Markovic
O Markovic é diferente dos outros.
Um clássico dos últimos verões leva a família até à Catedral. No ano passado, os mais pequenos, não gostaram de ficar lá em cima. "É muito longe", diziam. "Não se consegue ver o Aimar", reclamou o mais pequeno.
Pois bem, vamos então lá para baixo - comprei bilhetes na primeira fila, ali, onde quase se consegue tocar nos craques.
E, meus amigos, aquele menino é de outro planeta. Quando toca na bola, ela une-se ao pé dele como se fizesse parte do seu corpo e depois, todos os movimentos, são Aimarianos, são naturais, belos, daqueles que não enganam.
Lembrei-me, lá sentado na Cadedral, dos tempos em Rio Tinto, em que o Mister nos colocava, um a um no círculo central do pelado da Ferraria e mandava um chutão para o ar. A exigência era simples - receber bem o balão e impedir a bola de sair do círculo. Um exercício simples onde se distinguia os pés de tijolos dos outros.
Markovic seria sempre o melhor dos outros.
O Lazar Markovic nasceu a 2 de março de 1994 e foi, desde muito novo observado pelos grandes clubes europeus e agora até se escreve que José Mourinho anda louco por ele.
No pouco tempo que leva de Sport Lisboa e BENFICA mostrou três detalhes fantásticos:
- o chapéu num dos jogos de pré-época;
- o golo contra o Sporting;
- mais do que o golo ao Sporting, a forma como foi a correr buscar a bola dentro da baliza dos gatinhos.