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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

14
Jan17

Os golos também se capitalizam

Eduardo Louro

Jonas fez o que mais nenhum brasilero conseguiu no Benfica

 

Último jogo da primeira volta. Sábado à tarde. Tarde bonita, cheia de sol. Estádio da Luz cheio que nem um ovo, mais uma vez acima dos 60 mil. e a passar a barreira dos 15 milhões de espectadores. Adeptos eufóricos, as última exibições do Benfica não davam para menos... 

Tudo para uma tarde de sonho, depressa transformada em pesadelo. O jogo iniciou-se como seria previsível, com o Boavista a pressionar no campo todo, nada que seja novidade. Também não foi exactamente novidade que o Benfica passasse os primeiros dez minutos sem dar muito boa conta do recado.  Nem que saísse desse período com a primeira oportunidade de golo, na melhor jogado do desafio. Só que o remate de Gonçalo Guedes, isolado por Rafa, levou a bola fugir por milímetros do golo.

O Benfica tomou conta do jogo e começou a vir ao de cima a matreirice e o poder físico dos jogadores de xadrez - o Boavista é certamente uma das equipas fisicamente mais fortes do campeonato. Que é uma das mais duras já se sabia...

Estavamos nisto quando, em pouco mais de 10 minutos, o Boavista marca três golos. Todos com a assinatura da arbitragem: no primeiro, o árbitro não assinalou uma falta sobre o Rafa à saída da área do Benfica, no segundo, o marcador fez falta sobre o André Almeida, e o terceiro resulta de um fora de jogo inacreditável.

Tenho sempre aqui dito que os erros dos árbitros são incidentes do jogo. Que jogando bem, como habitualmente o Benfica faz, os golos aparecem e acabam por se sobrepor a esses erros. O que, de resto, e mesmo com erros tão raros e tão influentes como estes - três golos em 10 minutos - até este próprio jogo confirmou.

E o que me dá toda a legimidade para perguntar: o que seria, se esta arbitragem de Luís Ferreira tivesse acontecido com o Sporting, ou com o Porto? E para expressar claramente que esta arbitragem é o resultado da pressão que ambos têm vindo a construir, especialmente nas últimas semanas.

Dito isto há que dizer que o Benfica não esteve ao nível que nos tem habituado. Mesmo assim, criou oportunidades de golo suficientes para chegar ao intervalo já com a desvantagem no marcador anulada. Aproveitou apenas uma, aos 40 minutos, por Mitroglou (substituiu Rafa) que entrara 4 minutos antes.

Na segunda parte não melhorou muito, mesmo que a entrada de Cervi, com a saída de Luisão, tenha trazido coisas novas ao jogo do Benfica. Chegou cedo ao segundo golo, num penalti cometido sobre o jovem argentino, que Jonas concretizou. E o empate chegaria também a partir de uma substituição, a última, na troca de Gonçalo Guedes por Zivkovic, que cruzou para um defesa boavisteiro, pressinado, fazer auto-golo.

Faltavam 20 minutos para o fim, e acreditou-se na reviravolta completa. Mas o Boavista continuava imperturbável, a defender com tudo e de toda a maneira. E a queimar tempo, sempre com a complacência do árbitro. Mesmo assim foi nesse período, em pleno assalto final do Benfica, que criou as duas únicas oportunidades de golo imaculadas, ambas anuladas em intervenções superiores de Ederson. 

É certo que o Benfica poderia chegado ao golo da vitória. Dispõs de mais duas ou três ocasiões para isso, mas também ia ficando a ideia que os jogadores, esgotados, já se contentavam por terem evitado a derrota.

Claro que não se pode esquecer que a arbitragem deu três golos ao adversário. Que a qualidade de jogo foi inferior ao desejável, e que jogadores que têm sido fundamentais tiveram fraco desempenho, como Pizzi, Nelson Semedo e Salvio. E que os níveis de eficácia estiveram abaixo do habitual. Mas o Benfica só não ganhou o jogo porque não soube, não pôde, ou não quis, capitalizar os golos que iam fazendo a recuperação.

Quando uma equipa se encontra numa situação daquelas tem obrigatoriamente que tirar partido de cada golo. Tem que ter coração e alma para fazer de cada golo um trampolim para o seguinte, ir para cima do adversário sem o deixar recuperar do golpe. Não o deixar respirar, atirá-lo ao tapete. E o Benfica não fez isso. Os jogadores foram a correr buscar a bola á baliza do Boavista, mas ficaram-se por esse gesto. A bola ia ao centro e tudo voltava ao normal, como se nada se tivesse passado: o Boavista continuava confortável com o resultado e arrefecia de imediato o jogo.  

Não me digam que não faltou alma, nem coração, que o que faltaram foi forças. Antes de faltarem as forças já percebíamos que faltava aquele coração que resolve os jogos quando não é possível jogar bem. Aquele suplemento de crença que é preciso quando as adversidades aumentam.

Ao cair do pano sobre a primeira volta deste que desejamos que seja o campeonato primeiro tetra, e quando os adversários pretendem mascarar a superioridade que o Benfica  demonstrou até aqui com o colo da arbitragem, não se devem esquecer os pontos perdidos com o dedo das gentes do apito: Vitória de Setúbal e Boavista, na Luz (4) e Marítimo, nos Barreiros (3). Sete pontos, num total de nove perdidos, estão a débito nas contas da arbitragem. Não fosse a qualidade da equipa e do futebol que pratica superar normalmente os erros de arbitragem e o saldo seria bem mais gordo.

Não sei se a isto se chama colo, se andor... Nem sei se o Rui Vitória se não irá arrepender de ser tão elegante. Tenho a impressão que a elegância e os bons modos não são lá muito bem vistos no mundo português do futebol.  

 

07
Jan17

A Batalha da Mata Real

helderrod

E o futebol é isto. Frase batida, mas extremamente assertiva. 

Se num jogo, uns marcam sem saber ler nem escrever, noutros por muitas vezes que se tentasse lá teríamos um excelente guarda-redes que Defendi tudo.

Contudo, dizer-se que o SLB é a equipa que melhor futebol joga em Portugal é no mínimo risível. Está mais que visto que em jogos forasteiros com equipas de maior nível os encarnados tornam-se uma equipa banal com laivos de pequenez.

Se isto der tetra, não passa de mais uma treta do futebol português. A primeira derrotada deste campeonato foi a verdade! 

Quanto ao Porto, mais do mesmo. Bom futebol na primeira parte e depois uma queda abrupta na segunda. Importa clarificar as alternativas de ataque. Só assim é que o Porto poderá ter ainda alguma palavra a dizer no campeonato. 

Na verdade, as coisas ainda podiam ter sido piores caso tivesse sido assinalada uma grande penalidade para o Paços de Ferreira. É certo que haverá uma outra favorável ao Porto, mas a derrota seria uma injustiça mil vezes maior do que este empate muito ingrato.

A corrida vai a meio e ainda não perdemos a guerra. Mas esta batalha da Mata Real tinha um significado importantíssimo, pelo que há aqui assim uma certa frustração pelo sucedido. 

Há que acreditar até ao fim (até porque já temos o Kelvin).

 

Força, Porto! 

Hélder Rodrigues

P.S. Quantas vezes não víamos aquela substituição em que se retirava um lateral lançando-se um central para a área adversária? Tantos pontinhos nos dava! Jamais se anda para a frente se estivermos constantemente a olhar para trás!

06
Jan17

O roto e o nu

Dylan

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O roto, que em tempos dizia que "só os burros é que falam da arbitragem", insurge-se agora contra os árbitros e as nomeações usando a gasta táctica da vitimação e intimidação. O nu, que ao fim de duas jornadas da Liga rejubilava com os "ventos de mudança", agora também se junta às choradeiras diárias. O roto e o nu são almas gémeas em falência técnica que odeiam o vermelho e se copiam. Disfarçam as suas incompetências desportivas à custa dos árbitros pois investiram tantos milhões para receber tostões. O roto e o nu têm voz na imprensa incendiária, no populismo desportivo grunho, sendo caso para perguntar a toda a esta gente: porque não se vestem com moralidade e bom senso?

06
Jan17

Época de incêndios

Eduardo Louro

Imagem relacionada

 

Todos sabemos que o futebol não é apenas um jogo apaixonante, é também um fenómeno de alienação que permite todo o tipo de manipulações. Todos temos amigos e familiares que se transformam por completo logo que a conversa chega ao futebol. Todos conhecemos pessoas por quem temos grande apreço intelectual, que nos seduzem pela inteligência, comportamentos e atitudes,  que deixamos  de reconhecer logo que o tema é futebol. 

É assim, mesmo que seja pena que assim seja. 

O que se está a passar com os árbitros é verdadeiramente inaceitável e é consequência da impunidade com que os dirigentes do futebol - e também muitos treinadores - o incendeiam para esconder os seus erros e a sua incompetência. Os jogadores podem falhar golos de baliza aberta, os guarda-redes podem dar os frangos que derem. Os treinadores podem escalar mal a equipa, podem dar cabo da motivação dos jogadores, podem fazer as substituições erradas. Os dirigentes podem contratar jogadores que nem conhecem, ou que nem se integrem nas necessidades da equipa. Mas, no fim, o culpado é sempre o árbitro. Nunca o presidente, que diz aos adeptos que ganha tudo e, depois, não tem competência para isso. 

Reparei, por exemplo, que no famoso jogo do Porto com o Morerirense que afastou os portistas da continuidade na Taça da Liga sem que tivessem ganho um único jogo, os adeptos gritavam: "joguem à bola". Era o sinal claro que o que estavam a ver era que a equipa não estava a jogar nada. No entanto, dois dias depois, estavam a invadir o centro de treinos dos árbitros, e a ameaçá-los, bem como às suas famílias, lançando um clima de terror absolutamente intoierável. 

Nas redes sociais sucedem-se os apelos sportinguistas às suas claques para que façam o mesmo, que repliquem o exemplo que vem do Porto.

É isto que os dirigentes pretendem. Para que ninguém se lembre dos actos de gestão danosa, das decisões erradas, das contratações falhadas, das promessas incumpríveis... E já que nem aqueles de nós que temos a obrigação de resistir à exacerbada paixão clubística, e de denunciar a manipulação que dela fazem, cumprimos com a nossa responsabildade, só resta ao orgão máximo da direcção do futebol, à Federação Portuguesa de Futebol, a par da máxima transparência nos processos, passar a punir severamente as declarações dos agentes do futebol sobre a arbitragem que, pela sua natureza e persistência, sejam obviamente impróprias. Não com multas irrisórias, nem com suspensões inócuas. Com multas a sério para a realidade do futebol e com perda de pontos. Com coragem e sem medo de ninguém! 

05
Jan17

Escândalo

Eduardo Louro

 Sporting e Porto mudaram os órgãos da arbitragem como quiseram. O Sporting, pelo seu presidente, veio dizer que, agora sim, as arbitragens estavam boas. O Porto, pelo seu presidente, vei dizer que só os burros falavam de arbitragem.

Porto e Sporting foram afastados da Taça da Liga. Ambos. Ambos a jogar poucochinho... Ambos com queixas da arbitragem: o Porto, de um penalti não assinalado a seu favor; o Sporting de um penalti contra. No jogo para a mesma competição, o árbitro, tão mau quantos os outros e já com história feita, com resultado em branco, anulou ao Benfica um golo limpo, e logo  a seguir transforma um penalti num livre, fora da área. 

O Benfica continou a jogar á bola, como se nada se passasse. A jogar bem e chegou ao fim do jogo com 4-0. 

Conclusão: Escândalo - o Benfica é levado ao colo pelos árbitros!

20
Dez16

As Chaves do Sucesso e o Analfabetismo Funcional do livre arbítrio

helderrod

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E assim terminou mais uma noite fria no Dragão. Não se tratou daquele frio seco transmontano. Foi uma cadência de arrefecimento galopante.

Mas enquanto a temperatura climática baixava, o mercúrio no termómetro do jogo aumentava. Para lá de um Chaves com um futebol de qualidade assinalável (terá sido uma das melhores equipas a jogar no Dragão nesta temporadada), houve um segundo opositor não menos omnipresente. O árbitro fez questão de se embrulhar neste bom jogo de futebol. Não foi apenas naquele momento em que quase obstaculiza Brahimi numa incursão do jogador pelo meio campo. Foi o critério na mão na bola. Recordo três lances em que, apesar da boa colocação do árbitro, nunca foi admoestada a falta por mão na bola.

Esta ambivalência de interpretações. Este livro arbítrio na análise de lances desta natureza tem que acabar de uma vez por todas. A carência de objectividade no critério e na interpretação destes lances atingiu um limite intolerável. 

Apela-se aos irRESPONSÁVEIS DA ARBITRAGEM que estabeleçam um denominador comum extra colinho para que possam convergir num critério imparcial, universal e justo.

Destaco assim três factores a terem em conta:

Ponto Um - As papoilas ostentam pétalas, mas esse facto não lhes permite saltitar a bola com as mãos e com o braço.

 

Ponto Dois - Um carrinho é um movimento realizado por jogadores de futebol que, aprioristicamente, têm dois braços os quais exercem um papel fundamental para que os mesmos não batam com a cabeça no chão na execução do carrinho.

 

Ponto Três - A equidade é uma coisa bonita no Desporto.

 

Posto isto, o FCP conseguiu transcender-se na segunda parte e o cansaço advindo deste acumular de jogos ficou congelado com a raiva e a revolta daquilo que se passava dentro das quatros linhas. A Instituição Futebol Clube do Porto estava a ser desrespeitada no seu próprio reduto. A equipa sentiu isso e deu a volta num grito de revolta. O apoio gutural vindo das bancadas foi determinante para o primeiro golo no jogo (para mim também contou e o Dragão fez questão de o registar), por parte de André Silva que merecia ter chegado ao fim do ano cívil na frente dos melhores marcadores. 

Depois, mais dois penalties por assinalar (já vamos em quinze neste campeonato) e já nem sequer tenho palavras para qualificar aquilo que se tem verificado. Está inquinado, desvirtuado e aldrabado este campeonato. 

Uma palavra também para Casillas que revelou muita qualidade ao negar o segundo golo ao Chaves; para Depoitre que puxou dos galões e deixou-nos um golo no pinheirinho e, finalmente, para um gigante Danilo que respondeu em campo a uma questão de Rui Cerqueira no Porto Canal quando este o desafia a confessar sobre o que ele (Danilo) pode fazer para melhorar o seu desempenho. Danilo respondeu nessa entrevista que tinha de chutar mais vezes de fora de área. Assim o fez!!!!

 

Obrigado, Danilo!

Um Feliz Natal a todos os leitores (mesmo àqueles que não gostam do que escrevo) e a todos os Portistas de todo o MUNDO!

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

Créditos fotográficos de Raurino Monteiro

 

 

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16
Dez16

Ode Marítima

helderrod

Sozinho no Dragão algo deserto nesta noite de Outono. Olho pro lado da relva, olho pro onze inicial. Olho e contenta-me ver, Pequeno, número oito, uma bola entrando. Vem muito tarde na primeira parte, nítido, um golo à sua maneira. Deixa no ar distante atrás de si a orla de mais um penalty por se marcar. Vem jogando bem o Oliver Torres numa grande primeira parte e o Danilo entra com ele.  Aqui, acolá, acorda a vida marítima, erguem-se bandeirolas, avançam foras de jogo mal assinalados. Surgem na segunda parte pequenas reacções de trás dos marítimistas que estavam no Porto. Há uma vaga brisa. Mas a minh'alma está com o que vejo na luta de André Silva e, com o golo que entra apanha o Marega na tabela dos melhores marcadores. Com 745 minutos de folha limpa, com o sentido marítimo desta hora, com a doçura dolorosa que sobe em mim como uma náusea surge o golo dos madeirenses no único remate enquadrado à baliza de Casillas.

E com esta "adaptação" do texto de Álvaro de Campos (Fernando Pessoa) poderia continuar a descrever o jogo desta noite que já vai longa. Foram mais três pontos conquistados num campeonato que se prevê difícil, mas não impossível. São já quinze jogos sem perder e a regularidade vencedora típica do FCP parece estar de regresso.

Uma palavra também para João Carlos Teixeira que trouxe coisas novas ao jogo e, com este toque de bola, há que trazê-lo mais vezes para a competição.

Numa espécie de "boxing day" à moda do Porto, é já na segunda-feira a recepção aos flavienses que acabam de perder o seu treinador para o Braga, apesar de Jorge Simão estar ainda presente no Dragão. Contudo, a máquina não pode parar e importa continuar com esta dinâmica ofensiva e vencedora! 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

Créditos fotográficos de Raurino Monteiro

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11
Dez16

Feira de Talentos

helderrod

É comum dizer-se que "em equipa que ganha não se mexe". Este chavão clássico é paradigmático em quaisquer desenhos tácticos que se pretendam gizar.

Este foi o FC Porto no jogo em Santa Maria da Feira. Um FCP que me trouxe à memória outros tempos, designadamente pela hora do jogo. Ver aquelas belíssimas camisolas azuis e brancas em plena luz do dia, com um sol radiante que se foi escondendo a Oeste, é outra coisa. Para além deste feliz casamento de luz e cor, a equipa do Porto saudou os adeptos que se apresentarem em bom número com um futebol muito agradável. 

Para isso contribui também uma equipa do Feirense muito bem distribuída em campo, mesmo depois de ter ficado reduzida a dez unidades. 

Numa espécie de "powerplay" a la hóquei em patins, os talentos da frente de ataque do FCP souberam encontrar espaços com constantes variações de jogos e chegando com facilidade aos golos. E já lá vão dez em três jogos. Com um Oliver fenomenal cuja classe e toque de bola perfumados permitiu prendar-nos com belos apontamentos, um Diogo J pleno de mobilidade e dinamismo e um Brahimi muito consistente na recuperação de bolas e assistências, a equipa permite-nos a retoma na crença de que podemos voltar ao combate pelo título.

Todavia, a procissão vai no adro, mas o andor já vai adiantado e aquilo na segunda circular foi coisa feia a manchar um grande jogo de futebol. 

Já que estamos com chavões, vou adaptar um aos meus amigos leões: o Karma é uma bicha. Para aqueles lados joga-se muito andebol e, desta feita, provaram do mesmo veneno que fora expelido em Alvalade no jogo contra o Porto. A mão na bola não vale, mas a evidência choca e os erros da arbitragem foram bem visíveis. 

Aliás, foi curiosa a forma como procuraram passar um paninho sobre tamanha pouca vergonha, mas as pessoas vêem e a injustiça imperou mais uma vez.Ganhou a equipa que menos trabalhou para triunfar. 

Não adianta de nada quererem vender outro peixe. Isto vai de mal a pior e começa a ser preocupante a persistência e regularidade com que isto acontece.

Venham de lá essas tecnologias mas rapidamente. 

O futebol jamais poderá ser como uma guerra em que a primeira vítima é sempre a verdade.

Não façam de um putativo tetra, uma grandessíssima treta!

 

Vejamos o que nos espera para o próximo desafio no Dragão.

Força, Porto! Estamos na luta.

Hélder Rodrigues

 

Créditos fotograficos de Raurino Monteiro

 

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29
Nov16

Taça Epístolar

helderrod

Alameda do Dragão, 29 de Novembro 2016

Querida Mãe, querido Pai:

 

Então, que tal? Nós andamos do jeito que o NES quer. Entre os dias que passam menos mal, lá vem um jogo que nos dá mais que fazer. Mas falemos de coisas bem melhores. O João Carlos Teixeira dá uns toques e o Depoitre deverá seguir Engenharia. Para lá do futebol, dizem que é um emprego com saída.

Cá chegou direitinha a encomenda num empate que parou no Velasquez. Uma equipinha que não deu para a merenda, mas sempre dá para enganar a vontade. Espero que não demorem a mandar um videoarbitro nesta taça do Correio. Mais um golo limpinho a anular. Como estão os delegados de vermelho? Já não tenho mais assunto para escrever. Esta taça não é nada bestial.

Um abraço deste que tanto te quer. Porto, muda, porque isto não é normal!

Um abraço deste que tanto te quer. Porto, muda, porque isto não é normal!

 

P.S. Road to Faro-Loulé é tão mau, tão mau que plasma a consentaneidade com a parca valência desta competição.

E, por falar em Valência....ADEUS!

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

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