Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

24
Set16

"Duas partes distintas"

Eduardo Louro

 

Afigurava-se muito difícil este jogo que opunha, em Chaves, as únicas duas equipas ainda invictas na prova.

A primeira parte confirmou em absoluto essas dificuldades, e mostrou um jogo com muito Benfica (dois terços de posse de bola) mas pouco bem, e pouco Chaves, mas muito bem. Que não precisava de ter muita bola para jogar bem e, em dois ou três passes, colocar jogadores na cara do guarda-redes Ederson, regressado à baliza nos jogos do campeonato (a sugerir que Rui Vitória vai provocar a alternância com Júlio César em jogos, que não em competições).

Muito bem posicionada e com um meio campo muito pressionante, a equipa do Chaves recuperava a bola em zonas adiantadas do campo, e por isso não precisava de muito para a colocar em zona de remate. O Benfica revelava dificuldades de posicionamento em André Horta, e até em Fejsa, sistematicamente abafados pela pressão dos jogadores adversários.

Deste jogo resultaram dois golos anulados por fora de jogo – bem, o anulado ao Chaves, mal – erradamente – o anulado ao Benfica, e duas grandes oportunidades de golo – uma para cada lado. Falta de sorte para o Chaves, com a bola a bater duas vezes no poste e, à terceira, a sair ao lado. Grande defesa do guarda-redes flaviense, na grande oportunidade do Benfica.

Na segunda parte o jogo foi outro. Porque o Benfica, mantendo embora os mesmos jogadores, rectificou posições (especialmente André Horta, que subiu mais). Mas também porque o jogo que o Chaves fizera precisa muito de pernas e de pulmão. E já não os tinha. Nem havia vídeo motivacional que os trouxesse de volta... 

E começou a perceber-se que o Benfica iria ganhar o jogo, mesmo que Rui Vitória continuasse a insistir no sub-rendimento de Salvio. Que penaliza duplamente a equipa: pelo seu próprio défice de rendimento e porque obriga a atirar Pizzi – jogador fundamental neste futebol do campeão – para a esquerda, onde rende também menos. E a verdade é que o primeiro golo só chegou (Mitroglu, aos 69 minutos) depois de Salvio ter deixado o campo, aos sessenta.

Antes, ainda mais um golo anulado ao grego. Desta vez bem.

Com vinte minutos para jogar, com o jogo da primeira parte ainda fresco na memória, e com a propensão da equipa para sofrer sempre o seu golito, ansiava-se pelo segundo, para matar o jogo. Que chegou, por Pizzi, um quarto de hora depois. E mais duas ou três oportunidades para aumentar o score

Sempre sem que o Chaves sequer assustasse.

No fim, vitória clara e mais fácil do que as dificuldades da primeira parte fariam supor. Num jogo com duas partes distintas - como se diz em futebolês - onde, ao contrário do que é normal por este país fora, o Benfica não jogou em casa

24
Set16

Futebol Aos Quadradinhos.

helderrod

Numa jornada madrugadora, o FC Porto recebeu o Boavista que ainda é um velho rival. O jogo começou com o golo em offside do central boavisteiro. Mas o que dizer? Se na semana passada na Luz aquele fora de jogo valeu, qualquer outra coisa esquisita pode ser crível. Foi engraçado ouvir o Sanchez dizer que jogou contra mais do que onze, após um golo destes e um penalty perdoado...Deve ter a ver com a falta de Coca Cola...

Porém, importa destacar a reacção do FCP que caiu em cima dos axadrezados, pese embora com alguma inconsistência no meio campo que esteve claramente em dia não. 

Na verdade, há ainda muitos aspectos a melhorar. Um campo de futebol é bastante grande. Se fosse uma BD poderíamos afirmar que o relvado é uma verdadeira prancha, mas o Porto insiste em jogar só nas tiras e até nas vinhetas. Importa jogar pelos flancos (tantas vezes dizia Robson nos treinos "flancos, flancos...."). É necessário instruir os jogadores a ir à linha, a cruzar e não insistir em afunilar o jogo pelo miolo.

Acredito que com o trabalho e a disciplina táctica, a equipa possa exorbitar o seu futebol levando-o para os extremos e abrindo desta forma o leque de possibilidades de chegar ao golo.

O próximo jogo com o Leicester (pronuncia-se "léster") terá um elevado nível de exigência e a qualidade dos jogadores terá de surgir na prancha, mas nunca se esqueçam...FLANCOS, FLANCOS!!!!! 

 

Força, Porto! 

Hélder Rodrigues

Seguir

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Arquivo

    1. 2025
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2024
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D