Balão de curta duração
Hoje foi Dia de Clássico. Do outro. Neste, o oxigénio de Roma durou pouco. O balão romano rebentou ao fim de um quarto de hora. Veremos se dá para voltar a encher...
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Hoje foi Dia de Clássico. Do outro. Neste, o oxigénio de Roma durou pouco. O balão romano rebentou ao fim de um quarto de hora. Veremos se dá para voltar a encher...
Uma vergonha! Sei que vou ser criticado, mas isto não tem desculpas! O jogo em Alvalade está ferido de morte, quanto à verdade. Tudo começa com a nomeação de um árbitro completamente inexperiente, do qual se adivinhava um despiste de tamanha brutalidade.
Ironicamente, o FC Porto chegava a Alvalade após uma brilhante exibição em Roma uma vez que teve uma arbitragem séria e nada caseira, na qual o cumprimento escrupuloso das regras permitiu fazer-se justiça.
Na tarde de hoje, os lances são inequívocos e, por muitos lirismos e deambulações alucinantes que estou já a ouvir por parte de alguns comentadores, a verdade é esta: o Porto foi roubado na casa dos viscondes. E não foram só as mãos. Há um fora de jogo assinalado a André Silva que seguia isolado para a baliza e um penalty claríssimo na primeira parte numa clara entrada a varrer de Semedo sobre Herrera, logo a seguir ao golo do empate do Sporting. Infelizmente, os meus leitores terão que recorrer às boxes, porque as nossas TV já estão a passar um pano por esses lances.
A equipa precisa de trabalhar mais e foi pena que qualidade das duas equipas não tenha sido acompanhada pela equipa de arbitragem. E assim o FC Porto perdeu 3 pontos. E a partir de hoje vou registá-los (são menos três pontos).
O futebol joga-se com o pé, meus senhores! Com o pé.
Nem nos piores sonhos pensei que, após o domínio magistral de Jimenez com o braço no terceiro golo e após um penalty claríssimo de Lindelof que não disputa a bola, derrubando o atacante do Nacional, é caso para se dizer que começamos bem!
Mudam-se as figuras, mantêm-se as vontades!!!!
#andebol #oculistas #quadrilhas
Força, Porto! #euqueroéganhar
Hélder Rodrigues
P.S.: É importante reiterar às equipas da segunda circular que o melhor é aprenderem a andar a pé!
... Mas a precisar de afinação. Há por ali gente a desafinar.
É este, de resto, o grande problema deste Benfica de início de época - desafinação. A momentos em que parece já muito afinandinho, sucedem-se momentos de desafinação. Frequentemente desafinação colectiva, mas também individual, com muita gente fora do tom em muitos momentos do jogo.
Com Jonas - sensacional recuperação: em vinte dias lesionou-se, foi operado, e voltou a jogar ao seu nível - no jogo a música sai com outra qualidade, já sabíamos. Tudo o que toca, toca bem. Irrepreensível. Mas este jogo de hoje na Madeira, com o Nacional, mostrou que a excelente música que sai dos pés de Jonas precia de mais. De mais concentração, de mais intensidade, de mais acerto - especialmente na hora do último passe ... e do remate.
E tudo isto é mais visível quanto é sabido, e hoje mais uma vez confirmado, que contra o Benfica toda a gente corre mais, é mais agressiva e está mais motivada. É curioso que, invariavelmente, no fim dos jogos com o Benfica, dos adversários sempre se diz que, a jogarem assim, o futiro é radioso. Depois, vai-se a ver, e não é assim tão radioso. Não conseguem repetir...
Claro que as desafinações não se notariam tanto se o Benfica conseguisse matar os jogos em tempo. Se no início da segunda parte tivesse aproveitado um terço das oportunidades de golo criadas, também a música seria outra. E talvez o Pizzi não tvesse perdido aquela bola, não tendo depois de fazer a falta que daria o livre. Que o Júlio César não segurou, obrigando o Lisandro a completar para canto. Que deixou a defesa a olhar para a bola, permitindo que o defesa do Nacional emprestado pelo Sporting fizesse o golo do empate.
As intermitências ainda são muitas. Especialmente de André Horta - uma história bonita, sem dúvida, esta de um de nós lá dentro, a jogar de cachecol -, de Rúben Semedo, ou de Pizzi. Em grande, mesmo, só Salvio, que parece de volta ao grande jogador que conhecemos. E que bem lhe fica a braçadeira, mesmo que não lhe dê grande uso... E, claro, Carrillo. Pelo seu primeiro golo de manto sagrado. Um golo importante, para ele e para o jogo, mesmo que já lá estivesse o pé de Jonas para fazer o mesmo.
De fora ficaram Cervi e Mitroglou (só Gimenez marcaria aquele terceiro golo). De fora de tudo, sem que se perceba a trapalhada que para ali vai, continua Danilo, que me parece um jogador fundamental para esta equipa do Benfica. E Rafa. Mas aí percebe-se a trapalhada. E bem!
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