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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

31
Mai12

"E o burro sou eu..."

Fernando Moreira de Sá

Aqui fica, com a devida vénia ao autor:

 

 

A grande revelaçao é, afinal, um enorme equívoco, como sempre suspeitámos. Scolari quebrou o alegado "tabu" e revelou a razão que o levou a deixar Vítor Baía fora da Seleção. A culpa é de Pinto da Costa e de Mourinho, claro. Só podia. Disseram cobras e lagartos de um jogador que viria a ser considerado o melhor guarda-redes da Europa e um dos jogadores com mais titulos no mundo, conquistando a Taça UEFA e a Liga dos Campeões em anos consecutivos (para já não falar dos outros títulos).

 

O técnico do Palmeiras diz, em entrevista a RTP: "Quando eu cheguei a Portugal em 2003 o primeiro jogo que eu fui assistir foi o Belenenses-Porto, no campo do Belenenses, não sei se alguém se lembra. No dia anterior tive um encontro com as lideranças do Porto naquele momento, técnico e presidente, dirigentes. E quem jogou esse jogo foi Nuno Espírito Santo. Naquele momento em que eu sentei eu ouvi as conversas sobre vários jogadores ouvi a respeito de Ricardo Carvalho, que era um moço que ia surgir; ouvi a respeito de Vítor Baía, que não estaria mais nos planos do Porto, não jogaria, estaria em conflito com o seu treinador e a Direção". etc, etc, "foi o presidente do Porto, foi", etc, etc. (link para quem quiser ouvir o resto)

 

Não estive nessa reunião e continuo a ter a minha tese sobre o que realmente se passou, mas se o senhor faz uma revelação assim tão forte tem de ser assente em factos. Mas ele continua a enganar (e é estranho que o Hélder Conduto não tenha percebido isso):

 

1 - Scolari assistiu ao Belenenses-F.C. Porto a 19 de Janeiro de 2003, no Estádio do Restelo, referente à 18ª jornada do campeonato de 2002/03 (Notícia do Record);

2 - Vitor Baia foi o titular desse jogo (Ficha do jogo)

3 - Até sofreu um golo, apontado por Verona (vídeos Sapo)

4 - Nuno Espírito Santo pouco jogou nesse ano, tendo aproveitando uma ausência de Baía por problemas com Mourinho mas em Setembro e Outubro de 2002 (lista de jogos)

 

Só pode ser brincadeirinha, não?

30
Mai12

"Venho só dizer uma coisa"

Dylan

"Venho só dizer uma coisa. Faço parte do corpo de intervenção que esteve no Dragão Caixa no jogo em questão (no último FCP x SLB, em basquetebol), vou deixar aqui detalhes do que realmente se passou, se quiserem fazer isto público estão à vontade, irão ter a confirmação disto tudo dentro de dias, no nosso relatório. Posto isto:
- O jogo foi por si bastante quentinho, por algumas vezes tivemos de intervir junto de adeptos por arremessos de objectos perigosos para a integridade de todos os atletas, uma vez que em movimento dificilmente acertas no alvo pretendido. Os jogadores do banco foram os mais protegidos, mas também os mais massacrados;
- No término da partida, os festejos dos jogadores do Benfica, foram contidos, havendo aquela situação entre o atleta Nuno Marçal e o treinador Carlos Lisboa;
- Após este incidente, os adeptos começaram arremessar todo tipo de objectos para dentro campo, de seguida o atleta Nuno Marçal dirigiu-se à claque "Super Dragões" nos seguintes modos:
"Vocês vão deixar que eles festejem?! Façam qualquer coisa, partam-nos todos!"
- Ainda com os ânimos mais exaltados, tivemos de recorrer à força física e colocar em sentido alguns espectadores.
- Após carga policial, muitos de eles resolveram ir buscar paralelos, sim leram bem, paralelos(!), para agredir o nosso corpo, como estávamos junto de outro público, essas pedras caíram junto do mesmo abrindo cabeças de mulheres e ferindo até crianças; depois o Sr. Presidente da instituições vem dizer que fomos nós que batemos em crianças e em mulheres quando são eles próprios a agredir as próprias mulheres e filhos;
- Para terminar, o jogador Rolando, defesa da equipa de futebol, estando presente no pavilhão quando terminou o encontro, foi abordado por um grupo de adeptos, tendo levado um excerto de porrada desde a saída do pavilhão até à sua viatura.
Poderão em breve confirmar isto tudo, mas disto o presidente da SAD desta instituição não veio falar."

 

Comentário Anónimo no Blogue: http://geracaobenfica.blogspot.pt

29
Mai12

Selecção: a Alemanha vai Arrasar Portugal

joshua

Não gostei, ninguém gostou, do jogo de Sábado. Naturalmente que comungo da ideia de ter sido tal jogo um degrau baixo rumo à progressiva intensificação dos treinos, com muitas e justas folgas e o máximo descanso à mistura, próprios da expectável auto-exigência dos nossos até ao primeiro embate a doer contra a Alemanha. O que me parece é que a Alemanha, para cumprir a tradição, vai começar por cilindrar Portugal. Não adianta pensar ou conceber o contrário: psiquicamente, os nossos perdem objectividade perante a uma equipa absolutamente objectiva. A não ser que se trate de um dia perfeito para Pepe, um jogo perfeito para Cristiano e aconteça qualquer coisa de vertiginoso e rápido no meio-campo laborioso nacional, onde falta magia e genialidade, a derrota consumar-se-á. Resta saber o perfil da goleada. Note-se que isto não é um desejo, é um esforço por baixar expectativas, tê-las realísticas, e obrigar-nos a pensar que, tirando o embate com a Alemanha, todos os outros é que serão, eles sim, decisivos.

26
Mai12

Futebolês#128 Modelo de jogo*

Eduardo Louro


 

Por muito que o segredo seja a alma do negócio – regra que no futebol vale mais que em qualquer outro lado -, que a surpresa – o tão valorizado factor surpresa – seja tantas vezes um dos grandes desequilibradores de jogo, a verdade é que lá está sempre o modelo de jogo como forma de sistematizar a abordagem do dito.

modelo de jogo não se esgota na estratégia, e muito menos na táctica escolhida para cada jogo. Quer isto dizer que o modelo de jogo é algo de mais profundo, é aquilo que vai para além da estratégia e da táctica. Porque é a forma como se faz, como se executa uma determinada estratégia. Traduz-se numaideia de jogo ou, mais do que isso, numa filosofia para o próprio jogo.

É, nessa medida, a matriz, o lado institucional e estrutural do jogo. Sem modelo de jogo a equipa anda à deriva, sem guião. Pode saber o que quer fazer, mas não sabe como fazer. Sem noção de colectivo, com cada jogador por si, perdido num colectivo que não comunica, sem fio condutor…

È por isso o lado do jogo que não permite surpresas nem guarda segredos. O mais famoso – e também o mais bem afinado – modelo de jogo é, sem dúvida, o do Barcelona. É tão óbvio que nem vale a penas gastar mais uma linha a justificá-lo!

A selecção nacional, que em breve irá dar o pontapé de saída no euro 2012, tem um modelo de jogo. Que há muito tempo está definido e instalado, e que só em momentos de desvario – que não têm sido assim tão poucos como isso, basta lembrarmo-nos do período de desnorte de Carlos Queiroz – é esquecido. Tem a ver com o próprio perfil do jogador português, de base mais técnica que física. É um modelo de passe curto, de posse de bola e de repentismo, de pensamento e de execução rápida.

Daí Hugo Viana. Que tinha feito uma boa época no Braga, onde foi decisivo naquele modelo de jogo e que, só por isso, mereceria, na óptica de muitos dos adeptos do futebol – e aqui sem clubismos que invariavelmente cegam e turvam a lucidez da análise -, a convocação para o europeu. Merecimento que teria de ser visto precisamente como um prémio ao seu desempenho durante a época!

Paulo Bento justificou, logo na apresentação das suas opções de convocatória, que Hugo Viana não cabia no modelo de jogo da selecção. E, friamente, toda a gente teria de lhe dar razão: Hugo Viana não se integra nomodelo do passe curto e de posse da bola, do drible e da velocidade, com bola ou em desmarcação. Pelo contrário, faz da visão e da precisão do passe longo a sua grande vantagem comparativa!

Acontece aos melhores. São muitos os exemplos de jogadores de excelência que se não integram em determinados modelos de jogo. Lembramo-nos de Ibrahimovic, que não cabia claramente no modelo do Barcelona!

Claro que há jogadores que, por si só, impõem a definição de um modelo de jogo ajustado às suas características. Mas, para isso, terão que ser eles próprios maiores que a equipa. E umas vezes não o são e, outras, é a equipa que não permite que o sejam. Lembremo-nos de Jardel que, sendo nos seus tempos áureos o fabuloso goleador que o mundo conheceu, nunca teve oportunidade de jogar numa grande equipa europeia e mundial, nem de chegar à selecção do seu país.

É por tudo isto que a convocação de Hugo Viana, logo que a oportunidade surgiu, é estranha. Não pelas suas qualidades, nem sequer porque, na tal lógica de prémio, não o merecesse. Apenas porque o modelo de jogo da selecção, ao que se saiba, não vai ser alterado. E porque não fazem sentido nenhum as suas próprias palavras, segundo as quais se iria esforçar para se adaptar ao jogo da selecção!

Assim sendo, não fazendo sentido, só resta admitir que a sua convocação se deve a factores externos ao processo de decisão do seleccionador. Que não terá resistido às pressões que sofreu para o convocar!

Se o que parece é, estaremos perante o colapso de um dos principais pilares do edifício de Paulo Bento. E sabe-se como é: quando um pilar cede, os restantes não são suficientes para manter a coisa de pé.

E por falar em pé, o mais provável é que Hugo Viana não o chegue a pôr nos relvados da Ucrânia. Se assim for esperemos que o lugar que está a ocupar entre os 23 não venha fazer falta nenhuma. Que nunca nos lembremos que só lá está um lateral esquerdo... Porque o Miguel Veloso tem mais vocação para modelo (e não é de jogo) que para lateral esquerdo!

 

* Rubrica semanal no Quinta Emenda

25
Mai12

Escrito por um sportinguista

Dylan

 

"...o FC Porto perdeu o título de basquetebol. 

E bastou essa derrota e umas palavras menos agradáveis do treinador benfiquista para que o pavilhão Dragão Caixa se transformasse em cenário de guerra campal. 
Perante isto, o que fez Pinto da Costa? Pôs-se, como faz sempre, do lado da violência indignado por a polícia ter impedindo que os jogadores do Benfica fossem atacados pela multidão em fúria, dirigiu às forças da ordem a sua ira de mau perdedor. 
Compreendo que tenha saudades do guarda Abel e da conivência das forças de segurança com a sua falta de escrúpulos.
Compreendo que ameaças sobre jornalistas seja a ideia que tem do que deve ser a segurança pública. 
Entendo, por isso, a sua estupefação por a polícia ter defendido os jogadores em risco. 
Já aqui deixei várias vezes nota de qual é o meu problema com o FCP. 
Não é com o clube, o melhor, há alguns anos, no futebol nacional. 
Não é com a cidade, de que gosto muito. 
Não é seguramente qualquer simpatia pelo Benfica (que também já fez gracinhas destas). 
É o facto de este senhor, ao mesmo tempo que, com toda a legitimidade, levava o Porto para o topo do futebol nacional, ter transformado o ambiente no desporto profissional numa coisa irrespirável. 
O papel de Pinto da Costa no episódio de quarta-feira, que obrigou os novos campeões a receberem a taça no balneário, é apenas mais um triste exemplo da falta de classe deste dirigente."
 
Daniel Oliveira, Jornal Record, 25 de Maio de 2012
25
Mai12

Basquetebol

joaopaulo74

 

Sou do tempo do Américo Sá, cheio como um ovo. Steve Rocha de um lado, Carlos Lisboa do outro. Jogos à Portuguesa no tempo do Magic nos Lakers, do Jordan nos Bulls e Bird em Boston.

Vi alguns jogos da final deste ano, tal como costumo fazer todos os anos. Vi o jogo de ontem na companhia da minha mulher e no fim conversamos sobre a forma diferente como se vive o basket - vi um jogador do porto sentado, triste e um campeão do BENFICA a falar com ele, confortando-o pela derrota.

Vi os dois treinadores na boa...

E desliguei a televisão. Literalmente. Feliz pelo campeonato, mas satisfeito pela forma positiva como tudo tinha decorrido.

Vi, ao acordar que tinha perdido o pior.

Os gestos de um, as cadeira de outros, a polícia, os comunicados de uns e as palavras de outros.

Tenho pena que tenham acontecido, mas para mim, ficam na parte desligada da televisão.

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