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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

31
Jan15

Paços foi acidente. Só isso!

Eduardo Louro

 

Entrando no jogo sem Talisca - dir-se-ia que poupado a um eventual amarelo que o pudesse retirar do jogo de Alvalade, não fosse ter entrado para jogar a última meia hora - e com Pizzi, cada vez mais em fase pirilampo, no seu lugar, o Benfica começou por não esconder a frustração e a inquietação da inesperada derrota de Paços de Ferreira. Que as sucessivas ocasiões de golo acabariam por mitigar e que, mais tarde, os dois primeiros golos acabariam por decidamente enterrar.

Ficou clara a sensação que Paços não passou de um acidente, com o Benfica, na despedida de Janeiro, a regressar às exibições de ... Janeiro. Jogadas de bom recorte, jogadores sempre em movimento, muita bola, muitas ocasiões, e apenas poucos golos. Muito poucos golos para tantas ocasiões criadas. Apenas três, dois na primeira parte e outro logo a abrir a segunda, na conversão de um penalti assinalado para punir uma falta sobre o Samaris cometida ainda fora da área. Que não compensou nada dois outros que o árbitro Hugo MIguel - mais um mau árbitro - deixou por marcar por faltas sobre o Lima!

Tivesse o Benfica aproveitado um terço das ocasiões criadas e estaríamos perante uma goleda das antigas. O Boavista fez dois remates. Ambos ao minuto 69: o primeiro, à baliza - com grande defesa de Júlio César - e o segundo, na sequência do canto consequente a essa defesa, muito por cima da trave. 

Fica um amargo de boca, e não é pela oportunidade falhada de uma goleada histórica. É pela estúpida lesão muscular de Júlio César, que o afastará, para já, de Alvalade. Lesionou-se a correr para uma bola que ia sair pela linha de fundo, junto à lateral. Não, não foi para evitar um canto. Para evitar um pontapé de baliza...

E já agora outro lamento: por que é não está já resolvida a situação do Maxi Pereira? Não é que se note em campo. É precisamente por isso!

27
Jan15

Uma nova maldição

Eduardo Louro

 

O Benfica perdeu ontem mais que um jogo, em Paços de Ferreira, como aqui disse logo após o jogo. Perdeu um jogo que não poderia perder, e não é a primeira vez que isso acontece. Um jogo que marcava o início da segunda volta, que lhe permitia alargar para 9 pontos a vantagem para o segundo, e que acabaria com todas as pretensões dos adversários.

Mas perdeu muito mais. Interrompeu uma série de 90 jogos, e perto de 3 anos, para o campeonato, sem marcar. E marcar é meio caminho andado para ganhar… E interrompeu uma série de 9 jogos sem sofrer golos. E não sofrendo golos não se perde…

E com tudo isto partiu-se uma gigantesca onda de entusiasmo vermelho que varria o país e empurrava a equipa a equipa para a frente, como ainda ontem viu, até adormecimento colectivo a meio da primeira parte. Perdeu-se um estado de alma, e uma soberba vantagem psicológica de consequências imprevisíveis. Ao mesmo tempo ressuscitou-se psicologicamente o principal adversário, que já estava de rastos.

E ganhou-se uma nova maldição. Depois da maldição de Bella Gutman, surge agora a maldição dos Barreiros. Ganhar ao Marítimo nos Barreiros dá azar, paga-se logo a seguir. Foi assim que o Benfica perdeu o campeonato há dois anos. Tida então como a última grande dificuldade do campeonato, ganhar esse jogo significaria ganhar o campeonato. O Benfica ganhou, o Marquês foi reservado… e depois foi o que se sabe, com o Estoril, na Luz. E o tal minuto 92, no Dragão… Desta vez era a última jornada da primeira volta, e ganhar representaria virar a página do campeonato com 6 pontos de vantagem. Ganhar da forma categórica, como ganhou, com uma exibição daquelas, onde uma semana depois baquearia o principal adversário, era a passadeira para o título…

Na época passada o Benfica deslocou-se aos Barreiros logo na primeira jornada, com tudo em branco. Perdeu. Mal, mas perdeu e foi o que se viu: o Benfica ganhou tudo o que por cá havia para ganhar… Não há dúvida, aí está uma nova maldição!

Poderia ainda falar de outra maldição. Mas não se trata disso, trata-se de outra coisa qualquer. Refiro-me ao décimo aniversário da morte de Feher, completamente ignorado, tanto quanto me apercebi, por toda a gente, de dirigentes a adeptos. Não há almas penadas, mas parece-me sintomático que já tenha sido esquecido um acontecimento que tanto marcou os benfiquistas!

 

26
Jan15

Adormecer dá nisto. Já deviam saber!

Eduardo Louro

 

O Benfica perdeu. Três meses depois, em condições bastante diferentes.

Perdeu, interrompeu uma longuíssima série de 9 jogos sem sofrer golos e perdeu a oportunidade de dar a machadada final no campeonato, com consequências que estão para ver. Perdeu muito, como se vê. Perdeu mais que um jogo!

Não importa que a derrota se tenha revestido de uma injustiça tremenda, até porque isso é normal. Raramente as melhores equipas portuguesas perdem com as pequenas por serem inferiores no jogo jogado, como se diz. Não importam as três bolas nos ferros, até porque também isso é habitual no Benfica. Jogo com menos de três no ferro não é jogo para o Benfica!

O que importa é saber por que é que, tendo entrado bem no jogo e encostado a equipa do Paços de Ferreira lá atrás, com duas bolas nos ferros, uma delas no penalti falhado de Lima, a partir de meados da primeira parte, o Benfica deixou que o adversário adormecesse o jogo. Adormecido o jogo, adormeceram os jogadores, adormeceram os adeptos… Com tudo a dormir, o Paços foi deixando o tempo passar, queimando-o a torto e a direito, para agarrar o pontinho… No fim saiu-lhe a taluda, num penalti caído não se sabe de onde, mesmo que o Eliseu seja useiro e vezeiro em disparates.

Saber por que é que o miúdo Gonçalo Guedes entrou a meio do tempo de compensação, não importa nada. É simples curiosidade!

Não tenho dúvida nenhuma que, sem se deixar adormecer, o Benfica teria ganho, e mais uma vez por muitos, este jogo de hoje. Mas tenho uma dúvida. A minha dúvida é se o Benfica se deixou adormecer pelo Paços ou se se terá deixado adormecer por outras coisas. Perigoso é que tenha sido por outras coisas...

25
Jan15

É preciso ter Gallo!

helderrod

Ninguém se move para a frente quando se olha para trás! O jogo do grande FC Porto na Madeira pouco dista do desempenho do SLB na semana passada. A diferença reside na postura de passeio Marítimo na jornada anterior. Nesta semana o Marítimo apresentou outro guarda-redes e outra postura. O lateral esquerdo maritimista jogou a extremo na semana passada e o navio montado que povoou onze jogadores atrás da linha da bola anteviram a difícil tarefa portista. Na Madeira, isso já é um clássico...mas o FCP tudo fez para vencer e a ineficácia foi redondamente derrotada pela morte súbita do golo de Gallo. Foi preciso ter muito azar para não vencer na Madeira. E não vale a pena vir criticar os jogadores e o treinador. Lopetegui fez tudo com as substituições e o orgulho de Braga tem que se manter. Não vale a pena cairmos nos laivos de benfiquistas e sportinguistas inchados porque, quando o Bailinho da Madeira é trocado pelo "Cheira bem, cheira a Lisboa" no decorrer do jogo dos Barreiros como foi possível ouvir durante a transmissão, algo está errado. Desta forma, não adianta o bota abaixismo. Há que lutar até ao último instante, porque eu fico sempre até ao fim no Dragão. E já vi muitos golos esta temporada por não virar as costas ao jogo. Vale a pena a resiliência e a força portistas. Nos passos que ainda faltam nesta jornada vamos aguardar. Eu acredito até ao fim, porque somos muito fortes e abnegados! Força, Porto! Hélder Rodrigues

21
Jan15

Que jogador!

Eduardo Louro

 

Aí está Janeiro em todo o seu esplendor. Com uns ou com outros, na Liga ou na Taça da Liga, nada muda: o mesmo controlo do jogo, a mesma asfixia ao adversário… Não a mesma nota artística, naturalmente, mas na mesma nota artística alta. É este o Benfica que, ano após ano, nasce em Janeiro!

O Benfica discutia hoje em Moreira de Cónegos o apuramento para as meias-finais da Taça da Liga. O Moreirense teve o privilégio de jogar em casa este jogo decisivo, que teria de ganhar. E que naturalmente queria ganhar, mesmo que raramente o tivesse parecido. Durante os primeiros 15 a 20 minutos ainda pareceu que iria tentar discutir o jogo, a partir daí o Benfica tomou conta do jogo, encostou o adversário lá atrás e foi criando oportunidades de golo, umas atrás das outras, como vem sendo hábito.

Deu apenas para dois golos (ficou um penalti por marcar) - o segundo, em mais uma maldade da Sport TV, a ser roubado ao Derlei - para a continuar sem sofrer golos e para mais um show de Jonas. Que jogador!

Um dia destes temos aí o Peter Lim, com o Rodrigo pela mão e mais uns trocos, para o levar de volta para Valência…

 

21
Jan15

Varredores de ocasião

Dylan

CANTINFLAS - O  VARREDOR.jpg

Segundo os seus responsáveis, parece que uma equipa de futebol da cidade do Porto precisa de um varredor, necessário para "varrer a porcaria da Federação Portuguesa de Futebol", porque esta se esqueceu de homenagear dois figurões na gala do seu centenário. É sempre bom ver alguém preocupado com o desemprego, tal como no passado, pois ajudaram os profissionais do turismo, da hotelaria e da restauração, nomeadamente promovendo viagens de árbitros ao Brasil. Desejam um novo Cantinflas, que varra o lixo enquanto conquista as empregadas domésticas da zona, mas foram pouco originais ao copiarem as  palavras de Carlos Queiroz, 20 anos antes, pois não só este voltou a chafurdar na mesma imundície  como se esquecem que já lucraram tanto com os resíduos dos outros, varrido tantas vezes para debaixo do tapete.  

18
Jan15

Resposta de elevada nota artística

Eduardo Louro

 

Resposta categórica e inequívoca do Benfica à incrível campanha que por aí anda. É assim, dentro de campo, que se dá a resposta que é devida… 

Como vem sendo habitual, o Benfica asfixiou durante a primeira parte, mas marcou apenas um golo, deixando por marcar mais três ou quatro. Na segunda parte, com o jogo ligeiramente mais repartido, surgiram os golos que acabam por dar ao resultado uma expressão mais condizente como que se passou.

O Benfica ganhou por 4-0, o que é sempre um grande resultado, mas bem podia ter duplicado o score. O Marítimo fez o primeiro remate aos 60 minutos, já lá iam dois terços do jogo e já perdia por três a zero. Acresce que, para além de ser o primeiro, foi o único remate intencional e com verdadeiro perigo, que Júlio César defendeu para a barra. E bloqueou completamente o Marítimo – como Jorge Jesus bem referiu na flash interview, a propósito dos famosos bloqueios que o treinador dos madeirenses, sem preocupações de originalidade, decidiu também agora recuperar – afogado num imenso banho de bola...Com a nota artística que Janeiro sempre resgata!

Tudo foi bonito, a equipa voltou a não sofrer golos, Luisão atingiu os 440 jogos e a marca de Eusébio, e quase tudo correu bem – até a expulsão de Talisca, sempre muito desejada pelos comentadores da Sport TV. Mas nem tudo correu bem: Gaitan, o artista mor da companhia, lesionou-se logo nos primeiros minutos. Esperemos que não seja nada de grave, e que para delícia dos nossos olhos possa regressar depressa…

18
Jan15

"Cha-Cha-Cha" no "Pantanel"

helderrod

O FCP fechou a primeira volta num jogo para barbas rijas. Num terreno adverso devido às condições meteorológicas, marcar na primeira parte era fundamental. E assim foi. No limite do fora-de-jogo, mas sem necessidade à criação de pontos de fuga, o guerreiro Herrera e o fabuloso Martinez facturaram com uma tremenda eficácia. Na segunda parte, foi necessária a promoção da tracção ao 4x3x3 numa luta árdua na qual o Penafiel se bateu estoicamente. Uma palavra de apreço também para o nosso niño Torres que lutou bastante, interpretando a importância e a grandeza de se trazer o emblema do melhor clube português no peito. Importa também adir que terminámos apenas a primeira parte do desafio. Venha a segunda, com mais futebol e sem colinhos nos dezassete encontros que restam. Vamos acreditar sempre e deixar as galas para a fachada, puxando dos galões plenos de ambição e de vitórias como é apanágio do grande Futebol Clube do Porto. Força, Porto! Hélder Rodrigues

17
Jan15

Lá vamos, cantando e rindo ... às vezes tristes...

Eduardo Louro

 

O Porto ganhou (3-1) em Penafiel. Com dois golos irregulares e com um penalti contra por marcar. Pelas contas que por aí se fazem, a verdade do resultado seria 2-1 a favor do Penafiel... E menos 3 pontos para o Porto!

Mas está tudo bem: o árbitro Soares Dias não viu e Lopetegui também não. Nem a Sport TV, sem linhas para o fora o jogo, e com o lance do penalti bem escondido no fundo de uma gaveta, não fosse alguém ver...

Ninguém perguntou a Lopetegui se estava triste com a arbitragem. E, como já se sabia, também ninguém se preocupou com Quiñones...

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