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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

30
Abr12

Corte Epistemológico

joaopaulo74

Manuel Sérgio numa entrevista ao zerozero sugere que o SPORT LISBOA E BENFICA, para voltar a ser grande, tem que fazer um corte epistemológico e acrescenta que "Dá a sensação que o Benfica não precisa de ganhar para ser grande, mas é evidente que precisa".

No Aventar , há uns anos, escrevi um post em que equacionei a relação do sucesso do porto com o seu próprio insucesso - 30 anos seria muito mais que suficiente para crescer, mas isso não aconteceu.

Será que o Benfica pode viver num ciclo contrário eternamente? Perder e continuar a ser grande?

29
Abr12

Saudades do futuro

joaopaulo74

Criança Benfiquista chora após empate em Vila do CondeEsta é a magia da bola. O ganhar e o perder. O não perceber como é possível perder e o não querer explicações quando se ganha. Ganha-se e pronto! Esta é a magia da bola. Por mim, só posso dizer a este puto, desculpa lá miúdo! Em nome daqueles tipos, desculpa! Fizessem eles a parte deles, como nós fazemos a nossa, e a história seria diferente. Mas, essas lágrimas são o futuro. SEMPRE BENFICA!

29
Abr12

Ponto Final

Eduardo Louro

O Benfica não ganhou este jogo que pôs ponto final na questão do título, e que permitiu a antecipação dos festejos que neste momento inundam a invicta, mui nobre e sempre leal cidade do Porto, também porque entrou mal e reentrou pior no jogo.

Sublinhei também porque, infelizmente, voltou a suceder o costume. Se foi assim até aqui, assim teria de ser até ao fim…

A nota curiosa deste jogo residiu no regresso de Olegário Benquerença à arbitragem dos jogos do Benfica, vinte meses, quase dois anos depois. Igual a ele próprio, como costuma dizer-se!

De mão leve, puxando de amarelos a torto e a direito, mas assinalando um penalti a favor do Benfica. Inédito, creio!

Mas, porque a tradição ainda é o que era, mais dois – claríssimos e cometidos mesmo à sua frente – deixaria por assinalar. A não ter sido assim o Porto festejaria o título que o Benfica lhe ofereceu no relvado do Dragão ou no da vizinha Vila do Conde, ainda antes de o festejar na Avenida dos Aliados.

Mas nem o facto de considerar que este Porto os não terá merecido, me impede de deixar de aqui os meus parabéns aos portistas. Em primeiro lugar, e em especial, a estes meus colegas dragões do Dia de Clássico. Parabéns a vocês!

29
Abr12

Guardiola, Outra Forma de Corroer e Picar

joshua

Agora que Guardiola disse adeus ao FC Barcelona convém que os adeptos portugueses do símbolo maior político-desportivo da Catalunha não lhe façam uma espécie de encómio mortuário. Continua vivo e provavelmente trabalhará num outro clube qualquer. Não acho nada que a taciturnidade de Guardiola seja estratégica. Corresponde ao seu modo de ser, o que é muito diferente, e só prestigiou o seu clube tendo em conta os vincados valores colectivos que inculca a todo o seu futebol. Se cada qual é como é, considero tão admirável que se possa ser como Guardiola, um cínico suave, um subtil provocador, um manuseador dos segundos sentidos e dos implícitos e inferências, assim como outros só podem ser como Mourinho, que não esconde o gigantismo do ego e se entrega aos jogos florais da palavra provocadora, performativa, perdendo-se ou encontrando-se na agressividade verbal, pois: «Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar», segundo o Eclesiastes 3, 1-5. A vida pública, afinal é um teatro onde se exacerba a palavra e a imagem, caso contrário pouco lhe resta de modelar ou digno de atenção e de público só terá placidez e sono, autofagia e antítese do que é mediático e público por definição. As polémicas fazem parte da vida. Saber criá-las e matá-las é uma arte. A arte mediática de Guardiola foi, e é, o apagamento e a simplicidade pessoais. Mas não confundamos as coisas — há também beleza na raiva e na ambição feroz de vencer, expressas em conferências de imprensa duras, onde outros as fazem sempre plácidas e modorrentas, fingindo o desapaixonado, quando dentro ardem labaredas de competição, apenas sublimadas por se fica calado. Portanto, não vale a pena beatificar Josep Guardiola i Sala. A palete da vida tem muitas cores. Para quê preferir o cinzento, quando há tanto azul, amarelo e verde?!

28
Abr12

Nobrega

Eduardo Louro

Partiu hoje uma velha glória do F.C. Porto: Nobrega, que jogou de azul e branco durante 12 anos, nas décadas de 60 e 70, faleceu aos 70 anos.

Um jogador de que bem me lembro e de quem guardo uma imagem de correcção e desportivismo!

Que descanse em paz!

28
Abr12

O penalti do costume

Eduardo Louro

E tudo se resolveu com penalti do costume. Não, desta vez não foi o árbitro. Que nem o viu – e não viu mesmo porque, como já era notório, ele tinha pressa em resolver as coisas – quem o viu foi o árbitro assistente. O árbitro assistente e toda a gente!

E ainda bem, porque só mesmo visto. Contado ninguém acredita: a bola, de um canto, vem pelo ar e dois jogadores do Marítimo resolvem discutir uma bola que não tinha sequer discussão. Sobem ambos, sozinhos, sem nenhum adversário por perto – nem ao lado, nem à frente, nem atrás – e um deles sobe tanto que até leva a mão à bola. Aí estava o penalti do costume…

Depois! Bem, depois o jogo pouco mais teve para contar que os cartões amarelos para os jogadores da equipa da Madeira. Um deles para um jogador que caiu na área do Porto, depois de um ligeiro empurrão de Hulk – a tal famosa questão da intensidade. Que ali, na área do Porto, nunca é a suficiente…

E já no fim, com o Porto a defender lá atrás o que conquistara com o penalti do costume, o Djalma cai na área do Marítimo. O árbitro Paulo Batista apita e vê-se um cartão amarelo na sua mão. Para pagar com a mesma moeda, poderia pensar-se. Não, estava lá também um vermelho. E a outra mão apontaria para a marca de penalti: agora sim, era este afinal o penalti do costume!

28
Abr12

Interessa-me antes os jogadores

Daniel João Santos

Discutem por ai a rescisão dos jogadores do Leiria que têm o três meses de salários em atraso. Discutem como fica o campeonato se o Leiria abandonar. Discutem quem é beneficiado, quem é prejudicado. Discutem de quem é a culpa, a imagem do futebol, a crise, o periquito, o papagaio, o cão e o gato. Por cá temos a capacidade de perder a noção das coisas e discutir o que não interessa. O que deve interessar nesta discussão é o facto de 16 profissionais não receberem um chavo há três meses. O que deveria interessar é o facto destes jogadores serem ante demais trabalhadores e que como qualquer pessoa precisa de dinheiro para viver, mas isso é para estes opinadores desportivos irrelevante.

28
Abr12

Tango basco

Dylan

 

75 anos depois da cidade basca de Guernica ter sido estilhaçada pela Guerra Civil de Espanha, também os os sportinguistas viram os seus sonhos desfeitos ao não conseguirem o apuramento para a final da Liga Europa. A tragédia repetiu-se na Biscaia, mas desta vez em Bilbau onde San Mamés, o santo, voltou a domar os leões. Venceu a arte, não de Gehry, não de Foster nem de Calatrava mas de Bielsa. Há uma espécie de tango recitado em euskera que ecoa pelos bosques e rios de Urdaibai e incita a garra basca.

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