OFFSIDE, inside Desordenado...Captain Flat
Hoje escrevi mais tarde do que o normal. Não porque jamais abandonarei a minha causa aqui no Dia de Clássico, mas porque após a minha ida ao Estádio a tosse do meu estado enfermo regressou em força. Fui ao Estádio, mesmo doente. Apesar de ser errado, vou e pronto. Não se explica.
Fiquei até ao fim. Até ao último apito. Não saí a meio, nem virei as costas a ninguém. Na noite do Dragão, houve um jogador que fez o inverso. Virou as costas ao adeptos e à equipa. Quis sair. Talvez por causa do trânsito. Somos o fruto das nossas acções e, quanto a isso, está tudo dito.
No golo mais rápido da Liga Nos (tinha que ser contra nós), o Arouca chegou-se à frente e, mesmo com a povoação defensiva e antijogo, o FCP faz dois golos e vira o resultado. Porque virámos mesmo o resultado. Que saudades tenho eu dos capitães do FCP que iam para cima do árbitro, perante a palhaçada que o guarda-redes do Arouca estava a fazer. Isto só acaba quando um artista destes for expulso.
A par do que denunciei aqui no ano passado, o FC Porto continua a ser seriamente prejudicado: desde os penalties no Porto-Rio Ave, Guimarães-Porto, Porto-Marítimo e por aí fora, o silêncio é assustador.
O Porto fez dois golos limpos e a lassidão continua. Porquê?
Ontem um velho amigo perguntou-me se eu conhecia a voz do Antero. E na verdade desconheço se a mesma é grave ou aguda. Se calhar está mesmo na hora.
Se calhar esse senhor deve assumir a falha grave do seu pupilo e abandonar o barco com ele.
Num nexo de causualidade no Dragão, o efeito está sempre a ser o responsável. Lopetegui foi um desses efeitos que foi vilipendiado, mas como agora é evidente não fora ele o principal responsável. Tenho sérias dúvidas se, com ele, não estaríamos ainda a ombrear com os rivais (apesar de termos que ter cuidado com os cotovelos).
Em suma, o problema não está na lâmpada. Está no casquilho!
Força, Porto
Hélder Rodrigues