defesa.
Bastaram dois minutos e doze segundos para os checos marcarem o primeiro golo, agora o mais rápido deste europeu. E, passados apenas 23 segundos dos 5 minutos, marcavam o segundo. Ambos em resultado daquelas condições climatéricas!
Pouco depois, a Grécia perdia o guarda redes Chalkias – com responsabilidades em ambos os golos, em especial no segundo – por lesão, carregando ainda mais de negro as nuvens daquele céu grego. Não se confirmariam as previsões mais pessimistas. A equipa checa foi baixando o ritmo de jogo e os gregos puderam começar a pôr a cabeça de fora.
Ao ponto de o jogo ir ficando equilibrado à medida que o intervalo se aproximava, com os gregos a marcarem, ao minuto 41, o golo que poderia marcar a viragem. Só que, pela segunda vez em dois jogos, a arbitragem invalidar-lhes-ia um golo. O árbitro francês – que arbitrara o jogo da selecção nacional – repetiu o que o espanhol já lhes havia feito, e assinalou um fora de jogo inexistente. Voltaria, mais tarde, a repetir um erro idêntico interrompendo uma jogada que bem poderia ter terminado em golo.
Ao intervalo a ideia que ficava era a de uma selecção grega infeliz e desafortunada, à imagem do país. Tudo aquilo repetia o primeiro jogo. E para que fosse assim, segunda parte foi diferente. Foi toda ela dos gregos!