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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

31
Mar13

Tu não estás a ver bem a coisa!

helderrod

"Tu" trata-se de um pronome pessoal que invoca a segunda pessoa do singular. Usamo-lo para indicar uma abordagem menos coloquial e promover a aproximação entre os interlocutores. É assim que o "humilde" Jesus se tem lembrado de comunicar com jornalistas, espectadores e cidadãos em geral. Por conseguinte, falarei assim contigo nas próximas linhas.

Tu que te dizes imparcial na análise do jogo Benfica-Rio Ave não podes afirmar que os números deste jogo retratam aquilo que se passou. Se me perguntares se o SLB mereceu a vitóriam, digo-te que sim. Agora se me vens dizer que arbitragens destas são equitativas, já não posso concordar contigo. Vamos às evidências: nos primeiros minutos, há um fora-de-jogo mal assinalado ao Rio Ave que isolava dois jogadores com o Artur apenas pela frente. Depois o penalty que o quarto árbitro não marcou, porque não quis. Entretanto, vê lá tu, que o Ukra leva amarelo por pretensa simulação. E aí que tu começas a ver os defesas do Rio Ave a serem fulminados por amarelos numa preocupante e incompetente dualidade de critérios. Lembro-me de uma clara obstrução de Melga que impede o ataque do Rio Ave e aí nada. Não vês o árbitro a dar amarelo. Há, de facto uma entrada violenta sobre Sálvio que o árbitro não castiga disciplinarmente. Mas já na segunda parte, Rodrigo faz uma falta grosseira (sem bola) e... nada. Já sei que me vais chamar isto e aquilo, mas aqui o Andrade já começa a ficar cansado de ver tantas equipas a jogar com dez contra o SLB: Braga, Marítimo, Paços de Ferreira, Rio Ave, Beira-Mar, Sporting?, Guimarães e ajuda-me lá que eu sei que há mais.

    Agora, deixo aqui um conselho para o Olhanense e todas as equipas que irão jogar com o SLB. Tens que saber jogar em 4-4-1; 4-3-2; 5-3-1 ou outras disposições tácticas, nem que seja meio a zero!

 

P.S. Parabéns à equipa médica do Benfica pela rápida recuperação do Melga, que sai lesionado do Paraguay e joga em grande nível no nosso Portugal!

30
Mar13

Correr à frente

Eduardo Louro

 

Este jogo, em que o Benfica chegou ao resultado mais volumoso do campeonato e pela primeira vez à chapa seis, foi dois em um. Dois jogos diferentes num só jogo!

O jogo da primeira parte não teve nada a ver com o da segunda.

No futebolês utiliza-se muito a expressão “correr atrás do resultado”. Pois, na primeira parte o Benfica correu à frente do resultado: marcou o segundo golo quando ainda não tinha justificado o primeiro e chegou ao terceiro quando procurava justificar o segundo. Sempre à frente do resultado!

Na segunda parte foi outro jogo, completamente diferente. O quarto golo chegou cedo, como cedo chegou o golo de honra do Rio Ave. Fortuito, mas afinal a fazer o jogo acertar o passo com o resultado. No final, e face às incidências do jogo, o resultado podia ter sido ainda mais desnivelado, com um passo bem a par do do jogo. Não o foi porque o Rodrigo viveu apenas para marcar o golo que lhe anda a fugir e porque Cardozo, no pouco tempo que esteve em jogo, perdoou o que não costuma perdoar.

O árbitro – Rui Costa nunca soube grande coisa do ofício, admira é que, há tantos anos e ano após ano, continue na primeira categoria – fez uma das arbitragens mais estúpidas deste campeonato. Poderá figurar nos compêndios da arbitragem para ilustrar um péssimo trabalho mesmo quando não influencia o resultado!

Mostrou nove cartões amarelos e três vermelhos – O Benfica acabou com 10 e o Rio Ave com 9 – a sugerir, a quem não assistiu, que em vez de um jogo de futebol aconteceu uma batalha campal. Mas aconteceu apenas um jogo de futebol, dos bons. Com uma única atitude violenta, na jogada que lesionou – não se sabe ainda com que gravidade – o Salvio, que nem sequer foi assinalada. Isto mostra a qualidade deste árbitro: distribuiu cartões a torto e a direito mas no único lance violento do jogo nem sequer falta marcou!

Como o Porto também regressou às vitórias – nesta que era uma jornada de regressos: regresso dos jogadores das selecções, regresso do campeonato e regresso do João Moutinho -, num jogo que confirmou a Académica como a equipa mais fraca nesta fase final do campeonato, lá se mantêm os quatro pontos, com o Benfica a correr à frente. E fortíssimo, a querer dizer que não está aí para facilitar!

30
Mar13

Rui Gomes da Silva

joaopaulo74

Confesso que não morro de amores pela forma como ele se exprime em relação ao Sport Lisboa e Benfica - acho que fala demasiado à porto, num registo permanentemente carregado de ironia e de bocas.

E, portanto, não vou fazer a defesa do RGS, até porque, o próprio não necessita de apoio nesta área.

Não é o meu registo e ponto.

Tenho dito e escrito que Jorge Jesus (2012/2013) tem sido brilhante nesta área - o porto precisa de um inimigo como objectivo, tem dificuldade em se motivar apenas pelo prazer de ganhar, gostam de lutar contra o sul, a expressão do Lisboa a arder, etc., etc., ...

Lembro as imagens da festa do título do BENFICA no balneário do porto de Vilas Boas.

Por isso, sair da frente e não dar troco é a melhor estratégia para os combater. Jesus e Vieira, esta época têm sido brilhantes, com os resultados a provarem a acertividade da estratégia.

Percebo, no entanto, que o Sport Lisboa e Benfica precise de um fuzileiro que, no terreno, responda quando é preciso - RGS é esse fuzileiro, um Marine, deixado à sua sorte em terreno inimigo e que tem de se safar...

E RGS veste muito bem esse fato.

Já do lado azul, não me parece que possa haver muitas razões para o atacar, para o citar, para o referir porque, a verdade, é que ele joga no mesmo registo tão típico dos azuis - Manuel Serrão, o agora candidato psd-independente a Gaia e tantos outros...

E ser o MST a falar no RGS torna a coisa ainda mais anedótica.

29
Mar13

Blindar o título ou o paradoxo da verdade

helderrod

"Benfica blinda Oblak." Assim li a notícia há uns dias e devo afirmar que me deixa algum amargo na boca. Apesar de reconhecer que legalmente nada opõe que se possam fazer estas operações em qualquer altura, parece-me oportunista esta manobra. Sendo guarda-redes do Rio Ave, Jan Oblak (20 anos) vê o seu contrato reforçado com validade até junho de 2016, vínculo que deve ser brevemente prolongado, com o consequente aumento salarial. Acontece que o Benfica joga contra o Oblak e o referido guarda-redes joga contra ele também. Não sei qual será a ideia de Nuno Espírito Santo, mas eu não o poria jogar. Chamem-lhe protesto ou não, considero desadequado este xico-espertismo exacerbado.

Paradoxalmente, o SLB cruza-se mais uma vez com uma equipa em dificuldades financeiras. No ano transacto, tratou-se do Leiria que acabara por se deslocar à Luz com um considerável número de jogadores das camadas jovens. Este ano (coincidentemente ou não) lá volta uma equipa a ameaçar não comparecer em casa no jogo contra o SLB. Alheio a este facto, o Benfica vê-se envolvido num episódio que poderá pôr em causa a Verdade Desportiva, até porque este OLHANENSE há não muito tempo subtraiu uns pontitos ao meu FCP. 

Estas questões merecem uma profunda reflexão pelo "timing" em que se verificam. 

Aceitam-se propostas!

29
Mar13

Et Pluribus Unum

joaopaulo74

Eu não diria 7, mas quatro batalhas - ganhar em casa ao Rio Ave, ganhar no Algarve ao Olhanense, receber e vencer o Sporting e o Estoril para visitar o Dínamo da BCI já com o título nas mãos.

Tem que ser este o caminho, mas ainda falta o mais importante: o sistema ainda não entrou em campo como aconteceu o ano passado com a Académica e em Guimarães. E, meus amigos, basta o BENFICA, empatar um jogo para dizer adeus ao título.

Por isso, este vídeo, faz todo o sentido - JUNTOS até ao FIM!

 

27
Mar13

Não há duas sem três!

helderrod

Há tempos falava-se neste mesmo blogue na magia do algarismo 4. Prosseguindo este misticismo de Al-Khwarizmi  permitam-me os leitores que fale do 3.

O três vive bem presente entre nós, designadamente na troika ou na trindade santíssima tantas vezes proclamada por Bento XVI. E não é que agora o Bento, Paulo I da Federação se lembrou também de se referir ao três para materializar a ideia de que João Moutinho reaprendeu a jogar em três dias. Curiosa esta afirmação de um tal de Bento que precisou de três dias para transformar uma jovem promessa exaltada pelos media num dos maiores "flops" no último Europeu. Nélson Oliveira não teve culpa, mas estes doutos do futebol com as costas bem quentinhas não hesitam em puxar da ironia para se baterem com a pessoa que melhor soube representar o nome deste país na Europa e no Mundo. Questiono-me até se tal circunstância de sobrecarga de jogos, seria assim tão tolerável se Moutinho estivesse no Benfica a lutar pelo título.

Mas como não há duas sem três, há que lutar pelo TRI. Depois conversamos....

Vemo-nos por aí!

 

Hélder Rodrigues

26
Mar13

O outro défice

Eduardo Louro

 

turma de Paulo Bento lá regressou às vitórias, depois de cinco jogos sem lhe tomar o gosto. Foi no distante Azerbaijão, em Baku perante a sua bem fraquinha selecção nacional.

A exibição do seleccionado português foi também ela fraquinha, na linha daquilo que se tem vindo a ver. Não atingiu a displicência do último jogo em Israel, mas confirmou, perante uma equipa do mais baixo escalão europeu, que não tem categoria para estar entre os melhores. Como ainda ontem, frente ao Brasil, em Londres, a selecção russa deixara bem claro!

Sem Cristiano Ronaldo, castigado por ter visto o segundo amarelo na passada sexta-feira em Telaviv, e sem Nani, lesionado, que também já falhara o último jogo, Paulo Bento manteve o sistema e apostou na novidade Vieirinha e no regressado Danny para as alas. Com resultados distintos: Vieirinha, pela direita, foi sempre um ala activo e dinâmico, e foi mesmo o melhor jogador da equipa; o Danny não é um ala, e não rende nessa posição, como está mais que demonstrado – a bola fica-lhe sempre para trás, ele não corre com a bola é a bola que corre com ele – e foge sistematicamente para o meio, que é o seu habitat natural. Como, não se percebendo bem porquê, Fábio Coentrão durante grande parte do tempo não subiu, a equipa nacional, como se não bastassem todas as grandes limitações, ficou desasada, sem asa esquerda.

As substituições – Danny por Varela, esse sim, apesar de pouco menos que desastrado, um ala, e Raúl Meireles (mais um jogo nulo) por Hugo Almeida - efectuadas já depois da hora de jogo e quando o adversário jogava com menos um, deram à equipa ala esquerda que não tinha, com o Coentrão finalmente a subir e a criar desequilíbrios, e um jogador de área: o Hugo Almeida – é certo – mas sempre é melhor que nada. Nada, justamente o que é Postiga. Como Meireles e Veloso, que continuou em campo sem que ninguém - nem mesmo ele - soubesse muito bem para quê.

Claro que, ganhar, especialmente quando já ninguém se lembrava muito bem do que isso era, é bom. Foi por dois, com um mínimo de competência teria sido por quatro ou cinco, mas é uma vitória que não esconde nada. Está tudo bem à vista!

Conseguindo, primeiro segurar e depois melhorar o segundo lugar – este ainda é o pior de todos os segundos - é a vez de começar a olhar para o que se passa nessa segunda posição de cada grupo. E então encontramos motivos suficientes para nos assustarmos com outro défice: o de categoria na equipa de Paulo Bento!

Se um nos empurra para fora do euro este pode barrar-nos a entrada do mundial. Está difícil, isto de vistos para o Brasil...

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