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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

11
Fev15

Sexta final. Em oito!

Eduardo Louro

 

O Benfica está na final da Taça da Liga. Pela sexta vez, em oito!

Era esperado o Sporting, mas quem apareceu foi o Vitória de Setúbal. Que apareceu bem, entrando bem no jogo. Melhor que a equipa que o Benfica apresentou, naturalmente menos rodada. E com Eliseu a continuar mal, Sílvio com pouco jogo e ainda menos confiança, e com o miúdo Gonçalo Guedes a não perceber que desta vez tinha entrado de início, e que não dispunha apenas dos habituais 3 ou 4 minutos para mostrar serviço.

Já a primeira parte ia a mais de meio quando o Benfica começou a jogar alguma coisa que se visse, e a ficar por cima do jogo. Mas só nos últimos 6 minutos chegaram os dois golos com que terminaria a primeira parte. Ambos de penalti, indiscutíveis. E o primeiro com direito a expulsão: igualmente indiscutível, o defesa do Vitória derrubou o Gonçalo Guedes que, depois de ter dominado a bola no peito, só tinha o guarda-redes pela frente.

Com 2-0  e a jogar contra 10, exigia-se que o Benfica projectasse a segunda parte à luz do jogo do próximo domingo, contra este mesmo adversário. Sabe-se com uma goleada pesa no jogo seguinte, e como pesa ainda mais quando o adversário é exactamente o mesmo. Mas foi o Vitória quem melhor percebeu isso, defendendo o 0-2 como se de um 0-0 se tratasse. 

Com os sadinos fechados lá atrás, com o regresso das bolas á trave - desta vez foram mais duas, uma das quais substituiu o que seria um grande golo do miúdo, que bem o merecia - e com mais um sem número de oportunidades desperdiçadas, o resultado acabou por ficar num 3-0 que não deixa marcas nenhumas para o importantíssimo jogo do próximo domingo.

Mas o objectivo era assegurar mais uma vez a presença na final da Taça da Liga. Festeje-se isso e o regresso de Rúben Amorim!

10
Fev15

O trauliteiro da aldeia

Daniel João Santos

Muitos acreditavam que em 2015 o futebol em Portugal estaria estabilizado e saltaria para um patamar de modernidade. Personagens do tempo do guarda Abel, do bagaço nos balneários, da fruta e afins, hoje, nos tempos modernos não deveriam existir. Muitas já não existem, outras foram se refinando e hoje, apesar de um ou outro deslize, são pessoas mais ou menos recomendáveis. No entanto, infelizmente, temos os saudosistas que recuperaram tudo o que um dirigente desportivo pode ter de pior. Bruno de Carvalho recuperou a figura do blackout, do disparar para todos os lados e agora o corte de relações com outros clubes, no fundo recuperou o "trauliteiro". O fundamental é não confundir o Sporting Clube de Portugal, que é uma emblema que merece um profundo respeito, com as personagens, mais ou menos sinistras, que por ali passam.

08
Fev15

Um derbi pouco clássico

Eduardo Louro

 

Mais que Dia de Clássico, hoje foi dia de derbi.

Não foi um grande jogo, o derbi desta noite. Foi um jogo fechadinho, apertadinho, que só abriu – partiu-se, na gíria do futebolês – nos últimos 10 minutos. Não admira que tenha sido nesse período que surgiram os dois golos que deixaram o jogo empatado, repetindo o resultado da primeira volta, na Luz.

Sendo um jogo apertadinho, de muitas marcações foi, ao contrário do que seria de esperar, um jogo com poucas faltas. Praticamente só com as do Benfica, as que aconteceram e as que, não tendo acontecido, foram assinaladas. As do Sporting nunca contaram…  

O Sporting talvez tenha sido ligeiramente melhor, mas nada que por si só justificasse a vitória que esteve prestes a acontecer quando, a 3 minutos dos 90, o melhor jogador do Benfica neste derbi – Samaris – se lembrou de fazer um passe para trás que isolou o João Mário, que deu no golo que incendiou Alvalade. E foi ligeiramente melhor porque o Benfica, mais uma vez, chegou a um jogo importante e descaracterizou-se, não quis ser igual a si próprio. Não sei se são resquícios dos dois campeonatos – seguidinhos – perdidos, quando dava espectáculo pelos campos deste país, alguma lição que venha desses dois anos se, simplesmente, sem Gaitan e com Olá John desaparecido, de férias, como acontece em mas de 90% dos jogos em que é titular, Jesus acha que o melhor mesmo é fazer aos outros aquilo que geralmente lhe fazem a ele.

Foi um jogo muito equilibrado, com posse de bola repartida e apenas mais uns poucos remates para o lado do Sporting. Grande desequilíbrio só mesmo nos cantos (10 a 1) mas isso resulta de uma opção estratégica do Benfica. Da resposta que a equipa quis dar à miserável campanha da imprensa para destabilizar o guarda-redes Artur: cantos, muitos cantos para mostrar a essa gente a massa de que Artur é feito!

E serviu para o Sporting alcançar o notável e raro feito de uma época sem perder com o Benfica. Estava agendado um tira teimas para a próxima quarta-feira, na Luz, mas afinal é o Vitória de Setúbal que lá vai aparecer…

07
Fev15

Cirurgia a Bascular

helderrod

Após várias e riquíssimas metáforas relacionadas com o jogo Moreirense-Porto, importa destacar que a operação portista em Moreira de Cónegos foi um sucesso. Perante uma equipa competitiva que ainda foi perder mais dois pacientes, o FC Porto trabalhou muito e bem para levar de vencido um Moreirense muito organizado. Apesar da negligência evidenciada pelo Dr. Xistra, foi possível resolver um jogo aprioristicamente complicado. Para tal, surge o inevitável cirurgião Martinez que operou o golo 5000 do FCP, auxiliando mais uma vez a sua equipa médica. Depois de um início de segunda parte em que o Porto parecia meio anestesiado com o frio chega o golo de Casemiro que aqueceu com perfume de samba os corações de Dragão, sentenciando o objectivo fundamental para este jogo. Uma palavra ainda para esse mestre da cirurgia a Bascular que se chama Dr. Quaresma. O DR.RQ7 parece estar a redimensionar-se no Porto de Lopetegui, pois soube "bascular" a equipa, jogando quer pelo meio (aproveitando as reduzidas dimensões do campo), quer pelas alas e vindo atrás defender. Este jogo mais cerebral de Quaresma confere-lhe um novo e interessante estatuto na equipa para futuras operações. Gostei! Quanto ao resto, basta-me apenas ir comprar uns tremoços e esperar pelo desfecho do derbi da segunda circular esperando que ambos os intervenientes percam (tal como Lopetegui sugeriu). Ah! E já agora fica aqui a sugestão ao Dr. Eduardo Barroso que, caso acabe o jogo bem disposto, possa dar um jeitinho aos Cónegos para um transplante de membros superiores e inferiores!                    Força, Porto!                                                                                                        Hélder Rodrigues                                                                                                     P.S. Que na véspera do dia dos nAMORados se conquiste o Afonso e o Henriques para uma viagem tranquila à Suiça!

02
Fev15

Comunicação por encomenda

Eduardo Louro

 

Uma das variantes por que a máquina portista – a célebre estrutura – é exaltada é pela comunicação. Desde o célebre e já decadente sarcasmo e a velha ironia dita arguta de Pinto da Costa, passando pelas mais variadas formas de pressão sobre a comunicação social, incluindo a agressão física, pela gestão dos tempos de comunicação, incluindo os famosos blackouts, até á distribuição e ocupação dos espaço mediático da opinião e do comentário.

Peça chave no processo é o famigerado Director de Comunicação, Rui Cerqueira, que é uma espécie de pau para toda a obra. Dá para tudo e presta-se a tudo, como se tem visto…

A conferência de imprensa de Lopetegui – a peça nova da máquina que chega a meter dó – no final do jogo de ontem com o Paços Ferreira veio mais uma vez mostrar como, por ali, se fazem as coisas. Não há limites e é pouco menos que assustador!

Tive o azar de a seguir através da RTP Informação que, espanto dos espantos, a transmitiu via Porto Canal. Exactamente, no canto superior do ecrã lá estava a identificação da estação que sem que o seja é o canal do clube – ou que nuns momentos é e noutros deixa de ser – e no rodapé lá informava da “transmissão em simultâneo com o Porto Canal”. Mas isso foi apenas o início do susto. Depois, deu para ver que o tal Rui Cerqueira chamava pelo nome próprio cada um dos interpelantes que, convidados dessa forma a colocar a sua questão, não precisavam de se identificar, ao contrário do é norma e uso em qualquer outro lado. E depois lá surgiam as pertinentes e objectivas questões dos jornalistas convidados. Perguntas - que não são perguntas - ora laudatórias ora encomendadas para respostas preparadas e postas na ponta da língua do treinador no papel de mete dó. Para não dizer outra coisa…

Se a pergunta – que não era pergunta – sobre o treinador que disse que os adversários têm de olhar para cima, para que fosse buscar as competições europeias, e o afastamento do Benfica, ainda tem alguma ponta por onde se pegue, já a pergunta – que não era pergunta – de um tal Miguel sobre uma antiga afirmação do treinador Manuel José, na qualidade de comentador, é verdadeiramente emblemática.

Há tempos, a propósito do plantel do Porto, o Manuel José disse que no ano passado, ao Paulo Fonseca tinha sido dado carapau e, este ano, ao Lopetegui tinha sido dada lagosta. Mais de três meses depois, o director de comunicação do Porto achou que devia encomendar esta pergunta para pôr Lopetegui, depois de trocar carapaus por tremoços, a bater no treinador agora comentador, falando de um campeonato, em 1995, em que Manuel José teria ficado a 25 pontos do Porto…

 

01
Fev15

Paço a passo e mais uma mão cheia de esperança!

helderrod

Não obstante a hora tardia e injustamente persistente dos jogos do FC Porto no Dragão, valeu a pena! Num belo jogo de futebol, a equipa evoluiu de uma forma bastante conseguida! É importante crescer jornada após jornada e o Porto assim o tem feito, mormente nos jogos caseiros. Ricardo Quaresma abriu o livro no mais belo golo da jornada. A trivelada de elevada nota artística levantou o Estádio e deu-nos muito alento para uma fase decisiva nos próximos jogos. Ir e vencer categoricamente ao Moreirense é fundamental, para receber o Vitória de Guimarães e recuperar os dois pontos que tão injustamente lá ficaram. Depois os oitavos da Champions (há que pôr os olhinhos nisso) em casa, seguido de uma visita ao Bessa, uma recepção ao Sporting e uma ida a Braga de onze para onze, o FC Porto terá que superar o âmago da competição! Há que ter cuidado com as coisas em Arouca: não se marcam penalties, mudam-se jogos para Aveiro e assim se desvirtuam as coisas. Porém, estamos em jogo e não vale a pena antecipar capeladas de paixão. Há que reunir a equipa e mentalizá-la de que esta fase decisiva já com Brahimi terá que indubitavelmente encerrar num só nome: vitórias! Como tal há que acreditar e nunca mais facilitar como na Madeira, porque desta feita a derrota poderá ser fulminante! Força, Porto! Queremos mais uma vitória! Conquista-a por nós!                                                                      Hélder Rodrigues

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