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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

31
Out14

À rasquinha...

Eduardo Louro

 Os encarnados venceram o Arouca e lideram o campeonato com 19 pontos.

O Benfica ganhou ao Rio Ave, esta noite na Luz. À rasquinha, à rasquinha, à rasquinha… Como já tinha sido em todos os outros que ganhou na Catedral, mesmo naquele que goleou o Arouca. No outro, com o Sporting, como se sabe não ganhou…

Mereceu ganhar, sem dúvida. Mas podia não ter ganho, e se isso tivesse acontecido até nem se poderia falar de escândalo. E nem é pelo golo anulado ao Rio Ave, bem anulado porque o marcador estava adiantado, na circunstância em relação à linha da bola. Porque até esse golo poderia não ter sido anulado, a deslocação é milimétrica. É mesmo por aquilo que foi o jogo!

Que foi mais do mesmo. Qualquer treinador sabe já bloquear o Benfica, e o Pedro Martins não fez mais do que todos os outros estão a fazer: pressão sobre a bola, superioridade no meio campo e, depois, quando um ou outro jogador do Benfica, pela sua qualidade, consegue romper aquela teia, falta. Feia, se tiver que ser feia. Subtil, se puder ser assim. Simples!

As coisas hoje agravaram-se com a ausência do Gaitan. E do Eliseu, percebendo-se que afinal o Benfica mandou o Siqueira embora sem ter qualquer alternativa. E por isso jogou o André Almeida. E mal, ao contrário do que é costume. Mas a verdade é que alguma vez, numa das inúmeras posições que lhe exigem, haverá de jogar mal!

Faz pena ver aquela camisola com o número 7. Lembrarmo-nos do que é a história daquela camisola, e lembrarmo-nos dela nos últimos 6 ou 7 anos… Se aquele grego jogasse com outro número, aquilo custar-nos-ia bem menos!

E já que se fala no 7, terá de se falar no 11. O que é que se passa com o Lima?

Finito? Não, mas precisa de descansar uns tempos. No banco ou na bancada, tem mesmo é que descansar!

Talisca na ala é outra que não lembraria ao diabo. Sabemos que não havia Gaitan, nem Olá John. Mas havia outros, Talisca ali é que não. É que ali nem joga nem marca. Só faz impressão.

Ao intervalo entrou o Gaitan e lá foi então ele para o meio. E marcou o golo que valeu a vitória. Da única maneira que havia para bater o guarda-redes do Rio Ave. Com um remate em banana, que o contornasse.

Anda muita gente admirada com a veia goleadora do miúdo brasileiro que o Jesus diz que descobriu. Mas não há nada que admirar: para marcar golos é preciso rematar, e no Benfica só ele remata. Mais ninguém, e por isso mais ninguém pode marcar.

É de deixar os cabelos em pé: a bola anda de jogador para jogador, dentro ou à entrada da área, para trás e para a frente, para a direita e para a esquerda. Rematar é que não. E como não há remate, a bola tem forçosamente que acabar no adversário. E, depois de perdida e com os jogadores todos na frente, envolvidos no processo de ataque, o adversário sai rápido em contra-ataque e lá entramos todos em taquicardia.

Pronto. As coisas estão assim, neste pé. O que é havemos de fazer? Talvez … esperar por Janeiro, que é quando habitualmente o Benfica de Jorge Jesus começa a jogar a sério!

26
Out14

O efeito champions

Eduardo Louro

 

Quem viu a primeira meia hora deste jogo de Braga não julgaria possível que o jogo acabasse como acabou. O que se viu foi o Benfica a jogar – e a jogar bem – e o Braga a fazer faltas!

Aos vinte minutos já o Benfica podia ter o jogo resolvido, e o Braga devia estar a jogar com menos um. Mas nem o Benfica concretizou em golos as oportunidades que criou, nem o árbitro expulsou o Danilo, mostrando-lhe o primeiro amarelo quando deveria estar a mostrar-lhe o segundo. Que acabaria por ver só quando o jogo estava a acabar!

O Benfica fez, nesse período, o que de melhor se viu fazer nesta época. O problema foi perceber-se que isso foi muito mais demérito do adversário que mérito próprio. Foi perceber-se que tudo aquilo saía bem porque o Braga estava perdido no campo e dava todos os espaços para Gaitan, Enzo, Talisca e Salvio fazerem tudo o que sabem. E sabe-se que Gaitan sabe muito…

Por volta da meia hora de jogo, de um alívio da defesa sairia uma jogada de contra ataque que, no primeiro remate do Braga, deu o empate. E a partir daí toda a superioridade do Benfica se esfumou, começando a perceber-se que as coisas não iam correr bem. Este era um jogo de champions, tinha Jorge Jesus avisado. Esse é o problema, os jogos da champions... Mas não era, era um jogo da liga portuguesa e apenas a segunda dificuldade que o calendário apresentava! 

Se o último quarto de hora da primeira parte deixava perceber isto, o primeiro da segunda confirmava-o, e o cheiro a golo mudou de baliza. O Benfica desapareceu do jogo e só voltaria a criar oportunidades de golo quando já estava a perder, e mais de 80 minutos de jogo tinham passado.

É certo que até ao apito final do árbitro – que fez uma arbitragem desastrada deixando, entre uma infinidade de erros, passar em claro penaltis para ambos os lados, e uma agressão do Ruben Micael – criou oportunidades suficientes para ganhar o jogo, mas era tarde…

Mas ficou muito por fazer para ganhar este jogo. Especialmente da parte de Jorge Jesus, que levou um banho do Sérgio Conceição.  O efeito champions não se fez sentir apenas desgaste físico em Gaitan e Salvio, deve-se ter feito sentir também na cabeça do treinador!

O que não ficou por fazer foi aquilo que já é habitual em Braga: confusão. A confusão que fez com que nos 6 minutos de compensação praticamente não se jogasse mais que um!  

26
Out14

Uma Mão Cheia de Esperança

helderrod

Após uma complicada viagem a Arouca enformada por curvas bem vincadas, que não são para todos, o FC Porto traz na bagagem três pontos, cinco golos e uma mão cheia de esperança. Este jogo valeu mais do que o essencial. Houve também a aquisição do acessório, designadamente na consistência e na consolidação daquilo que se quer com uma verdadeira equipa. O pontapé de saída já fora dado na Liga dos Campeões na excelente primeira parte e na coroação de Quaresma. Iniciada a mesma, venham agora mais 40 jogos e sempre a ganhar. Tudo começa a fazer mais sentido e tudo começa a ser mais significativo para o desiderato azul e branco. Assim deixem o assobio para quando os donos dos autocarros decidirem esconderem a bola do poderio atacante. Deixem os lenços receberem com mestria e espessa porcaria verde que ainda por aí e pugnem pela vitória. O resto virá por acréscimo até podermos afirmar a plenos pulmões: - Adeus tikitaka! Seja bem-vindo, rotategui azul e branco! Força, Porto! Hélder Rodrigues

23
Out14

Ser melhor, ou poder ser melhor...

Eduardo Louro

Mónaco – SL Benfica, 0-0: Nulo mantém-se ao intervalo!

E ao terceiro jogo o Benfica somou o primeiro ponto desta Champions. Se nos dois jogos anteriores tinha ficado a ideia que, não o tendo sido, poderia ser melhor, neste o Benfica foi mesmo melhor!

Foi melhor durante dois terços do jogo, foi muito melhor que o Mónaco durante toda a segunda parte, até ter ficado a jogar com 10, à entrada do último quarto de hora, por expulsão (vermelho directo inaceitável, que reflectiu bem a dualidade de critérios disciplinares do árbitro polaco, sempre em prejuízo do Benfica) do Lizandro Lopez. Só que, mesmo tendo sido melhor, não foi – longe disso – brilhante. Nem avassalador!

Foi melhor, e isso deveria ter sido suficiente para ganhar o jogo. Mas não foi, porque não aproveitou as quatro ou cinco boas oportunidades de golo que construiu, o que também não surpreende ninguém. O Lima continua de costas voltadas para o golo, e não se vê forma de marcar. Também já se percebeu que o Talisca, que por cá ainda vai marcando, está ainda muito verde para a Champions, onde parece outro jogador. E como o Jonas não está inscrito, não se vislumbra quem possa quem marque golos.

E assim, sendo umas vezes melhor e podendo-o vir a ser noutras, se mantêm abertas algumas janelas para o sucesso. Porque o Mónaco é claramente a equipa menos forte do grupo, e ocupa a segunda posição por ter ganho em casa aos alemães das aspirinas um jogo em que foram simplesmente massacrados. E o Zénite é o que se conhece…

Pudesse o Benfica contar com o Enzo ao nível da época passada e tudo ainda seria possível…

Uma nota final para a reacção do país à arbitragem do jogo do Sporting, na véspera. O Sporting perdeu o jogo à conta de um penalti mal assinalado pelo árbitro. À berinha do fim do encontro. Mesmo que condenável, e aqui mesmo condenado sem qualquer reserva, não foi mais que isso. A imprensa portuguesa pintou as primeiras páginas de indignação – valeu tudo – e as televisões não lhe ficaram muito atrás…

E nós a lembrarmo-nos, já para não ir mais atrás, da arbitragem de Turim, no jogo das meias-finais com a Juventus, no ano passado. Ou do que disseram a imprensa e as televisões espanholas da escandalosa arbitragem da final (também) de Turim, com o Sevilha, há apenas 5 meses, e do que foram as primeiras páginas dos mesmíssimos jornais que hoje escrevem “ROUBO”. Escolheram até um herói para a primeira página, sem uma palavrinha sequer para a batota que, sucessiva e impunemente, o árbitro lhe permitiu!

 

22
Out14

Volare em Grande!

helderrod

No jogo desta noite no Dragão enformou-se um ambiente fabuloso. Uma grande noite europeia num jogo bastante competitivo em que um Athletic (é assim que eles gostam de ser denominados) conseguiu resistir à posse do FC Porto. Regista-se a bela entrada da equipa na primeira parte, na qual um potente Tello e um Quintero dinâmico levaram o Porto para a frente e, numa bela jogada que deve ficar plasmada nos livros, conseguiu dar um golo que se espera motivador para Herrera. O grande Porto parecia ter regressado, mas no início da segunda parte a equipa sofreu um pouco e caiu no erro e surgiram os inacreditáveis assobios. Pensei que não tivesse que voltar a falar dos mesmos...mas não vou falar mesmo. Merecem apenas o meu silêncio porque me recuso a assobiar aquele grandioso emblema. Ignoremos... Há efectivamente uma série de erros a rever, mas hoje vi uma evolução e isso é positivo! Depois, depois a magia. A força irreverente de Quaresma que partiu determinado de fora para dentro para voar. O seu golo é enorme e bem maior que a unidade que representa. O sete deu-nos a chegada aos sete pontos, por volta dos SETEnta e cinco minutos. O passado já lá vai e olhemos para a frente. Aguarda-nos uma curvilínea viagem a Arouca onde se pretende esta alegria e fundamentalmente esta magia para lutarmos pelos três pontos. Assim, mesmo que outros joguem em Aveiro, nós possamos garantir o triunfo. Uma palavra também para o regresso dos calimeros. É caso para perguntar: custa, não custa? É que nos dois últimos jogos do Porto em Alvalade ninguém quis enfatizar as influências da arbitragem...Rui Santos fala até na injustiça por causa dos milhões e, apesar do Sporting ter razões de queixa apenas no penalty (até porque o mesmo jogador fez penalty no jogo do Dragão para a Taça e quase passou despercebido), o mesmo não releva que o jogo de Alvalade do ano passado poderia ter determinado o segundo lugar do Porto (aí já não falou dos milhões). Esta ambivalente e asquerosa forma de emitir opiniões sobre o futebol tem de ser alvo de uma pura reflexão,,, Entretanto partamos para o trabalho que outras vitórias nos esperam! Força, Porto! Hélder Rodrigues

18
Out14

Cuidado com as imitações....e rotações!

helderrod

Há dias assim. Hoje tudo correu mal e os erros foram daqueles de "morte súbita". No jogo de hoje houve taça, mas o gigante não tombou. Já entrou tombado...Por isso, nada como uma boa musiquinha para esquecer. No regresso a casa, cantava um tema de Sérgio Godinho (supracitado no título) e o mesmo não surgiu por acaso. Fica aqui a sugestão musical. 

Com efeito, o meio campo pura e simplesmente não funcionou e, cuidado Casemiro, cuidado com as imitações. Por vezes jogar feio é mesmo bonito! Tudo se complicou a partir do momento em que o Sporting desfaz de imediato o empate. Estávamos a poucos minutos do final da primeira parte e o empate ao intervalo seria mais justo. Porém, importa adir que a rotação emperrou no dia hoje. É claríssimo que Quaresma merecia ter jogado neste clássico. Motivado pelas exibições na seleção, o extremo português tinha tudo para brilhar e para empurrar a equipa para a frente. Todavia ficou o Lopez que esteve muito aquém no jogo de hoje, falhando imensos passes com adornos inusitados e desenquadrados. Isto não é rotação. A rotação implica, na minha opinião, a inclusão daqueles que apresentam melhores condições para serem bem sucedidos. Apesar de acreditar e muito neste treinador até porque (como dizia um amigo à hora de jantar) não há treinador que consiga contrariar tanto falhanço junto, hoje correu mal. Houve taça, mas relembro o gigante não tombou. Espero que regresso cheio de força na próxima terça-feira para retomar o hábito no Dragão, designadamente o de jogar bom futebol.

Contudo, importa referir que a euforia desta gente leonina é compreensível. Que o diga o Atlético....

Assim, continuarei a ouvir a musiquinha do Sérgio deixando-vos aqui algumas palavras de Camilo Castelo Branco: "Os dias prósperos não vêm por acaso. Nascem de muita fadiga e muitos intervalos de desalento."

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

06
Out14

Uma conferência de imprensa exemplar

Eduardo Louro

Depois de três vitórias consecutivas nas três primeiras jornadas do campeonato, três empates consecutivos. Ao primeiro, Lopetegui atribuiu culpas ao árbitro. Quem não chora não mama, e ao segundo repetiu a dose. Mamou Benquerença, que costuma dar jeito, mas nem assim evitou o terceiro... E Lopetegui continuou, como se de um disco riscado se tratasse. Só que agora com um reforço de peso: Pinto da Costa chegou-se também à frente.

E pronto, lá teve que chegar a vez de Pedro Proença!

E para quem acha que não é nada assim que as coisas funcionam, aí está a conferência de imprensa depois do jogo do Dragão a explicar tudo bem explicadinho. Uma conferência de imprensa exemplar, é para isso, para explicar tudo bem explicadinho, que devem servir. E não para queixas de arbitragem...

Lopetegui desta vez não falou do árbitro, falou só do jogo para dizer que aquele era um jogo chave, que há muito tinha assinsalado no calendário: um jogo de alto risco, depois de um jogo da champions e antes da paragem para as selecções... E Sérgio Conceição não conseguiu deixar de falar no árbitro, para dizer que Pedro Proença não tinha tido coragem de assinalar o penalti ao minuto 92, e que sabia bem que é muito difícil um árbitro marcar um penalti contra o Porto no Dragão...

Não tenho dúvidas que Sérgio Conceição sabe do que fala. Só tenho de o corrigir no problema da coragem. Quando a Pedro Proença falta nuns casos a coragem que lhe sobra noutros, o problema não é certamente a coragem! 

05
Out14

Da Invicta a Proença-a-Nova por um canudo!!!!

helderrod

Grande jogo de futebol! Um Braga muito competitivo bateu-se muito bem no Dragão. Foi efectivamente uma prova de fogo do FC Porto que tinha obrigatoriamente de aquistar os três pontos.

Na primeira parte, os azuis e brancos foram novamente vítimas dos próprios erros. Volto a reiterar que nem sempre se pode sair a jogar desde o guarda-redes. Acredito que, apesar de ser uma estratégia que se pretende enraizar, a saída de bola não pode ter este carisma monocórdico. É preciso variar com diferentes alternativas. Variar é fundamental. Mas para não variar vimos mais um penalty por um canudo no cair do pano da primeira parte. Não é justo ver Alex Sandro ser tocado e levar amarelo por simulação! E aí sim. Aí o Conceição podia chorar com propriedade (ele que foi infeliz na conferência de imprensa), pois perdeu uma bela oportunidade para estar calado. A dualidade de critérios passeada pela extrema vaidade de Proença não foi nada querida para a qualidade do jogo jogado na relva. Se este é o melhor do mundo, vou ali e já venho!

Na segunda parte, Lopetegui mexe e mexe bem provando que é treinador. Quintero e Ruben Neves caíram que nem uma luva na toada do jogo e, após a bola no poste na baliza de Fabiano, o Porto partiu para uma excelente exibição trazendo a justiça ao resultado! O treinador soube mais tarde reforçar o meio campo de novo, com a inclusão de Evandro. Lopetegui não é nada fraquinho, sr. Oliveira e Costa!

E assim o Porto regressa às vitórias depois de Guimarães, de Alvalade e de receber o Braga...equipas que ainda vão entrar nas contas do primeiro classificado (exceptuando-se o Sporting) aguardando-se desta forma o assalto ao primeiro lugar!

No meio disto tudo, votos de sinceras melhoras ao Doutor Nelson Pulga que teve queda para a mui nobre causa que defende!

Finalmente, uma palavra para Proença que, desde Alvalade no ano passado, já nos ficou a dever dois penalties e uma expulsão! Isso é demasiado, meu querido!

 

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues 

05
Out14

Talisca resolve

Eduardo Louro

No último fim de semana o Benfica partiu para a Alemanha cedo de mais. Partiu quando ainda estava no Estoril. Hoje percebeu-se que se atrasou na chegada, que ficou por lá mais uns dias…

Hoje na Luz, mesmo que com três ou quatro alterações, foi o Benfica ainda em Leverkusen que se apresentou para defrontar o Arouca, que durante muito tempo pareceu uma grande potência do futebol indígena, que só precisou de se encolher nos primeiros cindo minutos do jogo.

Ia já alta a segunda parte quando o Benfica começou a chegar ao jogo, um jogo que se não via forma de desbloquear. Até porque também não havia forma de jogar contra dez, o Bruno Amaro saiu por ordem do seu treinador e não pela do árbitro, como há muito deveria ter sucedido…

Estávamos nisto, e a entrar no último quarto de hora, quando surgiu o primeiro golo, que embalaria finalmente a equipa para uma exibição condigna e para uma goleada que nunca os mais optimistas se atreveriam a prever. Foi de Talisca, como não podia deixar de ser. Porque até aí só o Dartagnan – que é já o melhor marcador do campeonato – rematava à baliza. Mas também porque, sem Enzo Perez e já sem o Gaitan, em evidente deficiente condição física, em campo, só o Talisca poderia desequilibrar rompendo como rompeu pelo centro do terreno.

A partir daí os golos sucederam-se ao ritmo de um a cada três minutos. E de repente foram quatro… Se não houver, como não houve – antes pelo contrário – influência directa da arbitragem não há resultados mentirosos. Por isso este não é um resultado mentiroso, mas é um resultado que só espelha a verdade de uma parte do jogo. A verdade do jogo todo não foi 4-0 ou, como se diz em futebolês, o resultado foi bem melhor que a exibição!

Para além do resultado – e de um bom resultado, a igualar o do Sporting e a colocar a imprensa em sentido –, deste jogo ficam as três estreias, todas a deixarem boas expectativas aos adeptos.

Lizandro estreou-se jogando de início a substituir o Jardel. Era certamente a estreia mais reclamada pelos adeptos, e deixou a ideia que é bem melhor jogador que o brasileiro.

Jonas entrou nos minutos finais da primeira parte para substituir o lesionado Lima, com quem partilha muitas das principais características, e marcou um golo, coisa que este ano está muito difícil para o parceiro de Rodrigo da última época.

A última estreia foi de Pizzi, que entrou já na parte final a substituir o Derlei – que não se estreou a jogar, e que bem jogou, mas a marcar – depois de ter sido chamado para o derradeiro período de desespero que o golo de Talisca dispensou, ainda a tempo de intervir no último golo.

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