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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

31
Ago13

Dérbi... sem milagres

Eduardo Louro

 

Lutaram muito mas só deu empate em Alvalade

 

Não correu bem, e lá ficaram mais dois pontos. Já são cinco, em apenas três jornadas…

O Benfica não entrou bem no jogo, e sabia-se que o Sporting, pela embalagem que trazia e pela fé que por lá se instalou, iria apostar tudo na alvorada do jogo. Sofreu o golo muito cedo, e ainda por cima precedido de fora de jogo. Depois, a trave, a impedir o golo de Rodrigo e …três lesões, a obrigarem a esgotar as substituições muito cedo, não é o que de melhor se possa desejar. Mesmo que no reverso uma tenha trazido Markovic, e outra Cardozo. Depois ainda veio a segunda parte, com o Benfica quase sempre por cima, mas … bem que o Rui Patrício já podia ter ido embora… A obra prima de um génio que deu o empate e o penalti – Cardozo agarrado (tipo gravata) na área - que o árbitro não quis assinalar.

Ah… E Cardozo… Pois, não há milagres todos os dias!

Já agora: alguém me sabe dizer por que é que o Markovic não é titular? 

31
Ago13

Aura de Orgasmo Verde

joshua

Aposto dez tampas de cerveja em como o Sporting Clube de Portugal vai bater o Sport Lisboa e Benfica. Sente-se no ar o aroma a goleada. Ganhar por dois ao Sport Lisboa e Benfica já o seria. Jardim conhece Jesus. Conhecer Jesus representa mais de meia táctica e três quartos de estratégia. A garotada verde sabe que terá pela frente uma equipa temente de si mesma e fragilizada. A casa sportinguista está a ser varrida, arrumada e arejada, ao contrário da sport-lisboa-e-benfiquista, a gastar balúrdios como se não houvesse amanhã, e cujo presidente é um confesso ignorante da bola. Isto está um dia perfeito para um orgasmo verde. Ou um espasmo.

29
Ago13

Sorteio da Champions

Eduardo Louro

O Benfica não foi muito feliz no sorteio da Champions que se irá decidir na Luz, no próximo mês de Maio . Saiu-lhe logo a fava do pote 2 o milionário PSG. Dos potes 2 e 3, não lhe saindo o piorzinho que por lá havia, andou por lá perto: calharam-lhe em sorte os gregos do Olimpiakos e os belgas do Anderlecht.

O Benfica, que como o Porto integrava o pote 1 – o dos mais fortes, com apenas quatro países representados (Inglaterra, com Manchester United, Chelsea e Arsenal, Espanha, com Real e Barcelona, Alemanha, apenas com o Bayern ) Portugal tinha dois representantes – é o cabeça de série do grupo C, tendo como adversários os referidos Paris Saint Germain, Olimpiakos e Anderlecht.

O Porto teve um pouco mais de sorte, emparceirando no grupo G com o Atlético de Madrid, o Zénite e o Áustria.

Curioso é o grupo H, que sendo bastante acessível para Barcelona e Milan é, ao juntar-lhes o Ajax e o Celtic, o único constituído exclusivamente por campeões europeus.

Tudo isto se passou no Mónaco, no Fórum Grimaldi - com muitos portugueses na ribalta, desde logo o Pedro Pinto, que conduziu o espectáculo, mas também Luís Figo, presença activa em todo o sorteio, e ainda Paulo Sousa - onde também foi anunciado o melhor jogador da Europa da época passada: Ribery, como já se sabia. E como Cristiano Ronaldo, melhor informado que ninguém, também sabia. Por isso imitou Mourinho - nesta altura do campeonato não deixa de ser estranho - e não pôs lá os pés!

28
Ago13

Provar do próprio veneno

Eduardo Louro

O feitiço virou-se contra o feiticeiro.

Quem com ferros mata, com ferros morre.

Provar do próprio veneno.

Qualquer destas expressões se poderia aplicar ao que sucedeu ao Bruno Alves em Londres, no Emirates, no jogo em que o Arsenal arrumou com a sua equipa, e de Raul Meireles, da Champions.

Qualquer uma serve para dizer que o Bruno Alves, sempre agressor, foi finalmente vítima. O francês Giroud, o avançado do Arsenal, fez-lhe exactamente aquilo em que ele é useiro e vezeiro a fazer aos outros. E para ser tão exactamente o mesmo, o árbitro nem falta assinalou: o francês saiu porque Wenger entendeu penalizar, ele próprio, o seu jogador. Bom, a ideia também poderá ter sido a de o poupar à resposta…

Mas, claro, não é isto que nos devolve o Rodrigo ...

25
Ago13

Emoções fortes

Eduardo Louro

O jogo de hoje na Luz iria sempre ser histórico. Pela primeira vez um clube assumia a responsabilidade de transmitir um jogo do campeonato nacional pela sua própria televisão. Era a primeira transmissão da Benfica TV de um jogo do campeonato nacional, cortando definitivamente com o eterno monopólio de Joaquim Oliveira. E, começando por aí, cumpre elogiar, elogiada que há muito está a decisão, a transmissão, um trabalho de grande qualidade e profissionalismo. E de grande independência, com o profissionalismo a que o Hélder Conduto já nos habituou, a pedir meças à concorrência. De tal forma que nem uma arbitragem de fraquíssima qualidade de um dos mais incompetentes árbitros nacionais, que prejudicou grandemente o Benfica, mereceu qualquer reparo…

Mas será certamente histórico por outras razões. Não tanto pela forma épica como o resultado foi invertido, com dois golos em dois dos quatro minutos de compensação, mas pelo que essa reviravolta poderá significar. E pelas manifestações que provocou!

Não adianta sequer falar muito do jogo que, na realidade, não surpreendeu muito. O Gil jogou como se esperava que fizesse, mesmo que não tivesse enveredado por uma estratégia ultra-defensiva e mesmo que nem tivesse tido necessidade de, à sua escala e nesse modelo, jogar bem. Também o Benfica não conseguiu superar as expectativas, bem baixas por esta altura.

A pedaços – pequenos – o Benfica jogou com alguma qualidade, o suficiente para criar muitas oportunidades de golo que especialmente Lima e Rodrigo iam desperdiçando. Mas nem foi constante nem nunca chegou a ser brilhante!

Não é pois pela exibição que se poderá esperar que hoje tenha sido o dia D, de mudança. É pela mensagem de união que saiu de dentro da equipa, é pela nota que a equipa quis dar de estar com o treinador, e é ainda pela inédita atitude de Jesus com Maxi Pereira. Corresponda tudo isto à realidade ou não passe tudo isto de uma grande encenação!

Tenho algumas dúvidas que os jogadores estejam assim tanto com o treinador. Tenho as mesmas dúvidas que Jorge Jesus se comporte agora com todos os jogadores como se comportou hoje com Maxi Pereira. Não sou um crente destas coisas, mas também não é isso agora o que mais conta. O que conta é que todos, jogadores e treinador, tenham tomado consciência que a coisa não está para braços de ferro, que não há nada para forçar, que, se são estes jogadores e este treinador a ir até ao fim, têm todos que se comportar dentro dos padrões de respeito que a grandeza do Benfica exige.

E não há dúvida nenhuma que, mesmo que não morram de amores uns pelos outros, o sentimento que hoje todos manifestaram é um forte contributo para o espírito de equipa indispensável ao sucesso. Que o carinho e apoio que os colegas dispensaram ao Maxi, seguindo o mote dado pelo treinador - um indicador que contrasta com o que se viu no passado com Ola John, Carlos Martins ou Enzo Perez – revela grande solidariedade e um espírito de balneário que se dava por perdido.

Claro que é especulativo dizer que isto se deve ao facto Luís Filipe Vieira ter dado à costa. Mas não há grandes dúvidas que, sendo o presidente o responsável pela inaceitável continuidade de Jesus, era mais inaceitável ainda que agora se escondesse, que não deixasse claro que o treinador não ficaria abandonado e cada vez mais fragilizado. É verdade que não deixou nada disso assim tão claro, como se percebeu ao voltar a agitar o fantasma de Fernando Santos, mas basta dizer qualquer coisa… E aparecer, mesmo que tarde e a más horas!

Mesmo que não queira perceber que são benfiquistas que sofrem aqueles que hoje estão descontentes com a sua gestão. São benfiquistas dos 83% que o elegeram, dos que enchem o estádio, dos que pagam as quotas e dos que deitaram fora o comando…

25
Ago13

A força ou o desepero?

Daniel João Santos

O Benfica venceu por dois a um o Gil Vicente. Os dois golos do Benfica foram marcados já depois dos noventa minutos. Jesus defendeu que esta volta no marcador e vitória, foi da união dos jogadores. Fiquei com a sensação que foi mais que uma vitoria, foi sim um alivio para Jorge Jesus, que, ali do banco, já via a porta da saida a abrir.

22
Ago13

Respeito. Ao menos isso...

Eduardo Louro

Esta é uma notícia verdadeiramente fantástica. Nenhuma outra diria tanto sobre o estado a que chegou o Benfica!

É simples: se foi o Benfica a escolher Pedro Proença, fica tudo dito sobre a organização da SAD; se foi o Conselho de Arbitragem, fica tudo dito sobre o respeito que o Benfica lhe merece.

E é sempre assim: não merece respeito quem não se sabe dar a ele. Ao respeito, o princípio e o fim de todas as coisas…

19
Ago13

O costume

Eduardo Louro

O Benfica começou o campeonato como de costume. Como de costume, não ganhou!

Se é costume, é normal, dir-se-á. E o que é normal é isso mesmo, normal. Nada de anormal, pois, nesta derrota na Madeira – onde não era normal perder. Afinal já há aqui qualquer coisa de anormal…

O problema é que, toda a gente sabia, o Benfica que Luís Filipe Vieira quis que continuasse a ser o de Jesus, estava proibido de começar mal este campeonato. A equipa, e principalmente o seu treinador, depois do desastre do final da época passada, não tinha margem de erro. Esse era, de resto, um dos principais riscos da insensata decisão de renovar com Jorge Jesus!

Os níveis de confiança da equipa saíram da época passada no ground zero. Percebeu-se que as férias não tinham permitido aos jogadores fazer o luto. Mais, que a equipa, graças á continuidade de Jesus, e concomitantemente à abstrusa gestão do caso Cardozo, não tinha fechado a época anterior. Que a pré-época foi simplesmente a sua continuação, sem sequer um intervalo!

Sendo o costume, esta derrota inaugural do Benfica nunca não poderá ser aceite com normalidade. Esta é uma derrota que confirma a lei de Murphy, que há tempo aqui ando a invocar.

Este é o ano decisivo para Luís Filipe Vieira. É o campeonato que o Benfica não pode perder, porque será o tetra do Porto e a porta aberta para o segundo penta. Mas, acima de tudo, porque, agora, com esta estratégia televisiva – que sempre apoiei e apoio - tem todos os ovos no mesmo cesto. Os resultados – e as exibições, e a mobilização dos benfiquistas – já não ditam apenas o sucesso e o insucesso desportivo, passam também a ditar grande parte do sucesso e do insucesso da estratégia da Benfica TV, agora crítica na conta de exploração.

Por isso menos se percebe ainda a aposta na continuidade de Jesus. Mas menos ainda se entende o desaparecimento do presidente. Que não aparece a dar a cara pelos negócios esquisitos – chamemos-lhe assim, quando falamos de Roberto e Pizzi, e mesmo de Fariña - e que não apareceu para resolver a tempo a situação de Cardozo. Por isso não se percebe que, tendo o Benfica que vender como se sabe que tem, o campeonato se tenha iniciado sem uma única venda efectuada. Com a mesma equipa da época passada, sabendo que, dentro de duas semanas, quando os ponteiros do relógio de aproximarem da meia-noite do último dia de Agosto, três ou quatro desses jogadores irão ter de sair, então pelo preço da uva mijona. Ou talvez não, como já viu pelo Roberto!

Por isso se não percebe a “ruicostização” de José Eduardo Moniz, a deixar perceber que LFV entendeu que seria muito mais útil como golpe no coração da oposição do que como mais-valia de gestão, em particular na estratégia para a Benfica TV (prometo voltar ao tema).

Mas não foi só a derrota do Benfica que foi o costume na abertura deste campeonato que não pode perder. E que o Porto, em sentido contrário, também não!

Como de costume, o Porto vendeu bem e na altura certa, dando até para segurar o Jakson. E, ao que parece, não se enganou nas compras. Trocou de treinador, mostrando que ali é acessório o que no Benfica é fundamental. E, porque é de manhã que se começa o dia, mostrou, como de costume, quem manda. Quem põe e dispõe de tudo o que, acessório, pormenor ou detalhe, é decisivo no desequilíbrio dos pratos da balança.

Pinto da Costa - que está sempre presente, como ainda ontem, em Setúbal, muita gente se lembrou logo que os factos lhe avivaram a memória – sabe que, neste arranque de época, como no de há três anos (quando o imperativo era impedir o bi do Benfica), é preciso que as coisas comecem logo a correr mal. E muito bem ao Porto!

As nomeações do super dragão Jorge Sousa para os Barreiros e de Capela – triturado pela máquina portista depois do derbi da Luz, era, em razão do poder, a carta segura - para o Bonfim, aí estavam para mostrar urbi et orbi que, como de costume, não brincam em serviço. E, claro, cada um fez o melhor que pôde. E Capela pôde muito… Fartou-se de poder!

Luís Filipe Vieira, esse, tem mais que fazer… Mesmo que afogado num mar de cumplicidades!

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