Nas meias
Os últimos jogos do Benfica em Coimbra tinham sido bem complicados.
Basta lembrar que o da época passada marcou a viragem do campeonato, quando lá ficaram dois dos cinco pontos de avanço que num ápice desapareceram que nem fumo e que no último, há três ou quatro meses, o Benfica lá deixaria dois dos poucos pontos perdidos no actual campeonato. Sempre com arbitragens mais do que simplesmente manhosas por árbitros cirurgicamente escolhidos!
Era isto mesmo que vinha à memória quando se soube da nomeação do antigo companheiro de André Vilas Boas nos Super Dragões. Como à memória veio a história dos inúmeros golos desperdiçados nesses jogos quando, logo no primeiro minuto, Cardozo pica a bola sobre o guarda redes da Académica e surge, não se sabe de onde, um defesa em cima da linha de golo a tirar a bola.
Mas cedo se percebeu que desta vez seria diferente, mesmo que aqui e ali tenha ainda esboçado o que o super dragão Jorge de Sousa gostaria de fazer. Ainda o ponteiro não tinha chegado aos 10 minutos e já o Benfica, com dois golos marcados, tinha escancarado as portas das meias-finais da Taça de Portugal. E rapidamente o jogo deixou de ter história para além da história dos golos. Dos quatro marcados e dos outros tantos feitos, mas falhados… Escandalosamente falhados!
E pronto. Com mais uma exibição na linha do que vem sendo a prestação da equipa, o Benfica está nas meias-finais. O apuramento para a final do Jamor será agora disputado - com o Paços de Ferreira – em duas mãos: a primeira a jogar daqui a duas semanas e a segunda lá para finais de Abril. Três meses depois! Faz sentido…