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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

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Visto da bancada Sul

03
Jul15

A Guerra dos Egos

Dylan

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A gala do 109º aniversário do Sporting serviu apenas para disfarçar a caça às bruxas, o clima de "paz podre" que se vive no clube. Começou com um treinador de futebol quase despedido a meio da época e acabou na contratação de um "messias", com o primeiro ainda em funções. Pelo meio de tanta abundância de dinheiro, a tentativa de processar sócios que escreveram na internet críticas ao desempenho do presidente, culminando na expulsão do associado Godinho Lopes. Um populista que apelida Manuel Fernandes do "pior funcionário da história do Sporting", que diz que "o futebol português é um ânus", que cria guerras com fundos de investimento, com jogadores, técnicos, funcionários, comunicação social e fomenta  o desrespeito pelos rivais. Já reservei o meu lugar na primeira fila, vai estrear o filme "A Guerra dos Egos", no cinema de Alvalade, tendo como intérpretes principais um novo treinador e um presidente-chefe de claque.

04
Jun15

Nunca direi nada disso...

Eduardo Louro

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No epicentro do terramoto que tomou conta da segunda circular está agora Marco Silva.  Porque, empurrado em Alvalade para a porta pequena, acaba por sair pela maior que por lá está. Uma porta tão grande que deixa ver tudo lá para dentro. Deixa ver o carácter de muita gente, em especial daqueles que, depois oito ou nove meses de perseguições e rasteiras, não hesitaram em humilhar o treinador que a tudo resistiu, e a tudo respondeu com enorme senso e profissionalismo, com um miserável processo disciplinar.

Mas também porque, como já toda a gente percebeu, passou a ser uma séria opção para o Benfica. Luís Filipe Vieira, num cenário – de compromisso ou não – em que Jorge Jesus seguia a sua vida em França, tinha tudo, ou se calhar mais ainda, apontado para Rui Vitória. Com Jorge Jesus a assinar com o Sporting – independentemente da (falta de) lisura com que fez tudo – tudo se altera. O que era a (correcta) posição de Luís Filipe Vieira de não afrontar o velho rival deixou de ter razão de ser.  Com Marco Silva na rua, e livre, não há razão nenhuma para que não seja uma opção alternativa, ou concorrente, com a de Rui Vitória. Antes pelo contrário. Mesmo sem atitudes revanchistas, que essas nem são próprias dos verdadeiramente grandes nem levam a lado nenhum.

Por isso não acho piada nenhuma às reacções do João Gabriel. Não acho graça nenhuma à ideia peregrina, que passou pela cabeça de alguém da Megastore, de retirar Jorge Jesus da fotografia do título.

Nem irei dizer, apesar de disso estar profundamente convencido, que o Bruno de Carvalho é definitivamente o Vale Azevedo do Sporting. Nem que as relações com Jorge Jesus resistam muito mais que um par de meses. E que ambos têm boas razões para desconfiar um do outro: nem é preciso que olhem para as costas de ninguém, basta-lhes olharem-se um ao outro…

Não. Nunca direi nada disso... E nunca, para nunca ser, crucificarei Jesus!

 

 

02
Jun15

As coisas são o que são

Eduardo Louro

02-06-2015.jpg

 

Marco á espera de Bruno, que mantém o tabu, porque Jesus está inflexível. Está aqui tudo, nas primeiras páginas dos diários desportivos. Marco continuará á espera de Bruno. Que se fará esperar enquanto não surgirem notícias de Jesus...

Logo que Vieira confirme Jesus, como a maioria dos benfiquistas espera, o Bruno quebra o tabu. E mete os patins no Marco...

É que o Bruno até pode parecer parvo. Mas não é. Mandar o Marco embora, e contando com a campanha que os arregimentados vêm fazendo nas rádios, televisões e jornais, é uma coisa. Mandá-lo embora, com o risco de ir direitinho para o Benfica, é certidão de óbito!  

10
Fev15

O trauliteiro da aldeia

Daniel João Santos

Muitos acreditavam que em 2015 o futebol em Portugal estaria estabilizado e saltaria para um patamar de modernidade. Personagens do tempo do guarda Abel, do bagaço nos balneários, da fruta e afins, hoje, nos tempos modernos não deveriam existir. Muitas já não existem, outras foram se refinando e hoje, apesar de um ou outro deslize, são pessoas mais ou menos recomendáveis. No entanto, infelizmente, temos os saudosistas que recuperaram tudo o que um dirigente desportivo pode ter de pior. Bruno de Carvalho recuperou a figura do blackout, do disparar para todos os lados e agora o corte de relações com outros clubes, no fundo recuperou o "trauliteiro". O fundamental é não confundir o Sporting Clube de Portugal, que é uma emblema que merece um profundo respeito, com as personagens, mais ou menos sinistras, que por ali passam.

27
Set14

A Boa Querença dos Viscondes da Roubalheira

helderrod

O jogo é simples de explicar.

O Porto entrou a perder com uma falha grave no meio campo que originou o golo madrugador do sporting. A reacção portista tardou, mas chegou e, já em crescendo, o Porto foi mais forte na segunda parte na qual podia ter resolvido o jogo a seu favor. Apesar da bola na trave de Capel, o Porto foi bem mais perigoso na segunda parte.

E não venham com o puritanismo que proibe o comentário das arbitragens. Estas fazem parte do jogo e partem o jogo bem como a sua verdade. Sei que fica melhor refugiarmo-nos na rotatividade entre outras abordagens...mas a verdade é que fomos ROUBADOS repito ROUBADOS como em Guimarães. Não podemos aceitar que o árbitro não marque aquele penalty de ânimo leve. Ele está inclusivamente bem colocado e é evidente o desvio da bola com o braço. O próprio Maurício nem quis acreditar na decisão da boa querença, pelo que disfarçou muito mal.

Por isso, caros portistas, é preciso gritar bem alto que andamos a ser roubados neste campeonato que já está inquinado...Não se pode brincar assim com uma instituição.

Aqueles insultos directos à mãe de Jorge Nuno em uníssono são o culminar da prepotência destes viscondes que se dizem diferentes dos demais. É uma vergonha. Gostava de ver a cara de Inácio e perguntar-lhe o que sente ao ouvir todos aqueles impropérios tão agressivamente verbalizados na noite de hoje.

Não me calarei, porque gosto muito de futebol, mas acima de tudo gosto muito mais de justiça e de equidade.

Haja rotatividade e muita! Mas na roubalheira. Chega de roubar sempre ao mesmo!

 

Maurício rima com Patrício!

Força, Porto!!!!!!!!!

 

Hélder Rodrigues

09
Mar14

Cabeça, inversões, bons momentos e o mexiLEÃO!

helderrod

Hoje Luís Castro teve a sua estreia na equipa A e o resultado superou a exibição. Não obstante esse facto, a inversão do triângulo e o regresso do paradigma do Porto trouxeram bons momentos a este jogo. A força e a alegria de Defour atribuiram-lhe na minha opinião o título de melhor em campo e isso pode ser um sinal positivo.

Porém, a primeira prova de fogo deste triângulo invertido ocorrerá já na próxima quinta-feira às 18h. O jogo com o Nápoles deverá ser o "turning point" para o que nos resta desta época. Tal como o plasmado na tarja que se ergueu no Dragão há ainda muito a ganhar e temos a obrigação de lutar até à última gota de sangue, carago!!!!!

Em suma, há que ter mais cabeça e exponenciar os bons momentos no nosso reduto!

Uma palavra também para o Presidente do SCP que não gostava de alianças extraconjugais. Devo dizer que me parece que nesta amizade colorida o Bruno está a ser o último a saber. Nesta santa aliança quem se lixa é o mexiLEÃO!

 

Força, Porto!

 

Hélder Rodrigues   

25
Jan14

Saia um Óscar de Lucho!

helderrod

Ao contrário do que manda a lei, o comandante foi o primeiro a sair mas o barco não se afundou. Apesar da irrevogável derrota perpetrada pelos 95 minutos de bruxedo dos comentadores TVI, o Porto venceu de uma forma Kelvinística. Será que temos campeão?

 

Falem também do penalty sobre Carlos Eduardo (esse que vai ser esquecido). O jogo começou mais tarde, mas houve um penalty mais cedo!

Parabéns a Bruno de Carvalho pelo Óscar da Conspiração e pelo prémio da juventude.

 

 

Força, Porto!

 

Hélder Rodrigues

22
Dez13

Não chega lá quem quer...

Eduardo Louro

 

 

Não sei se o treinador do Sporting é assim porque o presidente é assado. Mas sei que o Leonardo Jardim, para além de saber do ofício, sabe o que diz. É sensato e sabe comunicar, mesmo que possa não entusiasmar plateias!

Bem sei que se poderá dizer que, quem tem um carroceiro para fazer o trabalho sujo, pode dar-se ao luxo de ser elegante, um gentleman. Que pode até haver ali uma divisão de tarefas, cabendo ao treinador as mais protegidas e ao presidente as de maior exposição e risco.

Mesmo assim não posso deixar de admirar o comportamento de Leonardo Jardim e de verberar o de Bruno de Carvalho. O presidente do Sporting não está apenas a exagerar, a passar das marcas: está a tornar-se patético!

O Sporting tem sido protagonista dos mais frequentes erros de arbitragem, que lhe têm sido maioritariamente favoráveis. Toda a gente se lembra, entre outras coisas, da série de jogos consecutivos resolvidos em foras de jogo do Montero. Quis o destino que a maior aberração em decisões de arbitragem - um penalti por uma ocorrência fora do rectângulo de jogo - acontecesse num jogo, e em favor, do Sporting, precisamente no último jogo, há uma semana.

Pelo papel que o presidente do Sporting puxou para si, tudo está bem quando beneficia dos erros. Mas tudo passa à maior vergonha, à vergonha de integrar o mundo do futebol - de que não quer abdicar - quando entende que sucede o contrário.

Dirão alguns que assim é com todos. Que não há no futebol ninguém que reconheça quando é beneficiado, que todos apenas saem a terreiro quando se acham prejudicados. É verdade, sem dúvida. Mas ninguém o faz com a ineficácia e o despudor do presidente do Sporting!

Percebe-se onde quer chegar. Mas não chega lá quem quer...

12
Nov13

O paradoxo do downsizing no reino do leão

Eduardo Louro

O Sporting, com o presidente Bruno de Carvalho à cabeça e com os recursos que lhe advém da condição de membro do triunvirato dos grandes, lançou uma campanha a que dificilmente posso deixar de chamar terrorista. Reclamar de decisões da arbitragem em que se sente prejudicado, sem qualquer tipo de distinção entre eles, metendo tudo no mesmo saco, é uma coisa. Eliminar, riscar ou omitir outras tantas em que foi beneficiado, é outra. Juntar esta berraria ao silêncio dos jogos a fio em que beneficiaram de penaltis e de sucessivos golos em fora de jogo, de que o jogo com o Benfica em Alvalade é apenas um exemplo, é ainda outra. Todas juntas são qualquer coisa muito perto de um terrorismo inaceitável que, como já pôde comprovar, também alguns sportinguistas repudiam.

A manipulação e a distorção da realidade, o espalhafato, a gritaria e os berros não são, ao contrário do que alguns possam julgar, sinónimo de liderança. São frágeis as lideranças que não encontram outras formas de se afirmar. Mas sabemos que povo da bola é, nesta matéria, pouco exigente, e facilmente embarca neste tipo de liderança bacoca e populista, do tipo agora é que eles vão ver de que massa somos feitos.

Não sei se Bruno de Carvalho é outro Vale e Azevedo. São muitos os traços em comum, tantos quantas as diferenças nas circunstâncias, pelo que diferentes poderão ser também os pontos de chegada.

Encetou no Sporting um processo meritório, que o mundo da bola generalizadamente aplaudiu. Toda a gente, e não só os simpatizantes do Sporting, apreciou a forma como o futebol do Sporting se virou para a sua academia, construindo a sua equipa de futebol na base dos seus jovens em formação, em detrimento das contratações que não estava mais em condições de prosseguir (as que apesar de tudo insistiu em fazer, correram mal). Toda a gente apreciou o processo de emagrecimento que instalou no Sporting, bem embrulhado num falso – mas eficazmente popular – afrontamento à banca. Era o exemplo para o futebol em Portugal, era este o caminho a seguir, mais cedo ou mais tarde todos os clubes aí terão de chegar, disse-se por todo o lado...

O problema – percebe-se agora – é que Bruno de Carvalho é o caso típico do actor que não joga com a personagem. E, porque assim é, criou aquilo a que chamaria o paradoxo do downsizing!

Bruno de Carvalho não tem uma estratégia de downsizing desenhada para salvar e recuperar o Sporting. Não está a dar dois passos atrás para depois dar um em frente (dar apenas um atrás na expectativa de, depois, dois em frente já não é coisa que se aplique ao futebol em Portugal). Esta não é a estratégia de qualquer adepto, e este presidente do Sporting quer fazer-se passar apenas por adepto. Esta é a estratégia que a banca impôs ao Sporting, que só pode ser levada a cabo por um presidente, nunca por um adepto.

É este o paradoxo. É por isso, por este paradoxo, que todos, no Sporting de Bruno de Carvalho, se acham capazes de ganhar tudo, deixando o treinador a falar sozinho. É por isso que, quando naturalmente não ganham, têm que criar factos atrás dos quais se possam esconder. É por isso que inventam fantasmas para tudo. Até para alianças… É por isso que vai correr mal!

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