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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

12
Mai22

Bicicletas voadoras

Dylan

ganza.jpg

A primeira bicicleta voadora que vi foi no filme de Spielberg levando um E.T. em segurança para a sua nave. Depois, com o meu amigo de infância chamado Armando, voei numa velha bicicleta Órbita que se desmontou em andamento quando estava sentado no suporte traseiro. Agora, num hotel, em Trancoso, onde uma equipa de ciclismo do norte com nome de medicamento estava instalada, foram descobertos uns instrumentos e umas substâncias estranhas que faziam voar as bicicletas em provas profissionais. Espero que o engenheiro, que por acaso também é director desportivo, não tenha registado a patente, confesso que precisava dum velocípede assim para atravessar o túnel de Águas Santas e o trânsito caótico da autoestrada A4 em direcção ao trabalho, ainda para mais com o custo elevado dos combustíveis. Disseram-me que Lance Armstrong tinha uma par dessas bicicletas e eu nunca quis acreditar, até hoje!

10
Mai22

Futebol de régua e esquadro

Dylan

var.jfif

Parece que o senhor Pinto da Costa anda desgostoso por não receber mensagens de felicitações da parte de algumas pessoas pela conquista do campeonato de futebol, se calhar estava à espera da congratulação do Biden e do Putin mas deviam estar ocupados. Por mim, vou dar-lhe os parabéns, mas também dizer que nunca se viu tantos erros de arbitragem como nesta época, como por exemplo, no jogo do título, anular um golo por fora de jogo devido ao facto do avançado estar apenas dois centímetros adiantado. O sistema do vídeo-árbitro podia ser uma ferramenta útil mas transformou o futebol em régua e esquadro, à caça daquele frame duvidoso. Por agora são os centímetros, depois passará a milímetros e mais tarde um nariz grande ou um penteado desgrenhado de um jogador será suficiente para o colocar fora de jogo, a bem da "verdade desportiva", deixando a tecnologia matar a espontaneidade e a beleza do futebol.  

29
Dez21

Proposta indecente

Dylan

jeses.jpg

Devido ao seu ego desmedido, Jorge Jesus transformou-se num produto tóxico dentro do Benfica contaminando a direcção e principalmente os jogadores da equipa. Ele de facto arrasou, o balneário e a paciência dos adeptos usando a pandemia como desculpa para uma época anterior tão medíocre.  Por fim, ele queria carinho, só assim se entende o episódio rocambolesco de receber os dirigentes do Flamengo em sua casa para ouvir as condições que o clube carioca tinha para oferecer, uma espécie de proposta indecente retirado de um filme e que signifique o fim dos seus problemas.

27
Abr21

O regresso dos jagunços

Dylan

jagunco.jpg

 

A agressão a um repórter de uma televisão num estádio em Moreira de Cónegos, feita por um empresário com ligações ao FC Porto, fez lembrar aqueles anos negros de 80 e 90, com intimidações e coações sobre jornalistas como Carlos Pinhão, Marinho Neves, Eugénio Queirós e Pedro Figueiredo. Recentemente, também Pedro Neves de Sousa, Valdemar Duarte, João Pedro Silva, Duarte Monteiro e outros profissionais da comunicação social, foram importunados fisicamente e verbalmente por jagunços disfarçados de directores de comunicação e assessores de imprensa. Não só o Ministério Público deve agir rapidamente, como as entidades que regem o futebol castigar os clubes envolvidos, frustrados com os maus resultados desportivos, sob pena de sermos conhecidos como um país de terceiro mundo.   

28
Fev21

Parabéns

Eduardo Louro

Benfica 117.º Aniversário Clube Vídeo - SL Benfica

 

O Benfica comemora hoje 117 anos. Quase um século e um quinto de História de glória, que não é apagada por momentos menos bons, e às vezes até menos dignos dela, como é o presente. 

Celebrar este aniversário é afirmar essa História de glória e chama imensa, e intensa. É também gritar bem alto que esta chama é indestrutível, e que não toleramos mais que uma casta de oportunistas continue a fazer do Benfica o seu bunker de protecção pessoal. E que não permitiremos que ninguém manche de vergonha 117 anos de História do maior e mais glorioso clube de Portugal.

O Dia de Clássico também faz anos. Menos, apenas 11. Faria amanhã, se este ano fosse bissexto. Assim, faz hoje mesmo, como o Benfica!

 

07
Fev21

O sósia

Dylan

sosia.jpgNo início de época, o Benfica foi buscar o sósia de Jorge Jesus ao Brasil, só assim se explica que alguém muito parecido consiga, ao fim da primeira volta do campeonato, ter colocado o clube no quarto lugar e a 11 pontos da liderança, algo que não acontecia há 20 anos. Os apóstolos são fracos, os milagres acabaram, o aparente messias já não berra com os vendilhões do clube, não cura os enfermos do plantel e nem mesmo com a ausência temporária de Jesus o Deus pai salva esta equipa. Apesar de ter expiado alguns pecados da nação benfiquista o futuro é negro, sendo hora desta cópia ascender a outros céus que não passam pela Luz pois há muito tempo que se perdeu a fé em algum título.

16
Jan21

Voltou a ser DIa de Clássico

Eduardo Louro

Este foi um clássico diferente dos anteriores, e especialmente muito diferente do último, há menos de um mês. O Benfica está a melhorar, está a melhorar a sua qualidade de jogo, como se vinha tenuemente percebendo nos últimos dois jogos, melhorou a sua consistência e melhorou muito a atitude.

O Benfica hoje surgiu no Dragão sem medo, com vontade de lutar pelo jogo, com a agressividade que ainda se não tinha visto e, a espaços, com bom futebol. Igualando o Porto na competitividade e e na capacidade de disputar a bola e os espaços. E quando assim acontece, porque globalmente, em grande parte das posições tem melhores jogadores, é melhor que o Porto. E em grande parte do jogo foi muito melhor.

O Porto entrou à Porto, mas rapidamente o Benfica mostrou que é melhor. Logo aos 8 minutos, na primeira vez que contrariou a entrada à Porto do adversário, e chegou à baliza adversária, criou a primeira e clara oportunidade de golo, desperdiçada por Seferovic.

Perceberam-se então as surpresas de Jorge Jesus na constituição da equipa. A entrada de Nuno Tavares,  para o lado esquerdo em simultâneo com Grimaldo, e a própria inclusão de Seferovic. Ambos tinham sido titulares, e jogado praticamente o tempo todo, no jogo da Taça, com o Estrela. E, diziam os entendidos, quem tinha feito esse jogo, não seria hoje titular.

Percebeu-se que o poder físico de Nuno Tavares era importante para enfrentar Marega. Que a capacidade técnica de Grimaldo era importante para jogar em zonas mais interiores, como se viu no golo. E que a profundidade que Seferovic pode dar ao jogo era também importante para esta partida.

Desta vez Jesus não inventou. Acertou.

A partir desse minuto 8 a superioridade do Benfica foi sempre clara, e poderia ter-lhe permitido chegar ao intervalo claramente na frente do marcador. Para além do golo de Grimaldo, muito bem construído, e logo aos 17 minutos, o Benfica dispôs ainda de mais três claras ocasiões de golo. Uma delas numa jogada extraordinária, com a bola a sair de Vlachodimos, a passar por vários jogadores e pelo campo todo, sem que os jogadores do Porto a cheirassem, e a acabar, rematada pelo Darwin, no poste da baliza de Marchesin, já depois do golo do empate do Porto.

Que tardou apenas 8 minutos relativamente ao golo do Benfica. Um daqueles golos que não se podem sofrer, numa das raras oportunidades do Porto, num erro colectivo, de total desconcentração - resultou de um lançamento da linha lateral - mas também individual. De Gilberto que, primeiro, é passarinho dentro da área face a Corona e, depois, fica deitado no chão, colocando Marega em jogo, o que lhe permitiu desviar para o poste, e  daí para a baliza, o remate de Taremi que ia para fora. 

Nem se percebe como é que o golo foi atribuído ao iraniano.

O Porto atrasou o regresso para a segunda parte, deixando a equipa do Benfica à espera no relvado. E percebeu-se que, face ao que se tinha passado na primeira parte, trazia ideias de empurrar o jogo para a quezília, variante em que se sente como peixe na água. O primeiro quarto de hora foi passado assim, no meio do lamaçal da quezília. E da fita, tão cara aos seus jogadores.

Começou a poder-se jogar futebol, e mesmo assim a espaços, aos 60 minutos. E o Benfica jogou-o sempre que pôde, sempre melhor. O jogo pedia então Waldshmidt, mas Jorge Jesus achou melhor fazer entrar Chiquinho, deixando o avançado alemão apenas para os últimos minutos. Talvez o seu maior erro neste jogo.

Pouco mais de dez minutos depois, o árbitro Luís Godinho, que assinalava faltas e faltinhas aos jgadores do Benfica, mas sempre mais condescendente com os do Porto, não viu (o que toda gente viu) que Taremi teve uma entrada sobre Otamendi para vermelho directo. Era tão evidente que não podia passar despercebida ao VAR, e o jogador do Porto lá foi para a rua. E o domínio do Benfica acentuou-se ainda mais, com Sérgio Conceição a reforçar a defesa e, acantonado lá atrás, a refinar o seu futebol de pontapé para a frente e a estratégia de queimar tempo.

O árbitro deu 8 minutos de compensação, que não compensou nem com um segundo, nem com as substituições que o treinador do Porto efectuou nesse período. E assim acabou num empate um jogo que o Benfica poderia ter ganho por larga margem.

O mesmo resultado que o Sporting alcançou com o Rio Ave, em Alvalade. Pelo que, para os três primeiros, ficou tudo na mesma. Mesmo que a exibição personalizada e competitiva do Benfica deixe entender que nada está na mesma. 

24
Dez20

De arrasar

Dylan

jeus.jpg

Creio que o estado de graça de Jorge Jesus como treinador do Benfica terminou, aliás, nunca verdadeiramente começou apesar de prometer "jogar o triplo" e de "arrasar", depois desta derrota na Supertaça Cândido de Oliveira. D'Arrasar era uma banda chunga dos anos 90, curiosamente com a mesma falta de qualidade deste grupo de atletas encarnados pagos a peso de ouro, pois aquilo que temos assistido é um arraso nas contas do clube, com gastos de quase 100 milhões no mercado para satisfazer os caprichos de um treinador que vive das glórias do passado. Numa época de pandemia mundial, onde muitos clubes arriscam a própria existência fruto da quebras de receitas da bilheteira, publicidade, patrocínios e dos direitos televisivos, o Benfica investiu, foi dos poucos que não cortou nos salários do plantel e mesmo assim recebe estes agradecimentos por parte dos seus profissionais. 

22
Jul20

O regresso do Messias

Dylan

Aeroporto-Jorge-Jesus-Faixa.jpeg

No futebol, como em qualquer outra profissão, jamais devia aceitar-se o regresso de alguém que cuspiu no prato onde comeu. Com a vinda do Messias Jorge Jesus e a consequente explosão de sentimentos contraditórios, os benfiquistas devem abrir uma excepção e pedir aconselhamento psicológico no programa televisivo do Dr. Phil. Este treinador competente, além de ter carisma e pensar o futebol 24 horas, representa o que é ser português, a nostalgia, o sebastianismo, a vaidade, a teimosia e o facto de só ser reconhecido quando presta serviços relevantes no estrangeiro porque segundo os entendidos na matéria "aqui só ganhava com as arbitragens". Não sei se o Benfica vai voltar a vencer, sei que vai regressar a nota artística à Luz seja nas quatro linhas ou na playstation, o pontapé na gramática, os episódios divertidos, as vitórias "limpinhas" que vão fazer muita gente engolir "píners" com casca! 

22
Mai20

Fica o apelo

Daniel João Santos

Pelo que se entende a pandemia do Covi-19 deve ter acabado. Eu acho que não, mas parece que no futebol português a questão está resolvida. 

Depois de meses de acalmia e até de união, os chamados grande foram juntos falar com António Costa, vemos hoje que tudo foi fogo de palha. Vemos hoje que tudo não passou da conjuntura e que não aprenderam nada.

Hoje vemos que os dirigentes  em geral não aprenderam nada. Hoje vemos que não se aprendeu nada.

Confesso-me ingénuo. Achava que após esta pandemia o futebol regressaria diferente. Sim, ingénuo eu acreditava na união. Acreditava que o futebol voltaria a ser só futebol. 

Como estava eu errado e muito.

O futebol fora do relvado regressou. Regressou com lutas e mais lutas. O futebol regressou ainda mais sujo. O futebol regressou em todo o seu esplendor negro.

Sinceramente dá vontade de esquecer este desporto dito rei, coitado do monarca, que muitas vezes é mais indigente.

Tristes Vieiras, Salvadores, Pintos, Varandas e espécies iguais. 

Fica o apelo: vão andando, deixem a bola rolar livre e o futebol ser apenas um desporto.

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