Platini, a desculpa esfarrapada.
Vi os dois jogos da eliminatória que opôs um conjunto de jogadores em pré-reforma, contra a melhor equipa do mundo e arredores. Diz a história recente, que quando a melhor equipa do mundo e arredores vê os seus jogos arbitrados, não por um Gomes, um Lucílio ou por um Ferreira, o resultado normalmente salda-se por uma derrota. O cenário acentua-se com árbitros estrangeiros, nada pressionados ou impressionados pelo que é dito e escrito por uma opinião pública tendenciosa, execrável e ordinária. Esses árbitros limitam-se à sua função: arbitram. Expulsam jogadores por entradas assassinas (como aquela que motivou a expulsão do melhor defesa direito do mundo e arredores) e assinalam penaltis sempre que vêem um sarrafeiro intocável em Portugal, a atropelar um jogador adversário dentro da sua área. Coisa impensável por cá.
A melhor equipa do mundo e arredores, jogou bem neste segundo jogo e teve um motivo de queixa do árbitro no jogo da primeira mão (o penalti cometido por Terry), mas, bem vistas as contas eu convido o leitor a contar, de forma imparcial, quantas oportunidades claras de golo tiveram as duas equipas no total das duas mãos. Pelas minhas contas, o saldo é favorável aos pré-reformados, que em 180 minutos, por apenas 10 min. se sentiram ameaçados pela melhor equipa do mundo e arredores. Aliás de tão ameaçados e amedrontados pelo azar que o sorteio lhes proporcionou, o treinador do Chelsea decidiu na 1ª mão lançar um jogador que não atuava à mais de 5 meses (Paulo Ferreira) para controlar os movimentos do melhor extremo do mundo e arredores. De tão ameaçados que se sentiram, que os seus dois melhores avançados Drogba e Sturridge, limitaram-se a um mero aquecimento de 5 min., cada um, em cada jogo. Essien esse nem sequer aqueceu.
Mais do que culpar os Platinis, talvez seja bom que os adeptos do melhor clube do mundo e arredores, retirem de uma vez por todas as palas que lhes toldam o raciocínio e que percebam de uma vez por todas que a protecção de que dispõe em Portugal, perde-se assim que o avião cruza a fronteira. Lá fora joga-se de igual para a igual. Premeiam-se os melhores, daí que internacionalmente o meu Porto tenha mais títulos que o melhor clube do mundo e arredores. Daí que internacionalmente desde a década de 60, outros se escudem nas arbitragens (que tanto jeito lhes deram ou já se esqueceram da mão do Vata?) para justificarem a sua já crónica incompetência.