Apitismo Caseiro na Champions?!
Não vi o meu FC Porto, esta noite, contra o Zenit. Dizem-me que dominou. Relanceei o olhar pelo noticiário para perceber a suprema ingenuidade, nada típica, do golo do empate e, antes disso, ainda na rua, comentaram comigo que o árbitro, contra o que é típico numa Champions, apitava por tudo e por nada, sobretudo matando a lei da vantagem, quando a vantagem era do FC Porto.
Isto faz-me lembrar o fundo de humilhação que me ficava no tempo do Zé Beto e de todos os Marc Batta com que o futebol português sempre teve de se haver, coisa particularmente mais dolorosa numa época como esta, parda, apagada, sem motivos de orgulho e regozijo português.
Dizem-me também que o nosso goleador colombiano, Jackson, anda apagado na exacta proporção do impasse nas negociações por que continue. Não sei. Em Janeiro, a continuar assim, o melhor é deixá-lo ir à procura dos seus milhões. Precisamos de quem se apaixone pela nossa camisola. E mais nada.