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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

10
Mai22

Futebol de régua e esquadro

Dylan

var.jfif

Parece que o senhor Pinto da Costa anda desgostoso por não receber mensagens de felicitações da parte de algumas pessoas pela conquista do campeonato de futebol, se calhar estava à espera da congratulação do Biden e do Putin mas deviam estar ocupados. Por mim, vou dar-lhe os parabéns, mas também dizer que nunca se viu tantos erros de arbitragem como nesta época, como por exemplo, no jogo do título, anular um golo por fora de jogo devido ao facto do avançado estar apenas dois centímetros adiantado. O sistema do vídeo-árbitro podia ser uma ferramenta útil mas transformou o futebol em régua e esquadro, à caça daquele frame duvidoso. Por agora são os centímetros, depois passará a milímetros e mais tarde um nariz grande ou um penteado desgrenhado de um jogador será suficiente para o colocar fora de jogo, a bem da "verdade desportiva", deixando a tecnologia matar a espontaneidade e a beleza do futebol.  

25
Ago16

Quem semeia ventos colhe tempestades

Dylan

CRAPULA.jpg

Vi o presidente do FC Porto e outros moralistas de pacotilha apelidar um dirigente do Benfica de "imbecil", e de "sacanagem", só por este desejar que o clube nortenho "perca por muitos", em competições internacionais. Fui reler a constituição para saber se apoiar os rivais seria algum dever fundamental, não foi preciso, bastou interpretar a história para concluir que "quem semeia ventos colhe tempestades", e lembrei-me que tal figura desejava ver "Lisboa a arder", que passou por uma morgue de um hospital e viu lá "grande parte do Benfica". Já tentou dividir o país entre norte e o sul, congratulando-se com uma pesada derrota europeia do Benfica, em Vigo, com a derrota da própria selecção nacional frente à Grécia, no Euro 2004, que nada disse quando a claque portista foi ao Aeroporto Sá Carneiro incentivar o adversário europeu do Benfica num jogo de acesso à Liga dos Campeões. Sem dúvida, um verdadeiro exemplo de hipocrisia patriótica.

23
Mai15

Pontos de Despedida

helderrod

Oitenta e dois pontos eram mais do que suficientes para se vencer um campeonato normal. Todavia, os mesmos não foram suficientes e nem com a melhor defesa dos últimos anos (13 golos sofridos) foi possível conquistar o título. Tal anomalia factual nos pode conduzir para outras deambulações. Com efeito, o "pluribus unum" nunca fez tanto sentido. A pluralidade e diversidade de barcos a remar para a mesma maré deitou por terra todas as aspirações de outros intervenientes. E conseguiram-no. As inversões silábicas, os furtos, as traduções simultâneas do castelhano tiveram tanto de ridículo como de efectivo. Tiveram o mérito de tornar este país numa espécie de nação "neo chauvinista". Mas o mais grave de tudo é o silêncio. O silêncio de quem come, cala e consente. Porém, não me calarei. Recordo aquele célebre dia em que Pinto da Costa se viu confrontado com uma ameaça de bomba. Pois que ela estourasse, porque ele não parou de pugnar pelo seu FC Porto. Penso que, apesar de tudo, é importante trazer à colação a verdadeira história deste campeonato. Fazer uma espécie de "Toda a Verdade" em que todas as vicissitudes caricatas deste campeonato fossem auditadas, desde castigos cirúrgicos, jogadores impedidos de dar seu contributo com promessas de compra, guarda-redes barbudos da Madeira, impunidade disciplinar e técnica, lassidão arbitrária entre outros fenómenos que, conjugados, determinaram a falência dos pontos supracitados. O brilhantismo dos 21 pontos de avanço de Villas Boas a Jesus (que também tem recordes destes) há-de voltar com certeza. O FC Porto é uma equipa visceralmente vencedora e o triunfo magistral dos últimos trinta anos há-de regressar. Apetece-me terminar não com Fernando Pessoa, mas com um verso adaptado às circunstâncias: Alguns dias têm parcas derrotas, mas muito anos terão largas vitórias! Força. FC Porto! Hélder Rodrigues Aos leitores do Dia de Clássico um abraço e sei que vou andar por aí! A verdade é para ser escrita!

18
Abr15

O Golo Que Vai No Bolso

helderrod

Numa importante jornada que antecede a visita à Luz, o FC Porto fez nove alterações para receber a Académica e isso notou-se ainda que ligeiramente no desempenho na equipa.

O Rotategui aplicado neste jogo que podia e devia ter sido adiado, tendo em conta a dimensão que o FC Porto está a dar ao futebol português não está a ser digna de reconhecimento. Aliás, na minha opinião, esta Federação não é digna de representar o grande FCP. 

Na celebração dos 33 anos magistrais de Pinto da Costa aos 33 minutos de jogo, pensei que é ali junto aos seus adeptos o lugar onde ele merece o reconhecimento de ser o dirigente com mais títulos no Mundo. 

Quanto ao jogo propriamente dito, fica para a história a vantagem magra e um saber a pouco após a miríade de oportunidades criadas pelos dragões. Aliás, parabéns ao Cristiano que foi o melhor elemento da Académica uma vez que defendeu quase tudo o que havia para defender. Assim o tivesse feito noutros palcos...

Do lado do Porto, Hernâni nome de craque, nome de um grande portista que, esteja onde estiver, estará orgulhoso da caminhada do clube do seu coração, conseguiu marcar e revelar que tem potencial para impor qualidade aliada à sua velocidade estonteante. Ainda embalado pelo impacto dos 50092 adeptos da Champions, o extremo do Porto foi o MVP com toda a justiça.

Para o fim ficou a entrada de Jackson que, recordando a similitude do lance com o do golo de Juari em 1987, optou por guardar esse golo no bolso para Munique. Fez bem. Fez bem porque a esperança e a expectativa são imensas para chegarmos às meias-finais da Champions. Para tal, há que saber sofrer na próxima terça-feira e com muito critério superar o orgulho ferido dos bávaros. Será importantíssimo marcar em Munique.

Entretanto na próxima terça de manhã ligarei ao JJ para que ele me diga o resultado. 

Força, Porto!

Wir werden gewinnen!

P.S. Um apelo à Antena 1 para abulir a completamente inusitada tradução simultânea nas conferências de Lopetegui (LO-PE-TE-GUI para os mais pategos). É efectivamente uma redundância dispensável.

Hélder Rodrigues 

17
Jan15

Tudo com dantes... E o quartel general?

Eduardo Louro

 

Com a desvantagem de 6 pontos para o Benfica a manterem-se teimosamente desde que, há 4 jornadas atrás, os campeões nacionais foram ganhar categoricamente ao Dragão, o Porto decidiu fazer ressuscitar Pedroto e renascer Pinto da Costa. 

Pretendendo fazer ignorar que esses seis pontos de diferença se devem à claríssima vitória do Benfica no Dragão, que não fosse esse resultado e ambos estariam com os mesmíssimos pontos, na contingência de não conseguir por si só evitar o bi-campeonato do rival, a estrutura do Porto volta-se para os jogos de bastidores da arbitragem, donde verdadeiramente nunca saiu. Tudo como dantes... 

O aniversário do falecimento de Pedroto, o mentor da estratégia, já lá vão quase 40 anos, e o regresso de um dos seus agentes comunicacionais a um programa televisivo ao serviço da causa, foram a alavanca deste regresso em força aos velhos métodos. Lopetegui, que tanto demorou a entender o futebol de cá, e que tanto tempo perdeu em experiências com  jogadores que tinha obrigação de conhecer bem foi, desta vez, muito rápido a perceber a coisa. Não diz palavra (em) que não (se) meta árbitros!

Há quatro anos atrás, a última vez que o bi-campeonato poderia ser hipótese, trataram de tudo logo no início, e á quarta jornada já levavam 9 pontos de vantagem... No ano seguinte deixaram para mais tarde, e a coisa começou a dar resultados em Coimbra, com Carlos Xistra - justamente o árbitro para este jogo do Benfica no Funchal, o último da primeira volta - para acabar em beleza com o inevitável Pedro Proença no jogo do título, na Luz. E há dois anos foi já mesmo no fim, com Paulo Batista - por mera coincidência o árbitro do penúltimo jogo, em Penafiel (e, já agora, Rui Costa, do Porto, foi o árbitro escolhido para o último jogo, com o Guimarães). No ano passado aquilo foi tudo tão mau que não havia nada a fazer!

Com o campeonato a virar para a segunda volta e com o calendário do Benfica a apertar, numa sequência que começou em Penafiel para prosseguir, na Luz, com o terceiro classificado, na Madeira, com o Marítimo, em Paços de Ferreira e com Alvalade já aí, quando o Benfica exibe níveis exibicionais e de confiança em ascensão, este é o momento escolhido para este ano. 

Faixas, atrasos a ocupar as bancadas, repetir incessantemente benefícios alheios e prejuízos próprios em jornais e televisões até que passem a verdades, tudo vale para condicionar arbitragens e respectivas nomeações. Nada portanto de novo nesta estratégia portista. Sempre assim foi, quando não foi muito pior, como todos nos lembramos e o "apito dourado" haverá de guardar para a posteridade.

Poderia até pensar-se que entretanto muita coisa mudou, que a máquina portista está velha e gasta, e que no quartel general há gente séria, sem medo e imune a pressões. Mas aí está Carlos Xistra, já amanhã...  Com quem o Benfica, sempre com erros grosseiros, conquistou apenas 17 pontos (perdeu 10) nos 9 jogos que disputou, e com quem o Porto conquistou 36 nos (perdeu 6) nos 14 jogos que lhe arbitrou ...

E Artur Soares Dias em Penafiel, onde o emprestado Quiñones não jogará. Sem ponta de polémica, evidentemente... 

27
Set14

A Boa Querença dos Viscondes da Roubalheira

helderrod

O jogo é simples de explicar.

O Porto entrou a perder com uma falha grave no meio campo que originou o golo madrugador do sporting. A reacção portista tardou, mas chegou e, já em crescendo, o Porto foi mais forte na segunda parte na qual podia ter resolvido o jogo a seu favor. Apesar da bola na trave de Capel, o Porto foi bem mais perigoso na segunda parte.

E não venham com o puritanismo que proibe o comentário das arbitragens. Estas fazem parte do jogo e partem o jogo bem como a sua verdade. Sei que fica melhor refugiarmo-nos na rotatividade entre outras abordagens...mas a verdade é que fomos ROUBADOS repito ROUBADOS como em Guimarães. Não podemos aceitar que o árbitro não marque aquele penalty de ânimo leve. Ele está inclusivamente bem colocado e é evidente o desvio da bola com o braço. O próprio Maurício nem quis acreditar na decisão da boa querença, pelo que disfarçou muito mal.

Por isso, caros portistas, é preciso gritar bem alto que andamos a ser roubados neste campeonato que já está inquinado...Não se pode brincar assim com uma instituição.

Aqueles insultos directos à mãe de Jorge Nuno em uníssono são o culminar da prepotência destes viscondes que se dizem diferentes dos demais. É uma vergonha. Gostava de ver a cara de Inácio e perguntar-lhe o que sente ao ouvir todos aqueles impropérios tão agressivamente verbalizados na noite de hoje.

Não me calarei, porque gosto muito de futebol, mas acima de tudo gosto muito mais de justiça e de equidade.

Haja rotatividade e muita! Mas na roubalheira. Chega de roubar sempre ao mesmo!

 

Maurício rima com Patrício!

Força, Porto!!!!!!!!!

 

Hélder Rodrigues

27
Abr14

O árbitro

joaopaulo74

Creio que está aqui a faltar um post sobre o árbitro. Esse malandro que expulsou um do GLORIOSO, dando assim vantagem à equipa do BENFICA. Foi esse mesmo, o de preto, que deixou andar o manco francês que veste às risquinhas e que levou um nó do menino sérvio e que, a esta hora, ainda anda ali na Fernão de Magalhães à procura dos rins.

Esse, o de preto, expulsou um do BENFICA para ajudar o JJ a vencer.

Foi o árbitro.

Como eu estou de acordo!

Viva o árbitro!

18
Jan14

A infalibilidade do Papa

Eduardo Louro

A arbitragem de Artur Soares Dias no clássico do passado domingo foi completamente desastrada, em prejuízo nítido, claro e permanente do Benfica até ao segundo golo, aos 53 minutos de jogo, logo depois do mais inacreditável de todos os erros – o corte com a mão, de Mangala, bem dentro da área, à sua frente, bem à sua frente. A partir desse erro(?) capital, porque, como aqui escrevi depois do jogo, “viu que toda a gente viu que ele viu” o árbitro não resistiu à perturbação e, como também então escrevi, “desatou a fazer mal sem olhar a quem”, com uma incrível sucessão de decisões absurdas, em prejuízo de qualquer das duas equipas e do próprio jogo.

No final do jogo, curiosamente, ninguém se referiu à arbitragem verdadeiramente inaceitável de Artur Soares Dias, que Pinto da Costa quer agora transformar no Proença do Porto. Jorge Jesus porque, já se sabe, não sabe o que é comunicação nem faz ideia para que servem as conferências de imprensa, mas também porque ganhou, percebendo-se que, com o que para ele significava aquela vitória, não restasse espaço para mais nada -, e o Paulo Fonseca porque a vergonha pela exibição da sua equipa não lhe permitiu mais que dar graças a Deus por só ter levado dois, reconhecer a justeza da vitória do Benfica – o que para Pinto da Costa é apenas o maior dos pecados – e proclamar a sua confiança cega de que na última jornada será campeão.

Pinto da Costa, que sempre que não ganhou na Luz nunca deixou de vir a terreiro reclamar da arbitragem, estranhamente ficou calado.

Os comentadores portistas espalhados pelo universo mediático, que são normalmente parte integrante da máquina de comunicação azul e branca, potenciando os erros da arbitragem - que fazem como ninguém – reconheciam o mérito da vitória do Benfica. E unanimemente reconheceram que era a actuação da equipa, e não a arbitragem, que tinham de responsabilizar pela derrota. Porque Pinto da Costa apenas tem responsabilidade nas vitórias, fustigaram – alguns achincalharam, sem dó nem piedade - o treinador.

A meio da semana houve jogos da Taça da Liga. Jorge Jesus aproveitou para dar mais uns tiros no pé – não há volta a dar-lhe –, desta vez com as 10 vezes que preciso nascer para substituir o Matic, e o Paulo Fonseca muito satisfeito com a goleada ao Penafiel que lhe garantia a liderança no grupo. E Pinto da Costa aproveitou para elogiar a filha de Eusébio…

No final da semana tudo mudou. Pinto da Costa renovou a confiança no treinador – já agora um aviso, Paulo Fonseca: se a sua mulher lhe diz todos os dias que o ama, é melhor começar a desconfiar – e atirou-se ao árbitro com uma violência pouco vista. E obrigou-o a rectificar as declarações do final do jogo, e a fazer aquela triste figura de dizer que não falara da arbitragem propositadamente para testar os jornalistas. que só querem destabilizar o Porto.

Foi até desenterrar Calabote – coitado do Calabote, que foi irradiado por um único jogo, o último de um campeonato que o Porto até ganhou, em igualdade de pontos com o Benfica, que seria o último antes do apagão de 19 anos, ao pé dos Martins dos Santos, Calheiros, Augusto Duarte… - para acentuar a nova tese de que a derrota da Luz é da responsabilidade da arbitragem de Soares Dias. Não é Paulo Fonseca, porque é ele o responsável por esse erro de casting. Não é da equipa, porque é ele o responsável pelas contratações. E ele, como se sabe, não erra. Protagoniza a infalibilidade papal. Se não mesmo divina! 

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