A culpa é do Daniel Santos, um Lampião (é a última vez que escrevo essa palavra com letra grande) que teve a ousadia de convidar este Andrade para semelhante espaço de perdição. A pedido do DS, segue descrição:

Nascido no Porto em 1973, nado e criado nesse antro de Dragões chamado Areosa, cedo cresci a torcer apaixonadamente pelo FC Porto. Por causa do futebol? Não, se estiver a dar na televisão um jogo de futebol que não interesse, directa ou indirectamente, ao meu FC Porto, mudo de canal. Não sou um apaixonado do pontapé na bola. A minha paixão é outra: o Porto, o Norte e, por maioria de razão, o F.C. Porto por tudo aquilo que representa para um nortenho regionalista: Competência e Ambição.

Já uma vez, noutro blogue onde escrevia, contei uma história verídica e que espelha a minha opção. O meu avô Couto era um grande salgueirista. Era eu uma criança e ele levou-me, pela primeira vez, ao futebol. No estádio secundário das Antas, o campo de treinos, jogavam os juniores do Porto e do Salgueiros. O meu avô acreditava que se eu visse o seu Salgueiros jogar e ganhar, seria o seu primeiro neto adepto do salgueiral. Para sua tristeza, o Porto ganhou por oito a zero (se a memória não me falha foram oito) e se antes entrara portista mais portista fiquei no fim. Com uma ressalva, o Salgueiros ficou para sempre guardado num espaço do meu coração. Porém, Portista até à morte.

Caros(as) leitores(as), não estou aqui para enganar ninguém, como diz o vendedor de banha da cobra na feira: os meus escritos serão sempre isentos, ou seja, na medida da defesa que farei do meu F.C. Porto. Nem mais, nem menos.

Somos Porto:

As nossas memórias, são a vossa realidade! Final Liga Europa from Z Produções on Vimeo.