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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

29
Nov13

O Pescoço no Cepo

joshua

Paulo Fonseca não tem dado provas de uma liderança forte, convicta, nem grande capacidade de escolha do melhor onze à cabeça para cada um dos jogos. É mais um reactivo que um estratego. A equipa que alinha inicialmente adormece inicialmente: a primeira parte contra o Áustria foi um recital pantanoso e pastoso de anti-futebol. Um adepto cansa-se ao ver as inconsequências finalizadoras de Licá, as perdas de bola frequentes, e a desorientação de Josué, quando desposicionado do seu lugar natural.

 

Sinto, por isso, que o meu FC Porto ainda não saiu das experiências e saiu ainda menos da pré-época. Culpas? Paulo Fonseca. O potencial humano e profissional do Paulo não deu o click por estar no FC Porto: um click de loucura, um click de ruptura, um click de coragem. Enquanto se mantiver na liderança da Liga e com hipóteses nas Taças, menos mal, mais lenço branco, menos lenço branco.

 

Mas a massa adepta aguarda por qualidade e ousadia: mais Quintero, mais Kelvin, mais desequilíbrios e magia. Menos fífias e problemas identitários na defesa. As nossas defesas, historicamente, são blocos inamovíveis e com uma regularidade e uma virgindade formidáveis. Nem isso temos conservado.

 

Paulo, o teu pescoço está no cepo da nossa impaciência. A qualificação para os oitavos na Liga dos Campeões teria necessitado um golpe de asa que não tiveste. Ganhar ao Nacional teria sido uma questão de menos palavras e mais capacidade de surpreender cedo o adversário. Em vez disso, mais um jogo com o coração nas mãos. A imaturidade e nervosismo da equipa na gestão dos jogos é um problema emanado por ti.

 

Habitua-te a ser ganhador. Ganharás. Convicção, sobretudo.

28
Nov13

Desempenho frustrante

Eduardo Louro

 

Provavelmente o Benfica está afastado da Champions e a caminho da pouco prestigiada, mas nem por isso menos desgastante, Liga Europa. São reduzidíssimas as probabilidades de ser de outra forma: não há milagres, que era o que se pediria para que um resultado positivo na Luz frente ao PSG convergisse com um resultado negativo dos gregos do Olympiakos, em Atenas, frente ao Anderlecht, a mais fraca equipa do grupo, onde irreversivelmente ocupa o último lugar da classificação.

É lamentável que assim seja, porque o Benfica tem muito mais qualidade que a equipa grega e tinha a obrigação e a responsabilidade de se classificar num dos dois primeiros lugares do grupo que, como cabeça de série, encabeçava. Mas também porque, afinal, esta sorte acabou por ser ditada no melhor jogo que fez, não só na competição, mas em toda a época. Não fora essa derrota de Atenas – com tanto de injusta quanto de injustificável – e o apuramento estaria hoje garantido.

Mesmo assim, o melhor desempenho de uma equipa portuguesa na presente edição da Champions!

26
Nov13

Parabéns aos vencedores da Liga dos Campeões do Assobio e do "bota abaixismo"!!!!!!

helderrod

No decorrer desta semana afirmei numa discussão entre portistas que jamais assobiarei alguém de Dragão ao peito. Talvez por um amor excessivo ao clube ou quiçá por respeito àqueles que souberam esperar muitos anos para saborear a vitória azul e branca, sem nunca deixar de apoiar a equipa.

Penso que o clima gerado pela cultura do assobio é música para os ouvidos daqueles que tanto gostam de subvalorizar a grandeza do nosso FCP. Recordo o êxtase de Rui Santos que sonha com a crise do FC Porto e de tantos outros jornais...Os assobios, na minha opinião, são transmissores de ansiedade. Veja-se o Fernando desta noite (irreconhecível), muito precipitado e impreciso no passe. E depois os lenços brancos. Lenços brancos? No Dragão? Mas por alma de quem? 

Nada é impossível e a esperança da vitória em Madrid ainda subsiste, até porque o Áustria parece ter equipa para travar o Zenit na última jornada. Será a nossa final da Liga dos Campeões e teremos 92 minutos para acreditar, para demonstrarmos que somos grandes demais para andar com estas pantominices de lencinhos e dos assobios da treta.

Os golos esperam-nos em Madrid e no final conversamos.

 

 

Força, Porto!!!!!

 

Hélder Rodrigues

26
Nov13

Não Foi o Azar

joshua

Foi uma equipa inicial perra e sem chama. Foi o frio, foi o sono, a desinspiração de alguns jogadores, Licá? Josué?, foi a tardia entrada de Varela e de Quintero. Foi o acordar tarde de mais. Foi uma vontade feroz e coronária de ganhar com a atrapalhação do último passe e a definição indefinida de cada jogada, apesar a filigrana do passe curto sob a adrenalina do resultado vexatório.

 

Os austríacos nem perceberam metade do que ali se passou e lhes conveio vindo do céu.

 

Olá, Liga Europa! Adeus, Liga dos Campeões. 

25
Nov13

Gelo Austríaco no Dragão

joshua

Amanhã ainda estará frio. Por falar em frio, esta edição da Liga dos Campeões já tem um saldo a roçar a decepção, independentemente do resultado do embate com o Áustria de Viena: o futebol demolidor e categórico ainda não nos bafejou, mas ainda podemos ganhar este jogo e aguardar por que o Zenit perca com o Atlético. Habituámo-nos a não depender de terceiros. Oxalá não percamos o hábito.

25
Nov13

Alguém Brilha no Relvado?

joshua

Quando Moutinho ainda era nosso, brilhava quase sempre. Brilhar, para ele, era e é ser regular e eficaz como um relógio. Estar em todo o lado. Dar tudo por tudo. E hoje? Quem, no nosso plantel, brilha de modo igualmente pendular, previsível, pulmunar?! Quem pontua e dá solidez ao nosso meio-campo? Quem blinda a defesa? Quem rasga as alas e desbarata as energias dos laterais?! Ninguém. Ninguém convincente e regular.

 

Não haverá uma estrela pronta a saltar do banco para comer a relva e semear magia? Alguém acima da mediania?! Penso em Kelvin e em Quintero. Penso, mas vejo pouco, poucos minutos ou nenhuns.

 

Alguém hoje brilha a grande altura no relvado do Dragão, edição 2013-2014?! Não. Infelizmente, não. 

25
Nov13

Besta Negra o Caralho!

joshua

Ó Paulo Fonseca, tu, pá, és claramente um tipo fixe. Olha-se para ti e percebe-se que não sabes ser mau e que, mais dia menos dia, conquistas o balneário para a tua aura de simpatia persuasiva. O teu halo de empatia com os jogadores, um a um, olhos nos olhos, soma e segue. Não é isso que está em casua.

 

Mas é preciso que te prepares melhor, na hora de falar ao grande auditório draconiano e ao desinteressante microauditório de cada adversário. Essas conferências de imprensa têm sido muito moles e cheias de abébias. A conferência de imprensa de um Mister no Dragão tem de passar amibição, assertiva vontade de vencer, e não análise histórica, estatísticas ou considerações filosóficas sobre o adversário. Um Mister, no Dragão, fala para lançar o terror nas hostes adversárias e para inocular o vírus da incerteza e da insegurança nelas.

 

Outra coisa: nas tais conferências de imprensa ante-jogos, sê lacónico em vez de prolixo. Diz pouco. Responde pouco. Sorri pouco. Às vezes este adepto tem sono ao ouvir-te e sente demasiada fragilidade e desconhecimento ao ouvir-te. Já temos o Jesus a falar de mais. Fala de menos, ó Paulo Fonseca. Ir agora dar força ao Nacional com o elogio motivador implícito da «Besta Negra», foda-se, isso é que não. 

 

Custa-me admitir isto, mas Leonardo Jardim é o único treinador com um discurso inteligente, bindado, capaz de federar e entrincheirar jogadores e adeptos numa dinâmica de vitória, o que, muito provavelmente, sentenciará este ano esta Liga. Paulo Fonseca terá de crescer no Verbo ou o prognóstico competitivo do meu FC Porto será muito reservado. Infelizmente.

24
Nov13

Neste país não há vergonha!

Eduardo Louro

 

 

Confesso que depois das escutas do apito dourado, que reduziram a criatura que escrevia em jornais, e se dizia por isso jornalista, a mero escroque, não mais ouvi falar do personagem. Pensava eu que alguma vergonha e o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas o teriam mandado para outras paragens e dedicar-se a outras lides!

Mas não, ontem reapareceu na RTP Informação. Isso: na estação pública que todos pagamos, como comentador de futebol em mais um dos inúmeros programas que o canal dedica à discussão enviesada das coisas da bola.

António Tavares Teles está de volta, pela mão da RTP e dos mesmos do costume. Reabilitado, como se nunca nada tivesse acontecido. E isso quer dizer muita coisa... E não apenas que neste país não há vergonha!

24
Nov13

Estatística e consistência é como o toucinho e a velocidade...

helderrod

Toucinho e velocidade: duas palavras celebrizadas por Manuel Machado que exprimem o facto de algo ser incomparável. E, aproveitando o facto do treinador em causa ter conseguido a proeza de aquistar pontos ao FC Porto no seu reduto, devo reiterar essa associação.

De facto, a estatística é um facto concreto que não dá pontos. Os 17 cantos a 0 de nada valem se o Porto não for consistente. Esta é a maior falha neste Porto 2013/2014. A inconsistência exibicional e o desequilíbrio emocional desencadeiam extremos opostos num mesmo jogo. À qualidade dos primeiros 20 minutos opõe-se a invulgar quantidade de passes falhados em algumas fases do jogo. A posse propalada por Vítor Pereira era bem mais efectiva, até porque os intérpretes assim o permitiam. Mas nada está perdido e é fundamental que se contrate no mercado de Janeiro a consistência e já agora um bom extremo para conjugarmos o toucinho e a velocidade.

 

Força, Porto!!!!!

 

 

Hélder Rodrigues

23
Nov13

Fantasmas e maldições

Eduardo Louro

 

Benfica desinspirado vence Sporting de Braga trabalhador

 

O Benfica regressou hoje às exibições que têm sido regra esta época, regredindo claramente em relação ao jogo de Atenas e ficando muito aquém do último jogo, com o Sporting, para a Taça.

É inadmissível que, com um treinador que já vai na quinta época, e mais uma série de novos em cima dos mesmos jogadores da época passada, o objectivo seja atingir o nível exibicional da última época. E não é inadmissível apenas por esse tal nível não ter chegado para ganhar nada, é porque, à quinta época e com mais – muito mais – meios ao treinador tem que se exigir ir além do que já foi. Ficar no mesmo sítio não faz sentido, ficar aquém – e tão aquém, como é o caso – é simplesmente absurdo!

Ganhou – e aproveitou do empate do Porto – porque, ao contrário da equipa, o Matic já está ao nível da época passada, mas não mereceu ganhar. Nunca conseguiu superiorizar-se claramente a um Braga que, ao contrário do que se diz, não vinha de quatro derrotas consecutivas - porque houve uma interrupção nas competições e porque no último jogo, para a Taça, ganhara em Olhão -, mas não está propriamente em alta. E nem se pode dizer que tenha apresentado na Luz uma estratégia do arco-da-velha. Fez aquilo, mas em bem feito, que faz grande parte das equipas quando jogam com o Benfica - bloco baixo, linhas juntas, espaços tapados e transições rápidas - cujo antídoto, como se sabe, passa por uma mistura de mobilidade, velocidade, intensidade, qualidade de passe e de desmarcação. Que faltou claramente ao Benfica, porque parece que há jogadores que sabem mas não querem, outros que querem mas não sabem e ainda outros que querem mas não podem!

E porque há até jogadores que o não são. Desapareceram e deles restam apenas os seus fantasmas. O Rodrigo teve o seu Alcácer Quibir há dois anos atrás, em S. Petersburgo, às mãos – mãos, pés, joelhos… - do Bruno Alves, e não há manhã de nevoeiro que o devolva. O Lima foi César quando chegou o ano passado à Luz: chegou, viu e venceu, tornou-se na sensação da época e marcou (na Liga) mais golos que o Cardozo, dando muitas mais soluções à equipa. Desapareceu no final da época, foi de férias e não mais regressou...

E porque há as lesões. Não há um único jogo sem que jogadores se lesionem. No último foi Rúben Amorim, que estava a parecer ser a chave de alguns problemas; hoje foi Siqueira, que estava a ser um problema, confirmando que a coisa não se fica apenas por fantasmas. Há ainda maldições, e a maldição do defesa esquerdo continua aí.

Tão penoso quanto ver hoje o Lima e o Rodrigo é o discurso de Paulo Fonseca. Agora até de medicina põem o homem a falar… É por isso que não diz coisa com coisa (essa do Nacional ser a besta negra do Porto é digna de compêndio), que a maldição aperta (não há maior maldição que aquela  asaobiadela final), e que já há fantasmas à solta. O que logo em Setembro era um tetra dado por adquirido já só vale um pontinho. Não vai correr bem, não vai não!

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