Correu mal. Muito mal!
Foto: EPA/CIRO FUSCO
Que dizer?
Que há dias - noites - assim? Que o futebol tem destas coisas?
É verdade que há noites assim, como esta de Nápoles, em que (quase) tudo corre mal. E também é verdade que o futebol tem destas coisas, uma equipa entra personalizada, está por cima, cria oportunidades, mas não marca. E de repente sofre um golo. De bola parada, mais uma vez, daqueles que deixam toda a gente a perguntar: como é possível? Depois, quando reentra, volta a mostrar-se confiante, troca a bola com à vontade e com segurança. E de novo de repente, em pouco mais de 5 minutos sofre três golos: um desastre!
Mas é capaz de ser curto. É bem capaz de haver outras coisas para dizer.
Rui Vitória não operou uma revolução, mas fez alterações para este jogo do S. Paolo, que não correram bem. À parte a rotação dos guarda-redes, com a alteração, aqui já prevista, do critério de alternância, introduziu Carrillo e André Almeida, retirando Salvio e Gonçalo Guedes. E com essa alteração deixou Mitroglou sozinho na frente, que não correu bem. Como Carrillo não correu bem. E começa a ser preocupante... Como as coisas não correram bem a Júlio César, nem a alternância correu bem.
Valha que correram bem as substituições. Sálvio e Gonçalo Guedes marcaram e o resultado acabou por ser um bocadinho amenizado, e não acabou tão desastroso quanto ameaçou. Pelo menos não deixará sequelas tão pesadas quanto se chegou a temer.
Com tudo a correr mal, acabou por ser o resultado do outro jogo a única coisa a correr bem. O empate entre o Besiktas e o Dínamo Kiev foi a única boa notícia para o Benfica nesta quarta feira europeia. A noite da primeira derrota da época...