E se fosse possível não estragar?
Como é bonita! Mas, assim, limpinha, sem mais nada.... é ainda mais bonita. Sagrada. Manto sagrado!
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Como é bonita! Mas, assim, limpinha, sem mais nada.... é ainda mais bonita. Sagrada. Manto sagrado!
O "Pathos" do Gaspar é hilariante. A inoportunidade da convergência benfiquista da coisa só se encerra na não menos brilhante abordagem do Vieira ao exaltar a época transacta como a possibilidade de terem podido sonhar. Tal tragédia já não acontecia há mais de duas décadas. Esperando pela "catharsis" desta grei nobre, aguardo por aquilo que eu FARIA pelo meu FCP. É que o nosso "Ananké" é mesmo GANHAR.
Hélder Rodrigues
Há uma equipa em que o treinador acaba contrato. O Presidente nada diz, e só o empresário do Mister falou.
Há outra equipa em que o treinador acaba contrato. O Presidente falou e nada mais aconteceu.
Num caso a Comunicação social fala, escreve, comenta, especula.
No outro, nada.
Depois, ainda se queixam de serem uns coitadinhos e tal, muito mal tratados pela imprensa...
Tive pena, confesso, de ver Jesus subir a Via Dolorosa em direcção à tribuna do Jamor. Cuspido e insultado pela turba furiosa, desapontada, traído pelo apóstolo Cardozo e imaginando o seu lugar ser preterido em favor de um Barrabás qualquer, foi crucificado. Não sei se a sua ressurreição e o consequente regresso das vitórias será uma realidade, mas o Jorge nunca poderia proclamar-se o messias da religião encarnada sendo sportinguista, nem tampouco devia simpatizar com o Diabo depois de este o tentar mudar de clube por várias vezes.
Pelo RAP, via Aventar:
Até este?
O Mónaco pagou o mesmo por James e por Falcao: 45 milhões de euros!
Está tudo explicado, ninguém tem dúvidas que o valor de mercado do mais cobiçado ponta de lança do futebol mundial é o mesmo do de um aprendiz de mergulhador.
Contas certas, à moda do Porto: James 45, Falcao 45 … João Moutinho 25!
AH! O Josué é só mais uma cerejinha…
Jorge Jesus irá ocupar por estes dias o centro do debate destas coisas da bola.
Parece-me que o povo benfiquista é hoje, ao contrário de há dois dias atrás, maioritariamente pela saída do treinador. Não sei se o mesmo se passará na opinião publica(da) benfiquista, onde muita gente continua fiel a Jesus.
Não é esse o meu caso, como já manifestei. E não vou, nem repetir argumentos que já utilizei, nem aduzir muitos outros que ainda não apresentei. Vou antes deter-me sobre os argumentos que poderão pesar na sua continuidade.
Diz-se que o Benfica nunca facturou como com Jesus. Que nunca jogou um futebol tão atractivo. Que atingiu um patamar, nacional e internacionalmente, donde há muito estava afastado. Que valoriza jogadores como nunca se viu na Luz.
Tudo isso são verdades. Que não sendo escamoteáveis, cabem – quase todas - na grande questão das atribuições do treinador e da estrutura do negócio do futebol. Se tudo se deve a Jesus. Se o Benfica nada fez por isso, se Luís Filipe Vieira não só pactuou com o afastamento de Rui Costa, como assinou por baixo a entrega de toda a estratégia e de toda a operação do negócio a Jorge Jesus.
Pelo que é possível perceber, fica a ideia de que assim foi. Que LFV entregou tudo nas mãos do treinador que, saindo, tudo levará. Porque não se percebe - pela comunicação, verdadeiramente desastrada, pela (falta de) interacção com a equipa B, pela gestão de jogadores, com evidente tratamento diferenciado entre os contratados pelo treinador e os outros, que já estavam, de formação ou não - uma estrutura homogénea e coesa a funcionar em perfeita harmonia.
Só que Jorge Jesus partiu a corda da confiança que o ligava aos adeptos e, bem pior, a que o ligava ao balneário. A confiança dos adeptos poderia até ser recuperável, sabe-se como é curta a distância de besta a bestial: bastaria iniciar bem a próxima época. Mas, sem a confiança do balneário, perdido como é claro que está o balneário, isso é uma utopia…
Jesus não tem condições de ficar na Luz, como – creio – toda a gente percebe. Só que isso – é esse o drama - lança-o para os braços de Pinto da Costa, que esperou meticulosamente por este momento. Um momento de supremo de gozo! De tanto gozo que acabará por lhe turvar a racionalidade e a clarividência…
Que Jesus continue no Benfica, sem quaisquer condições de êxito, mas apenas para evitar isto, é que não faz sentido!
Estive a ler o que escrevi ontem e não vejo razão para pensar diferente.
Para analisar o trabalho de Jesus, podemos ver a folha, a árvore e a floresta:
- ao olhar para a folha, diria que estamos perante uma folha caduca, em queda, sem vida. Foi assim o jogo de ontem;
- sentir o pulsar da árvore, permite perceber uma realidade muito diferente - este ano o BENFICA fez mais jogos do que o ano passado, perdeu menos, marcou mais golos. Em 56 jogos, tivemos apenas 6 derrotas, duas delas com o Barcelona e com o Chelsea. Esta época, é uma grande árvore, com um tronco forte, ramos fantásticos, que, é verdade, deixou cair algumas folhas, mas não deixa de ser uma boa árvores;
- olhar para a floresta permite ver algumas árvores, vivas, com bom aspecto, aqui à nossa frente. Não são as árvores que queremos e gostamos de ter na nossa floresta, mas são claramente melhores do que aquelas 20 ali atrás. Lembro que o nosso adversário ganhou 20 títulos em 30 e Jesus não está há 30 anos no Benfica. Está há 4 e perdeu 3, mas mesmo assim não deixo de olhar para a floresta e ver como as árvores de Jesus são melhores que as anteriores.
Por mim, Jesus assina.
Se partir - admito que o Presidente e Jesus se deixem levar pelas emoções - a vida continua e haverá certamente muito boa gente para o substituir.
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