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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

29
Fev16

Parabéns Benfica. Parabéns Dia de Clássico...

Eduardo Louro

 

Ontem é que deveria ter sido. Hoje é o dia do Dia de Clássico. Ontem é que era o dia de cantar os parabéns. Foi ontem que o Benfica fez 112 anos, e era ontem que lá devíamos ter estado, a cantá-los. Os deuses, ou o tempo, ou os aviões, ou lá o que foi, não quiseram que fosse assim. Ficou para hoje, mas hoje já não era dia...Hoje faz anos o Dia de Clássico: quatro. Mas pela primeira vez, porque só faz anos de quatro em quatro anos... 

Por isso os parabéns ao Benfica foram curtos, e os golos também. Magro resultado para tantas e tão gordas oportunidades. Mesmo sem que tenha sido o grande jogo que, se calhar, nunca poderia ter sido. Porque estava muita coisa em jogo... para o próximo jogo.

Mesmo assim deu para confirmar Lindelof, e para mostrar Grimaldo, titular pela primeira vez. Mas também para mostrar como o futebol é tantas vezes injusto: agora com Nelson Semedo. O jogador que era antes de se lesionar, na selecção nacional... E o jogador que não consegue ainda ser... E deu para mais dois golos de Jonas. Mas não deu para Mitroglou continuar a sua extraordinária série de jogos sucessivos a marcar, e fixar um novo máximo. Muito por culpa própria, tantos foram os golos que falhou...

No próximo sábado é que vai ser... Esperemos que voltem os índices de eficácia que decidamente o Benfica perdeu precisamente no jogo em que mais precisava deles. Desde esse jogo com o Porto, nunca mais a equipa regressou aos altos níveis de eficácia que trazia.  

 

23
Fev16

Macacos à solta

Dylan

macaco 02.jpg

 

Sei que isto nem devia ser notícia, sei que isto acontece em todos os clubes de futebol, mas repugna-me o facto de certos indivíduos conotados com as respectivas claques e que vivem à custa do erário público, andem a intimidar pessoas e agentes desportivos. Macacos à solta que não sabem ocupar o seu galho, sem ocupação conhecida, especialistas na arte de coagir, penetras do pontapé na bola que se dizem legalizados mas deveriam ser criminalizados, que se pavoneiam junto de figuras públicas gozando de total impunidade. Procura-se alguém com coragem que mande pentear estes macacos e torne o ar desportivo em Portugal mais respirável.

 

21
Fev16

Indiana Jonas e a Remontada Sofrida

helderrod

   Este podia muito bem ser o título resume a jornada desta semana, apesar do Sporting ainda não ter ido ao desafio do xadrez que JJ tanto gosta!

   Com efeito, após o salto de Jonas para a vitória em Paços de Ferreira a luta do FCP continua difícil senão impossível como no ano passado em que os Dragões conseguem conquistar mais pontos que os que conseguira o SLB na época de Paulo Fonseca.

   Mas está difícil depois daquilo que se viu na Mata Real. Na verdade o SLB é a equipa que, a par do Manchester City num universo de 146 clubes das 8 ligas mais fortes, ainda não sofreu nenhuma expulsão, nem algum penalty contra. Impressionante!

   Era este o panorama antes do FCP-Moreirense. Panorama esse que ainda se agravou ainda mais com os dois golos conquistados do Moreirense. Depois de um penalty claro que ficou por assinalar a Brahimi, lá chegou o penalty já tanto devido a Maxi. Seria o quarto penalty sofrido e o primeiro assinalado! 

   Com um enérgico e lutador Suk e um Danilo implacável, a tarefa estava complicada no segundo tempo.

    O FC Porto não metia o pé. Voltando aos números. Chegámos aos 77 minutos ao terceiro golo, com apenas uma falta cometida! Deve ser um record mundial no futebol! E é isso que falta! Falta meter o pé e ganhar outra dinâmica competitiva.

   Só assim o objectivo de ultrapassar o Dortmund é que poderá ser aquistado. Mais força, mais rapidez e mais futebol pelas alas,

   Tal como acreditei na remontada neste jogo, acredito na reviravolta nesta eliminatória. Precisamos de nos agigantar à Porto e voltarmos ao nosso lugar na História da Europa do futebol.

    Por isso, lá estaremos no Dragão a pugnar pelos golos tão indispensáveis para derrotar o Borussia!

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

20
Fev16

Concentração competitiva: cuidado!

Eduardo Louro

 

 

O Benfica regressou ao campeonato... e ás vitórias no campeonato, num daqueles jogos em que só podia ganhar. Porque tinha de ganhar, se quer ganhar o campeonato nao pode perder mais pontos - pelo menos até ao jogo com o Sporting, depois logo se vê -, e porque foi a única equipa a fazer o que tinha de fazer para ganhar. Mas sabemos que às vezes não se ganham jogos desses...

Em Paços de Ferreira, com os benfiquistas mais uma vez em maioria nas bancadas, e mesmo sem fazer uma exibição de encher o olho, o Benfica voltou a criar muitas oportunidades de golo. Aproveitou apenas três, mas criou muitas mais, num jogo em que o adversário fez três remates à baliza e um golo, por um jóvem (Diogo Jota) que - diz-se - já é jogador do Benfica . Por sinal o melhor do jogo, mas nem por isso menos consentido... 

Com esse golo o Paços chegou ao empate - o Benfica marcara logo aos 13 minutos, por Mitroglou, depois de mais um toque de classe de Jonas - que durou pouco mais que um quarto de hora. Em cima do intervalo o Benfica fez o segundo golo. De penalti. Que não foi na altura contestado, mas que, como sempre, não deixará de o ser por estes dias. Semanas ou até meses, como esperamos... Nas repetições fica a ideia que o Jonas - que foge do contacto físico como o diabo da cruz - evitou o derrube saltando por cima das pernas dos adversários que o tentavam rasteirar. A intenção esteve toda lá, o facto acabou por não acontecer...

Na segunda parte o Benfica geriu o jogo. E a fadiga. E a descompressão, depois de uma série de dois jogos muito exigentes. E os amarelos. E os regressos dos lesionados. E deu para criar mais três ou quatro oportunidades e para a estreia de Lindelof a marcar, na réplica a uma jogada já vista no jogo com o Zenite, então com o Jardel a rematar. Mas ao lado.

No fim fica a ideia de alguma displicência do Benfica, particularmente perceptível logo a seguir ao primeiro golo. Pode ter sido apenas decompressão, mas é bom avisar que facilitar na concentração competitiva é abrir a porta às surpresas...

 

18
Fev16

Humildade Competitiva

helderrod

A noite de Dortmund já não se anunciava fácil. Saiu-nos a fava se assim podemos escrever. Para além disso, a equipa voltou a ficar bastante condicionada por causa dos castigos e das lesões.Tal como sucedera nos quartos de final da Champions em Munique onde ficámos sem Danilo e Alex Sandro, após uma vergonhosa arbitragem no Dragão onde o árbitro não teve a coragem de expulsar Neuer após ter assinalado penalty, uma vez que o avançado portista estava isolado, e que não admoestou os laterais bávaros que estavam à pinha para o castigo. Nesse caso foram quase cirurgicos os amarelos aos laterais de então. Enfim... Não obstante esse facto, Peseiro teve que mexer e muito. Mas talvez terá havido humildade em demasia. Ficou a sensação de que o FC Porto poderia ter feito um pouco mais. Longe vão os tempos em que havia um Artur, um Edmilson ou mesmo um Lisandro para se jogar em contra-ataque. A equipa não está formatada para esta estratégia e isso notou-se. É difícil fazê-lo! Torna-se ainda mais complicado quando os jogadores se agarram em demasia à bola, quando existe uma clara falta de pragmatismo, de futebol mais directo e pelos flancos. Depois o azar. A bola tinha que ressaltar novamente num central e enganar Casillas. Desta vez o azarado foi Indi. Aliás devo adir aqui uma sincera palavra de apreço para com o central Holandês, uma vez que jogou condicionado fisicamente durante bastante tempo, numa clara manifestação de sacrifício. Foi homem à Porto! Na segunda mão teremos que fazer uma exibição DORTmundo, de outro mundo para suprir este sério candidato à vitória na Liga Europa. Para isso é necessário apoiar do primeiro ao último minuto, sem abandonos para que a esperança se prolongue. Uma putativa vitória sobre o Dortmund no Dragão poderá catapultar a equipa para outros voos europeus uma vez que a TAP não quer nada connosco por estas bandas! Força, Porto! Wir werden gewinnen!!!!!! Hélder Rodrigues

16
Fev16

Agarrada ao trilho

Eduardo Louro

 

Foi um Benfica debilitado, ainda com a angústia de sexta-feira à noite, aquele se apresentou na Luz para começar a discutir com o milionário Zenit o acesso aos quartos da Champions.

É certo que a equipa não se descaracterizou, que se manteve fiel à sua matriz, mas sentiu-se alguma tremideira, pelo menos enquanto a equipa treinada por André Vilas Boas e capitaneada por Danny teve forças. Mesmo assim, mesmo enquanto duraram as forças dos colegas de Witsel, Javi Garcia e Garay, só o Benfica criou oportunidades para marcar. Poucas, é verdade, mas foram as que o jogo tinha para dar...

O Benfica teve bola como poucos. E até como em poucos jogos, a rondar uns improváveis 70%. Inimagináveis para um jogo de champions. E á medida que o tempo ia passando ia acentuando a sua superioridade, encostando o adversário lá atrás e criando sucessivas oportunidades para marcar.

Golos é que não, a lembrar a tal sexta à noite. Até que mesmo à beirinha do fim, em cima dos noventa, chegou o golo que deu a vitória. Curiosamente na única oportunidade em que aproveitou uma jogada de bola parada. Nunca em nenhum outro jogo o Benfica tinha estado tão mal nos lances de bola parada, não criando uma única situação perigosa nos inúmeros cantos e livres de que desfrutou.

Sabemos que o um a zero é sempre um resultado simpático neste tipo de competições. Não é um grande resultado mas, para já, é uma vitória moralizadora e capaz de manter a equipa no trilho que trazia. É um resultado que faz de sexta-feira à noite um simples acidente, que não passou de um encontrãozito, insuficente para fazer saltar a equipa do trilho das boas exibições e das vitórias.

Se dá para chegar aos quartos? Isso agora não é o que mais importa.

 

13
Fev16

Juntos e obcecados por um desígnio comum!

helderrod

A palavra de hoje. Solidariedade e humildade. 

No dia de clássico de hoje, o Benfica foi mais uma vez traído pelo excesso de confiança. A ilusão cresceu e muito após a obra de Xistra na cidade berço. Pela boca morre o peixe e hoje esse ditado foi mais uma vez determinante. 

No jogo de hoje, a equipa do Porto trabalhou imenso para vencer. O Danilo e o Casillas foram pedras basilares, lutando incessantemente pela vitória. Nada se conquista sem trabalho. E esse trabalho será muito para chegarmos ao desiderato neste ano.

De facto, o Benfica criou algumas oportunidades sendo curiosamente a mais flagrante a do Indi para a própria baliza!

Porém, a equipa soube dar a volta criando também as suas oportunidades e concretizando-as. A vitória de hoje confirma a superioridade azul e branca no novo estádio da Luz. 

Fica-nos o sabor amargo do furto de cinco pontos ao Porto no Dragão nos três últimos jogos caseiros. Caso contrário, a classificação de hoje seria já bem diferente.

Queria igualmente deixar uma palavra de apreço para Chidozie que, apesar de ter estado ainda periclitante, soube estar num jogo de enorme responsabilidade. Houve estrelinha sim senhor. Mas é assim que nascem os campeões!

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

12
Fev16

O futebol é isto mesmo...

Eduardo Louro

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O futebol é isto mesmo - diz em futebolês. Não sei se é isto mesmo, sei é que tem muito disto.

O Benfica estava imparável. O Porto de rastos. O Benfica respirava confiança, o Porto desconfiava até da própria sombra. O Benfica, para além de vir a jogar muito bem, evidenciava uma notável eficácia na hora de atirar ao golo. O Porto, mesmo não jogando muito bem, criava muitas oportunidades mas aproveitava poucas.

O início do jogo mostrou bem qual era o ponto de partida de cada uma das equipas. Bem por cima, e com o Porto amedrontado, o Benfica chegou cedo ao golo. Diz-se que, nos clássicos, marcar primeiro é um trunfo forte e, ao fazê-lo, o Benfica ficou com tudo para ganhar o clássico, e enterrrar de vez as aspirações do Porto neste campeonato.

Só que - lá está - o futebol tem muito disto. Na primeira vez que remata à baliza, num remate muito facilitado e onde, depois, Júlio César não fez tudo o que se exegia, o Porto empatou. Nada que assustasse ninguém, a superioridade do Benfica era evidente, mesmo que aquele golo tivesse ressuscitado os jogadores do Porto. E as oportunidades de golo iam-se sucedendo, todas para o lado do Benfica. No fim, contam-se dez!

Não me lembro de um clássico tão desnivelado, e com tantas oportunidades de golo. Só que o invulgar nível de desperdício do Benfica, e a memorável exibição de Casillas, que negou cinco golos em outras tantas defesas soberbas, não permitiram que o resultado traduzisse a enorme superioridade do Benfica neste jogo. 

E vem ao de cima outra velha máxima do futebolês: quem não marca sofre. E lá está outra vez: o futebol tem disto, e foi o Porto a fazer o segundo golo na terceira oportunidade que criou. A segunda tinha acontecido pouco antes, no mesmíssimo contexto de jogo.

E aí o jogo acabou. Os jogadores do Benfica sentiram a injustiça do resultado, e com o desperdício de mais duas oportunidades logo de seguida, deixaram de acreditar. Ao contrário do também habitual, as substituições correram todas mal. A de Salvio, mais do que à procura do milagre, foi apenas para puxar pelos adeptos na expectativa que fossem eles a levantar a equipa para o assalto final.

Nada resultou. Espero que não fiquem marcas. Nem dúvidas na cabeça dos jogadores. Nem na dos adeptos. Não adianta lembrar que com esta derrota o Benfica já só pode aspirar a fazer 25% dos pontos em disputa com os rivais na disputa do disputa do título. Todos os jogos têm a sua história, e essa é apenas a dos números!

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