Contra a Nossa Decadência Europeia
Acho muito cedo para ali o pessoal rival andar a cantar d'águia perante o aparente malogro, até ao momento, da nossa-FC Porto presença na Liga dos Campeões.
Duas derrotas tangenciais com equipas recheadas de pastel e de estrelas ainda não nos permitem capitular e atirar as tatuagens ao chão. Ainda há cartadas fortes a jogar. Parece-me, sim, mais relevante observar os ganhos de consistência e coesão na equipa, com Herrera a prometer fechar o meio-campo, dobrando Fernando como se fosse outro Fernando, com a vantagem de promover passes de ruptura e municiar o ataque.
Acredito numa boa resposta do meu FC Porto nos próximos apontamentos e talvez tenha mais sabor remeter a lagartada à humildade perdida, após um par de meses com juízo e boa gestão desportiva a subir-lhes à cabeça.
De resto, muito mais preocupante é o cômputo geral da prestação europeia na Europa, do mais fraco e confrangedor que me lembre, em anos, quase tudo corrido a derrotas. Isto merece reflexão. A batalha por brilhar na Europa é uma matéria em que ou todos ganham ou todos perdem. Não há capelinhas.