Porto de fora
O Porto está fora da Taça. E perdeu o primeiro jogo da época!
Quiseram os sorteios que Braga e Porto se defrontassem duas vezes na Pedreira no espaço de cinco dias. No passado domingo o Porto foi feliz (e não só!) e ganhou. Ganhou, nos últimos minutos e com muita sorte, um jogo bem disputado mas também muito bem jogado!
O jogo de hoje surgia assim como uma espécie de encore, merecido pelo espectáculo de domingo. Mas teve pouco a ver com esse jogo do campeonato!
Por culpa do Porto – um Porto medíocre durante mais de 80 minutos – e por culpa de Vítor Pereira, que denotou alguma arrogância – mesmo soberba, mais parecendo deslumbrado com o sucesso precoce - na abordagem ao jogo, deixando de fora muitos dos titulares habituais e confirmando que não tem, na realidade um grande plantel. O treinador do Porto achou que a estrelinha que o vem acompanhando, e que ainda no domingo brilhara intensamente, a par da equipa de arbitragem nomeada – Olegário Benquerença, depois de Carlos Xistra no domingo, é uma nomeação de se lhe tirar o chapéu - daria para ganhar o jogo, independentemente de quem pusesse a jogar.
A estrelinha até apareceu. Logo aos 13 minutos, no primeiro remate à baliza, o Porto marcou. E o árbitro Olegário Benquerença também não se fez rogado: começou a poupar alguns amarelos, poupou claramente a expulsão ao lateral direito Miguel Lopes e voltou, também ele, a não assinalar um penalti claro a favor do Braga. O segundo em dois jogos. Consecutivos!
Mas nem assim! Aquele Porto era tão medíocre que não havia estrelinha nem Olegário Benquerença que lhe valesse. E acabou mesmo por, a 20 minutos do fim, ficar reduzido a 10 jogadores, porque Benquerença não podia, como já fizera com Miguel Lopes, voltar a fechar os olhos à óbvia expulsão de Castro. E, logo a seguir, por reparar que também a estrelinha se apagara com aquele auto golo de Danilo, que entrara para substituir o Miguel Lopes, que não podia por muito mais tempo continuar a escapar à expulsão.