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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

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28
Mai13

Não há condições...

Eduardo Louro

Jorge Jesus irá ocupar por estes dias o centro do debate destas coisas da bola.

Parece-me que o povo benfiquista é hoje, ao contrário de há dois dias atrás, maioritariamente pela saída do treinador. Não sei se o mesmo se passará na opinião publica(da) benfiquista, onde muita gente continua fiel a Jesus.

Não é esse o meu caso, como já manifestei. E não vou, nem repetir argumentos que já utilizei, nem aduzir muitos outros que ainda não apresentei. Vou antes deter-me sobre os argumentos que poderão pesar na sua continuidade.

Diz-se que o Benfica nunca facturou como com Jesus. Que nunca jogou um futebol tão atractivo. Que atingiu um patamar, nacional e internacionalmente, donde há muito estava afastado. Que valoriza jogadores como nunca se viu na Luz.

Tudo isso são verdades. Que não sendo escamoteáveis, cabem – quase todas - na grande questão das atribuições do treinador e da estrutura do negócio do futebol. Se tudo se deve a Jesus. Se o Benfica nada fez por isso, se Luís Filipe Vieira não só pactuou com o afastamento de Rui Costa, como assinou por baixo a entrega de toda a estratégia e de toda a operação do negócio a Jorge Jesus.

Pelo que é possível perceber, fica a ideia de que assim foi. Que LFV entregou tudo nas mãos do treinador que, saindo, tudo levará. Porque não se percebe - pela comunicação, verdadeiramente desastrada, pela (falta de) interacção com a equipa B, pela gestão de jogadores, com evidente tratamento diferenciado entre os contratados pelo treinador e os outros, que já estavam, de formação ou não - uma estrutura homogénea e coesa a funcionar em perfeita harmonia.

Só que Jorge Jesus partiu a corda da confiança que o ligava aos adeptos e, bem pior, a que o ligava ao balneário. A confiança dos adeptos poderia até ser recuperável, sabe-se como é curta a distância de besta a bestial: bastaria iniciar bem a próxima época. Mas, sem a confiança do balneário, perdido como é claro que está o balneário, isso é uma utopia…

Jesus não tem condições de ficar na Luz, como – creio – toda a gente percebe. Só que isso – é esse o drama - lança-o para os braços de Pinto da Costa, que esperou meticulosamente por este momento. Um momento de supremo de gozo! De tanto gozo que acabará por lhe turvar a racionalidade e a clarividência…

Que Jesus continue no Benfica, sem quaisquer condições de êxito, mas apenas para evitar isto, é que não faz sentido!

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