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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

30
Set18

Já não é o primeiro milho...

Eduardo Louro

Sporting de Braga vence Belenenses e sobe à liderança da I Liga

 

Costuma dizer-se que o "primeiro milho é para os pardais". Não é o caso do Braga, que já tem tudo para ser levado a sério.

A sexta jornada do campeonato, em que o Benfica caiu para o terceiro lugar, deixou o Braga isolado no primeiro lugar. Com a particularidade de ter ganho presisamente os quatro pontos que o Benfica já perdeu, ganhando em casa ao Sporting e, fora, ao Chaves. Jogos em que o Benfica foi demasiado perdulário, e o Braga particularmente eficaz.

Está a ser um caso sério, e tem a vantagem de não ter mais nada com que se preocupar que com as competições nacionais, com a obrigação de disputar apenas um jogo por semana. E está com estrelinha, que nunca é coisa de desprezar!

Que foi especialmente evidente no jogo de Chaves (1-0), onde foi claramente inferior ao adversário. E, de novo, hoje, mesmo que acabando com um resultado claro (3-0), mas onde contou com a sorte do jogo, e com asneiras invulgares do Belenenses. 

Antes de começarem os disparates do seu guarda-redes, determinantes nos três golos, o Belenenses desperdiçou três grandes oportunidades de golo, com duas bolas nos ferros.

Para além das circunstâncias de cada jogo, e é bom recordar que apenas perdeu pontos num jogo (nos Açores, com o Santa Clara, na segunda jornada) em que esteve a ganhar por 3-0, o que nunca se poderá considerar normal, o Braga está a demonstrar uma eficácia, um rigor competitivo e uma ambição que legitimam uma séria candidatura ao título nacional.

28
Set18

Seferovic? Para jogar bem, há melhor!

Eduardo Louro

 

Não é normal jogar-se à quinta-feira para a Liga, em Portugal. Aconteceu ao Benfica, em Chaves, no arranque da sexta jornada, mas teve para não acontecer: a chuva diluviana que caiu em Trás-os Montes durante a tarde e o início da noite deixou, à hora marcada para o início do jogo, o relvado completamente alagado.

Tudo se resolveu numa hora, e pouco depois das nove e um quarto da noite já a bola rolava. E três minutos depois já descansava bem encostada às redes do Chaves, num belo golo de Rafa, a concluir uma espectacular jogada de contra-ataque: Sefereovic numa abertura espectacular para Cervi que, de pé no fundo, foi por ali fora até cruzar para a entrada de Rafa. 

E o jogo mudava, logo quando acabava de começar. O Chaves teve de procurar assumir o jogo, e o Benfica parecia gostar das novas permissas. Só que as coisas complicaram-se com a lesão de Jardel, ainda mais porque Conti, que o substituiu, entrou mal no jogo. E acabou por sair pior...

Não foram no entanto muito mais que cinco minutos complicados, entre os 15 e os 20 minutos, quando Rafa atirou ao poste, e o Benfica voltou ao seu registo de superioridade sobre o adversário. Entretanto, e com alguma surpresa, o relvado aguentava-se e permitia um jogo interessante.

A segunda parte arrancou em bases bem diferentes das da primeira, e o Benfica voltou àquilo que têm sido os últimos jogos. Domínio claro do jogo, e sucessivas oportunidades de golo: quatro, só no primeiro quarto de hora.

Todas desperdiçadas, com especial destaque para Seferovic. Que até está a jogar bem, e que até foi decisivo nos dois golos da equipa. O problema é que para jogar bem, o Benfica tem muitos outros jogadores, e até melhores. Precisa dele é para marcar golos, e isso, ele não faz.

Quando assim é, quando se desperdiçam sucessivas oportunidades e se deixa o jogo em aberto, correm-se sérios riscos e permite-se que o adversário, a cada oportunidade perdida ganhe novo fôlego.

E o inevitável acabou mesmo por acontecer, da forma mais inacreditável. Não se percebe o que terá passado pela cabeça do guarda-redes do Benfica quando, num livre a 29 metros da baliza, prescinde de barreira - sim, colocar lá dois jogadores, não é barreira nenhuma - e permite um golo de todo inaceitável. A um quarto de hora do fim... 

O Benfica já tinha perdido Gabriel, de novo por lesão. Abriu a nova época da lesão na Luz: quatro nos dois últimos jogos. Entrou Gedson, e como na primeira substituição, também não entrou bem. 

Com o empate, Rui Vitória lançou Jonas.  Mas voltou a ser Rafa, hoje de longe o melhor e finalmente com golo, a voltar a colocar o Benfica por cima no resultado. Faltavam seis minutos para os noventa, e não passava pela cabeça de ninguém que o Benfica não ganhasse o jogo.

Só que, três minutos depois, o árbitro João Capela, que já nos minutos finais da primeria parte transformara um penalti a favor do Benfica num livre fora da área, cobrado disparatadamente pelo Grimaldo, decidiu expulsar o central Conti. Com 10, e com a instabilidade emocional que uma expulsão sempre acarreta nesta fase do jogo, o Benfica permitiu o empate - de novo pelo arménio Ghazaryan (dois remates, dois golos), e de novo com a passadeira estendida, desta vez a partir dos espaços onde já não estava Conti - no último dos 5 minutos de compensação. O segundo em apenas seis jornadas que faz com que, muito provavelmente, chegue ao clássico, na próxima jornada, já atrás do Porto. Com muitas culpas próprias, mais ainda que as do inacreditável João Capela!

 

25
Set18

Obrigado, capitão!

Eduardo Louro

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O meu obrigado ao Sr Anderson Luís da Silva. Obrigado, capitão!

Quinze anos, e 522 jogos oficiais (mais, só Nené, com 578) de manto sagrado. Seis campeonatos, três taças de Portugal, sete taças da Liga e quatro supertaças: 20 títulos. Ninguém fez mais!

 

24
Set18

Esquisito?

Eduardo Louro

 

No fim ficou a ideia que este Benfica -  Aves, da quinta jornada da Liga, foi um jogo esquisito. Teve de tudo um pouco, e um resultado muito pouco. Exactamente igual ao que acontecera ontem em Setúbal, quando o jogo, e principalmente o desempenho das equipas, não teve nada a ver.

Com a Luz, de novo, quase cheia, o Benfica não entrou apenas bem. Entrou também com muitas novidades. E estreias. Desde logo com João Félix de início, no lugar de Cervi. Mas também Gabriel, no de Gedson. E com Jonas, finalmente de regresso, no banco. 

Os primeiros três minutos do jogo foram uma coisa raramente vista, com duas oportunidades de golo, daquelas claras, e um golo. Anulado - e bem - mas contingencialmente. E deram o mote para uma primeira parte de excelente nível, com inúmeras oportunidades de golo. Mas um único golo como, de resto, vem sendo hábito.

Um único golo porque, com a equipa do Aves toda metida na área, havia sempre mais uma perna à  frente da bola, mais um desvio, mais uma defesa do guarda-redes, ou até os ferros, a evitar que a bola entrasse finalmente na baliza. O que, diga-se, nem quer dizer que tudo se resuma a uma pura questão de azar. Nem nada que se pareça, como o João Felix superiormente demonstrou. É que, quando os caminhos para a baliza está tão tapados, é preciso mais engenho e arte, só ao alcance dos foras de série. 

E como as coisas estavam, só com classe, com muita classe, o Benfica conseguiria marcar. Até porque, à floresta de pernas dos jogadores do Aves, juntava-se uma arbitragem ... que ... também não surpreendia. Rui Costa não engana, e de VAR estamos conversados...

O VAR não altera em nada de decisivo o que era a arbitragem. Por exemplo, no fora de jogo, antes, as regras diziam que, na dúvida, deveria beneficiar-se o atacante. A questão era a dúvida: num fora de jogo de quilómetros, o fiscal de linha podia sempre refugiar-se na dúvida. "Tive dúvidas"... Na anulação de um golo com o marcador "em linha", não tinha tido dúvidas. Com o VAR passa-se o mesmo. Na anulação do golo contra o Porto, ontem, não teve dúvidas. Na "trancada" do Felipe, ontem, ou no penalti, hoje, sobre o João  Félix, teve dúvidas. E com dúvidas não pode intervir...  E está tudo na mesma, como já todos percebemos!

Com tudo isso, chegando ao intervalo a perder apenas por um golo, os jogadores de José Mota vieram para a segunda parte com o sentimento que estavam dentro do jogo. E que, se tinham saído vivos da primeira parte, podiam tentar mais qualquer coisa na segunda. Desde que, ter-lhes-á dito o seu treinador, aplicassem dureza máxima em cada disputa de bola. Assim fizeram, chegando mesmo a ter alguma dificuldade em escapar à violência. 

Estava-se nisto quando surge a lesão - grave, ao que parece - de João Félix, que continuava a espalhar classe pelo relvado. E, mais tarde, a de Grimaldo. Pelo meio, o Benfica continuava a desperdiçar oportunidades de golo, com nota para uma extraordinária execução de Salvio (ora aí está, a classe) com os ferros da baliza, mais uma vez, a negarem-lhe o golo. E pelo meio o Benfica fez mesmo o segundo golo, por Cervi, que entrara a substituir o lesionado João Félix, e entrou Jonas, finalmente de regresso. Faltavam cerca de 20 minutos para o fim, e só se esperava que marcasse. 

É esquisito que o Jonas jogue, e não marque. Nestes jogos, claro. Mas, mais esquisito ainda, é que o Aves tenha obrigado o guarda-redes do Benfica a três grandes defesas. Também já não estávamos habituados a isso. Se calhar, se o Vlachodimos tem chegado em Janeiro, quando já estava contratado, a época passada teria acabado de outra forma...

23
Set18

Merecia ter sido Félix

Daniel João Santos

O Benfica dominou e venceu claramente o Aves por dois a zero.  A superioridade do Benfica foi tanta que deu para cometer alguns lapsos que poderiam ter prejudicado o resultado final. Serviu o jogo para poupar alguns titulares e dar tempo a outros. De facto, visto o calendário, este inicio de época tem sido desgastante para a equipe. De hoje podemos retirar algumas notas:

- O miúdo Félix foi titular, começou em grande, meteu um golo e saiu lesionado. Merecia ter sido feliz.

- O regresso de Jonas. Falta saber se este é o mesmo do ano passado. Espero que sim.

- Bons apontamentos do Gabriel.

- Estou quase convencido que temos finalmente um guarda-redes capaz.

 

 

23
Set18

Mentirosos

Eduardo Louro

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Resultados mentirosos sempre houve, no futebol. Mas este de hoje, em Setúbal, é daqueles que mentem com os dentes todos.

E que também se explica por, de um lado, ter estado um guarda-redes que defendeu tudo e, do outro, um que não defendeu nada. Mas também por (mais) uma arbitragem das antigas, daquelas que não enganam.

Quem não viu, poderá não acreditar. Mas o Porto rematou à baliza duas vezes, e fez dois golos. Na segunda parte, a ganhar por 1-0, estacionou o autocarro à frente de Casillas, que passou o jogo todo a queimar tempo (e só levou amarelo aos 83 minutos) e não teve outro futebol que não fosse pontapé para a frente. Quando defendia o 1-0 com unhas, dentes, e muito anti-jogo, o guarda-redes do Vitória conseguiu deixar entrar na baliza uma bola  rematada de um livre a 40 metros da baliza. 

E quem ouviu o Sérgio Conceição, também não. A culpa foi do relvado e, a arbitragem, que ainda a primeira parte não ia a meio não expulsou o impune Felipe (pontapé por trás no Heriberto, isolado, a entrar na área, direitinho à baliza e com a bola controlada) e, entre outras pequenas coisas, anulou ao Vitória o golo que seria do empate, foi excelente.  

Nem sei quem foi mais mentiroso: se o resultado, se o treinador do Porto.

15
Set18

Quando se tira tudo, não fica lá mais nada para tirar

Eduardo Louro

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Muito tempo depois, o Benfica regressou aos jogos da Taça da Liga. Nunca o interregno tinha sido tão grande.

Anunciavam-se muitas estreias e um ou outro regresso. Mas nem foi tanto assim, tal como o futebol apresentado não diferiu muito daquilo que se tem visto até aqui. Com as mesmas virtudes e os mesmos defeitos. E, na mesma, muito desperdício: desperdício de muitas oportunidades de golo, mas desperdício também de muitas ocasiões para definir melhor. Daí que tenha ficado na diferença mínima mais um jogo que poderia ter acabado em goleada.

O 2-1 final é um resultado apertado, mas nunca o jogo esteve apertado. O Rio Ave fez o golo aos 60 minutos, no primeiro remate à baliza de Svilar, na jogada seguinte a mais um desperdício flagrante do Benfica, no caso de Seferovic. E, com mais meia hora para jogar, regressado ao jogo, como se diz na gíria, fez apenas mais outro remate à baliza e teve, então sim, uma oportunidade de golo ao minuto 89. 

Mais nada, num jogo com uma arbitragem péssima, uma verdadeira lástima. E com uma moral, como as histórias: quando se lhe tira tudo, ninguém fica com nada para dar. 

E a Samaris até o número da camisola tiraram... Claro que não tem lá nada para dar!

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