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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

05
Jun13

Tão amigos que eles eram...

Eduardo Louro

Nem sequer se pode dizer que seja uma grande surpresa. Já se percebia que este Sporting não amouchava tanto como os anteriores, pós Dias da Cunha. Parecia que Pinto da Costa queria experimentar a corda, ir puxando até ver onde partia. Partiu onde menos fazia sentido partir, e o Sporting cortou relações com o FC Porto!

Agora já se sabe: Bruma e Rui Patrício... Lá terá que ser, seja lá como for!

05
Jun13

Na INvictaDECISÃO

helderrod

Chovem nomes, caem palpites e fazem-se apostas. A aparente saída de Vitor Pereira pressupõe a especulação do novo timoneiro do Dragão. Ao Vitor Pereira, um profundo agradecimento. Soube crescer a pulso, com muita humildade e com muitas vitórias. À sua consistência persistente devemos talvez este saboroso título. Na Champions (a de este ano), o FCP foi uma das melhores equipas na fase de grupos onde também se incluíram as portentosas exibições contra o Málaga e PSG. Não lhe podemos atribuir responsabilidades pelo facto de Moutinho se encontrar lesionado em Málaga ou mesmo de um James em subrendimento após a sua lesão.

Será então uma saída à bicampeão que legitima a este novo grande treinador gerado no Dragão a certeza de muitos sucessos. Merece indubitavelmente um grande futuro por essa Europa (quiçá em Liverpool).

Brasileiros à parte, parece-me que no seio do Dragão reserva-se a presença de mais um treinador português. Seja ele qual for, estará já a trabalhar com um propósito. Aquele que nos fará vencer com ou sem Faria, com ou sem Fonsecas, mas com a certeza da Vitória de um dos Ruis...

 

Aguardaremos com a serenidade possível!

 

Hélder Rodrigues

03
Jun13

O grande desafio

Eduardo Louro

Chegou ao fim a rábula da renovação de Jorge Jesus. Luís Filipe Vieira, ao que parece contra tudo e contra quase todos, decidiu manter-se fiel à palavra dada – não posso admitir que se tenha sido pelo medo do que poderia acontecer se ele fosse para o Porto – e assinar novo contrato de dois anos com o treinador que, para uns não ganhou praticamente nada e, para outros, fez o que há décadas nenhum outro fazia no Benfica.

Não chegou ainda ao fim a que, com idêntico texto mas intérpretes diferentes, continua em cena no Porto. A deixar perceber que se tratou de um daqueles jogos se prolongam, prolongam e teimam em não acabar antes que seja dado o apito final no outro, de cujo resultado está dependente, mas, acima de tudo, a confirmar que Pinto da Costa até pode continuar com grande jogo de cintura, com grande capacidade de manobra na intriga e no faits divers, mas os anos não perdoam e já não é tipo para grandes feitos. Ainda cobriu - pondo-lhe em cima mais meio milhão (e um prémio pela champions, mas isso era conversa de embalar) - os quatro milhões de euros anuais que passam do contrato anterior para este que agora liga Jesus ao Benfica por mais dois anos. Mas acabou por desistir, continuando a deixar Vítor Pereira ligado à máquina.

Sou dos que achavam que não havia condições para Jesus se manter no Benfica. Por todas as razões que por aqui apresentei, e por mais outras tantas que não quis sequer chegar a apresentar. O desenrolar da rábula não melhorou nada, antes pelo contrário!

Mas, nestas como noutras coisas, quando não há condições têm que se criar. É o que agora terá de acontecer: Luís Filipe Vieira terá que criar as condições que não há, certamente um dos maiores de todos os desafios que já teve pela frente!

Não vai ser fácil mas, pela minha parte, vou acreditar que o consiga fazer. Começando por resolver de vez o problema do lateral esquerdo. E, já agora, também do direito. E por encontrar um substituto à altura para Garay. E outro para Gaitan. Que certamente vão partir. E por descalçar a bota do Cardozo, salvo seja. E a do Rúben Amorim. E por não deixar morrer o Nelson Oliveira, e retirar o Rodrigo de coma… E por evitar que, pese embora tanto sérvio, aquele balneário se não balcanize de vez…

Talvez Rui Costa possa dar um jeito. Parece que finalmente alguém se está a lembrar disso! 

02
Jun13

Um desejo que não se cumpre

Eduardo Louro

Desejaria que o que se passou no final de um jogo de juvenis – miúdos de 16 anos - disputado no Olival, entre o Porto e o Benfica, e que decidiu o título nacional a favor do Benfica, se transformasse na gota de água que fizesse transbordar este copo cheio de estupidez em que se transformou a rivalidade entre os dois clubes. Mas não creio que o seja!

Há poucas semanas assisti, no Seixal, a um Benfica - Porto, em juniores, que na altura não decidiu o título a favor do Benfica – deu também empate – mas que o deixou ao alcance do Benfica, que o confirmaria na jornada seguinte. E no final assisti a cenas não muito diferentes destas de hoje, iniciadas pelos jogadores do Porto.

Não quero dizer – nunca o faria – que nas contas deste rosário as culpas sejam só de um lado. Também não quero dizer que haja o que quer que seja que justifique cenas destas, em qualquer escalão, e muito menos em juvenis e juniores. Mas tenho que dizer que situações destas são alimentadas e potenciadas todos os dias em todo o espaço mediático, como todos bem sabemos. Nos programas das televisões, onde a todo o custo se procura tudo o que possa acicatar ânimos. Nas televisões, nas rádios, nos jornais, na blogosfera… procura-se sangue. Sempre!

Mas a forma como se celebram as vitórias, em que festejar já não é suficiente, é preciso humilhar o derrotado e exaltar a superioridade do vitorioso, também é responsável por estes lamentáveis acontecimentos.

Tenho por diversas ocasiões salientado a cultura ganhadora que está instalada no Porto. É um inquestionável ponto forte do Porto, como o será em qualquer organização. É fruto de uma história recente de vitórias, mas também de uma mentalidade bem incutida e bem trabalhada na estrutura do clube. Mas uma coisa é construir uma mentalidade ganhadora, trabalhar a ambição dos jogadores e da equipa. Outra é associá-la sempre à velha figura do inimigo externo, é extravasar o ambiente de sã competição e ter necessidade de o converter em ambiente de guerra. De uma guerra permanente, sem quartel e sem tréguas!

Veja-se como se apresentam agora os jogadores recrutados pelo Porto. Viu-se ainda nesta semana que não basta contratar novos jogadores, têm que ter sido roubados ao inimigo. Que, aos jogadores, já não só se lhes exige que se declarem portistas desde pequeninos: têm ainda de se declarar assumidos inimigos do inimigo. Também desde pequeninos!

É preciso perceber que isto, em caso de insucesso, é um terrível detonador de uma violenta explosão de frustração. Os mais velhos vão ganhando, o que importa é que vão sucessivamente ganhando. Os mais novos não. Perdem mais vezes. E até perdem mais vezes para outros que não o inimigo visceral. E quando perdem com o inimigo não conseguem evitar a frustração. Não conseguem evitar a explosão violenta dessa frustração, não conseguem ver a derrota se não como um castigo, uma punição. Sentem-se soldados vencidos, até indignos de pertencerem àquele exército!

Por isso o meu desejo não passará disso mesmo, e teremos mais situações destas para lamentar.

 

02
Jun13

Campeão Europeu

Eduardo Louro

 

Preciamente uma semana depois de um grande choque, uma grande alegria: o Benfica sagrou-se hoje, pela primeira vez, campeão europeu de hóquei em patins. Em pleno Dragão, contra o Porto, numa inédita final portuguesa. 

Ganhou por 6-5, com o golo de ouro, depois de 5-5 no tempo regulamentar. Um golo de Diogo Rafael, ainda na primeira parte do prolongamento.

Ontem, no arranque da final four, o Benfica eliminara o Barcelona, altura em que adeptos portistas desencadearam alguns incidentes que obrigaram as poucas dezenas de adeptos benfiquistas a abandonar as bancadas. Por isso, alegando falta de condições de segurança, e porque  reclamava mais bilhetes que os que lhe foram distribuídos para afinal, o Benfica ameaçou não disputar o jogo. 

Ainda bem que a ameaça não passou disso mesmo! 

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