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28
Jun12

EURO 2012 (XXVI) - "Que injustiça"!

Eduardo Louro


                          

No final do jogo de ontem, conhecido o desfecho da chamada lotaria dos penaltis – não é assim tão lotaria, é última forma de decisão, quando todas as outras falharam, é um ponto alto do espectáculo, e creio mesmo que, a curto prazo, o prolongamento será abolido porque não serve ao espectáculo, e é, cada vez mais, um teste importante à capacidade técnica e mental dos jogadores - quando as câmaras se dividiam entre as caras felizes dos jogadores espanhóis e as de desiludidas dos portugueses, privilegiando evidentemente Cristiano Ronaldo, percebeu-se no seu movimento labial este desabafo: “Que injustiça”!

Que injustiça – a eliminação de Portugal?

Que injustiça – não ter tido a oportunidade de marcar o seu penalti?

 

Que injustiça – aquele desfecho para ele próprio?

Que injustiça – não ter mais equipa para a sua dimensão?

Provavelmente poderão colocar-se mais hipóteses para interpretar aquele desabafo, mas creio que entre estas quatro estará a sua verdadeira substância.

Eventualmente a maioria achará que ele achava injusto o afastamento da selecção portuguesa da final do europeu. Poderá ter sido isso, mas uma das duas teria de ficar de fora, não poderiam ir ambas à final porque estavam a disputar precisamente esse direito. E não seria, naquela altura, menos injusto que fosse a Espanha a ficar de fora

Poucos acharão que ele terá achado injusto não ter tido oportunidade de marcar o seu penalti. Não sei se a decisão de ficar como marcador do quinto foi decisão sua ou de Paulo Bento. Mas a generalidade das opiniões é que Cristiano Ronaldo quis ficar com a posição de marcador do penalti decisivo, que lhe daria o protagonismo ímpar, a capa de todos os jornais e, evidentemente, um bónus eventualmente decisivo na corrida para a obsessiva bola de ouro. Sendo assim, também aqui não havia injustiça. Houve uma opção!

As duas últimas hipóteses são uma espécie de dois em um. E nelas ele coloca-se acima da equipa, pensa nele e não na equipa. E, paradoxalmente, é aí que ele terá mais razão em lamentar a injustiça…

 

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