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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

28
Fev13

1 ano

Ricardo Almeida

Os meus parabéns por um ano de Dia de Clássico. Depois de há poucos minutos ter levado na cabeça por parte da administração, garanto aqui que estarei muito mais activo nesta excelente ideia em forma de blogue.

28
Fev13

Parabéns!

Eduardo Louro

Sempre achei um pouco estranho nascer a 29 de Fevereiro. Confesso que não conheço ninguém, pelo menos suficientemente próximo, que tenha nascido nessa data. Mas, se nunca tive qualquer dúvida que, para eles, os anos passariam exactamente como para todos os outros, sempre tive dúvidas se os festejariam todos. E, na dúvida, cultivei sempre um certo sentimento de pena por aqueles que só poderiam festejar o aniversário de quatro em quatro anos.

Dramático, particularmente na infância. Quando mais se quer fazer anos e festejá-los – sem festa, não há volta a dar-lhe, não há anos – e quando mais eles custam a passar, é um drama fazer anos a 29 de Fevereiro!

É o que se passa com o Dia de Clássico. Nasceu a 29 de Fevereiro do ano passado, e não terá sido certamente por acaso!

Todos os que, tendo passado pela desdita de nascer nesse dia, não querem deixar de festejar todos os seus aniversários,  em três de cada quatro anos têm de escolher fazê-lo entre o 28 de Fevereiro e o 1 de Março.

É claro que 1 de Março não faz sentido. Ninguém vai comemorar o aniversário no mês seguinte. À falta de 29 é a 28 o último dia de Fevereiro. Não há pois qualquer dúvida: é hoje que o Dia de Clássico comemora o seu primeiro aniversário!

Ergamos a taça: tchim …tchim…

Tempo de aniversário é normalmente tempo de balanço. Não me meterei por aí – se algum dos colegas o fizer será certamente bem-vindo – mas não posso deixar de referir dois aspectos que saltam à vista: a sucessiva perda de gás dos nossos companheiros dragões, praticamente desaparecidos (que não em combate) nestes últimos tempos e, ao invés, a exclusiva ocupação da caixa de comentários pela malta que veste de azul.

Não acredito que a perda de rendimento da equipa azul e branca se deva à inferioridade numérica. São todos gente forte e determinada, bem capazes de superar essa adversidade. Não sou eu – quem seria eu para isso? – a pedir-lhes um esforçozinho extra.  É o próprio Dia de Clássico que diz que … sem eles, isto não é a mesma coisa. Não tem graça nenhuma!

Dizia acima que não terá sido por acaso que o Dia de Clássico nasceu a 29 de Fevereiro. Eu não estava na sala de partos - como se sabe cheguei mais tarde, quase dois meses depois - mas não tenho dúvidas que esta data é obra dos meus colegas benfiquistas. É que, ao escolherem o dia 29, como acima me parece que ficou claro, empurraram os festejos de aniversário para o dia 28: precisamente o mesmo do Benfica!

Quando o nosso Benfica faz 109 anos, o Dia de Clássico faz um. Festejamos juntos!

Parabéns Benfica! Parabéns Dia de Clássico!

27
Fev13

Descaramento

Eduardo Louro

 

Percebeu-se. E…pronto, compreende-se!

Percebeu-se que Jorge Jesus queria deitar fora a Taça da Liga, mas sem perder. Era importante manter a invencibilidade nas provas nacionais. Tanto quanto fugir a mais um jogo no sobrecarregado calendário que está pela frente.

Só assim se explica que tenham sido escolhidos Roderik e Luisão para marcar as grandes penalidades. E o Artur até começou por complicar, ao defender logo o primeiro penalti…

Para trás ficara a mudança de discurso de Jorge Jesus, introduzindo-lhe o qb de ambição que se saúda: “queríamos jogar todos os dias”… Assim, está bem!

Ficara a apresentação de uma equipa que não hipotecava coisa nenhuma. Nem os jogos que aí vêm nem aquele mesmo. A equipa, por mais estranha que possa ter parecido, era suficiente para ganhar a este Braga e revelou, sempre e em todos os pormenores, uma superioridade técnico-táctica evidente. Mas não era para ganhar. Não queria ganhar, mas também não podia perder. Para isso nada melhor que aquele futebol da segunda parte: o futebol  sem balizas de Aimar e Gaitan, o futebol exibição em passes de tango.

No primeiro remate, logo no início do jogo, a bola foi bater na trave. Era arriscado rematar, e por o Benfica não o fez por mais que cinco ou seis vezes. O árbitro, que noutras condições teria feito um trabalho verdadeiramente vergonhoso, desta vez ajudou. E fez vista grossa a dois penaltis sobre o Gaitan, da última vez já mesmo nos últimos minutos.

Imaginem que os tinha assinalado. O que é que se não diria da escolha do Roderik para os marcar?

Compreende-se, mas foi grande o descaramento!

24
Fev13

Com tranquilidade...

Eduardo Louro

 

Jogo tranquilo como se pretendia - nesta altura não se pode pedir mais – com uma vitória clara sobre aqueles que são, também nesta altura, os melhores dos outros. E que sabem jogar à bola!

No ombro a ombro com o Porto, nesta jornada à esquina da semana europeia, o Benfica, com muito menos tempo de recuperação (menos dois dias), até se saiu melhor: com um jogo mais conseguido, com uma exibição bem mais tranquila - deu até para rodar alguns jogadores -, com melhor qualidade de jogo e com um resultado, também ele, melhor.

Nesta ronda o Benfica sai por cima. Não conta para nada mas, quando todos os pormenores contam, também não é negligenciável!

Munta forte!

 

21
Fev13

O eterno problema do discurso

Eduardo Louro

 

O Benfica apurou-se para os oitavos da Liga Europa, depois de nova vitória, agora na Catedral, sobre os alemães das aspirinas, deixando o Jorge Jesus como que em estado bipolar.

A coisa chegou a estar feia, especialmente na primeira parte. E os primeiros minutos da segunda parte não auguravam nada de melhor… Às duas bolas no poste da primeira parte seguiu-se, na parte inicial da segunda, um golo que não viria a valer, anulado por um fora de jogo bem menos evidente que o do João Moutinho, que deu o golo que valeu… a vitória sobre o Málaga. Sendo em fora de jogo, o golo da equipa alemã não podia valer, porque, como os homens, os foras de jogo não se medem aos palmos. Assinalam-se. Mas nem todos, como se sabe!

Quer isto dizer que o Benfica teve alguma sorte? Sim, teve. Mas seria um crime de lesa futebol que uma equipa que marca dois golos como o do Cardozo, na Alemanha, e o do Ola John, há pouco, fosse eliminada. E – francamente – o Benfica demonstrou ser melhor que o Bayer Leverkussen. Grande parte dos jogadores do Benfica é melhor que os que trazem a marca da aspirina ao peito. E quando a equipa deixou de estar atada ao discurso do seu treinador soltou o seu futebol e mostrou claramente a sua superioridade. E no fim de contas acabou com mais oportunidades de golo que o adversário...

Não bato mais no ceguinho, mas o discurso de Jorge Jesus é simplesmente lamentável. O que é que interessa o que interessa mais? Como é que se pode desvalorizar uma competição e, ao mesmo tempo, injectar ambição - o dínamo das vitórias – nos jogadores? Como é que se pode reclamar de favorito a uma prova de que sempre diz não ser prioritária, que só estorva? Como é que se pode motivar uma equipa para uma competição quando se diz que ela inviabiliza o objectivo principal? O objectivo principal é isso mesmo, o mais importante entre vários, se não seria único!

Dizer que quem primeiro sair das competições europeias é que ganha o campeonato é tão disparatado como estar neste momento a enviar mensagens de motivação para os jogadores do Paços de Ferreira. Para apelar à presença do público no próximo jogo com o Paços seria preciso  dizer que é tão importante como os jogadores? Que vai ser preciso o seu apoio porque a equipa vai passar por dificuldades? Os adeptos conhecem bem as dificuldades por que a equipa passa, não precisam de alertas públicos que motivem os adversários!

Definitivamente: não há ninguém que ensine o básico, os mínimos da comunicação a este homem?

Ai se ele não soubesse só de futebol…

21
Fev13

Enorme

Daniel João Santos

Esta foi, sem duvida, uma noite de um enorme Benfica. Merecida e importante vitória sobre uma boa equipe. Serviu para provar, também, que o Benfica deste ano tem soluções para todas as posições e em grande.

17
Fev13

Que sirva de lição!

Eduardo Louro

 

O Benfica ganhou um daqueles jogos que se complicam, já quando poucos acreditavam que fosse possível: no último minuto, de penalti. Penalti mesmo, Gaitan foi agarrado quando ia rematar para a baliza!

A Académica trouxe, não um, mas dois ou três autocarros, que plantou à frente da sua baliza. Nada de anormal, isso já sucedeu e voltará a acontecer. Sabe-se que equipas não têm as mesmas armas … Anti-jogo é outra coisa, e a Académica não só o praticou como abusou dele. Sempre com a permissividade do árbitro que, no fim, entendeu dar cinco minutos de compensação. Menos do que o tempo que a Académica queimou nas três substituições que fez. A Académica não fez um remate à baliza do Benfica, que teve ainda duas bolas nos ferros.

Isto para dizer que a justiça da vitória do Benfica não pode ser posta em causa. Mas…que fique por lição!

O Benfica jogou francamente mal. Sem velocidade, sem ritmo e com todos os jogadores desinspirados. Não é drama nenhum, porque os jogadores não são máquinas, nem sempre tudo corre como se deseja. O que, mesmo sem que seja dramático - porque não pode haver dramas no futebol, isso está reservado a outras esferas da vida -, não pode repetir-se é a incapacidade para mudar o chip da equipa. Se não há inspiração tem que haver vontade, se não se pode jogar bonito tem que se jogar com eficácia, se não há espaços remata-se de longe. Se não se conseguem jogadas de penetração tem que colocar a bola para área, com cruzamentos sucessivos, uns atrás dos outros. Repare-se que a equipa apenas por uma vez, por Enzo Perez, na primeira parte, fez um remate de fora da área. Entrou o Carlos Martins, dado como especialista na matéria, e nada… Nem um!

Que este jogo sirva de lição!

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