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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

09
Abr17

Jogo de Primavera numa tarde de Verão

helderrod

Tarde quentinha, emoções ao rubro, futebol à tarde. Tudo pronto para a final número 1 do FCPorto. O oponente chamava-se Belenenses. Os azuis do Restelo, cuja História anuncia sempre dificuldades aos azuis do Porto. Fora no Restelo que perderamos dois pontos na primeira volta deste campeonato, quando o Brahimi ainda não fazia parte do onze...

Porém, o jogo começou sereno. Estranhamente sereno até! Numa louvável atitude positiva, a equipa do Belenenses postou-se em campo para fazer aquilo que é o jogo pelo jogo, sem lamentáveis perdas de tempo como outros fazem questão de desenvolver no Dragão. 

O primeiro apontamento do jogo aconteceu nas bancadas do Dragão e espero mesmo do fundo do coração que a pessoa que saiu de maca, possa já estar bem disposta a ler este simples texto. 

No meio desse momento menos bom, surge o golo de Danilo. Um golo anunciado mas difícil de conquistar, quer pela eficácia defensiva dos Belenenses, quer pela pouca capacidade de finalização por parte dos avançados portistas. 

Curiosamente, depois do primeiro golo o jogo voltou a serenar e lembrei-me rapidamente do que sucedera no jogo com os Sadinos. Um Casillas sem trabalho e um Porto algo macio.

Porém, desta vez, a segunda parte foi claramente bem mais dinâmica e o segundo golo era uma constante ameaça. Para tal contribuiu e muito a fortíssima capacidade de penetração de um Brahimi revigorado e merecidamente reconhecido pelo constante apoio das bancadas. O avançado argelino foi claramente o melhor em campo, deixando cada vez mais a sensação de que a sua ausência (justa ou não) fez imensa falta naqueles perdidos nos empates da teimosia. 

As pazes estão feitas e todos os Dragões só têm a ganhar com isso. Espero que ainda tenha vindo a tempo essa trégua. Uma palavra também para a excelente entrada de Corona que trouxe a aceleração indispensável para a ala direita. 

Foi assim que os golos chegaram naturalmente e o FC Porto cumpriu o objectivo 3/21 para a conquista do título. Temos que fazer 21/21 para cumprir a nossa parte, esperando que do outro lado nem as cartilhas das boas maneiras de enganar o povo sejam suficientes na conquista de uma treta qualquer.

O próximo objectivo é o 6/21 e a expectativa é muito grande.

Venha de lá esse grande Brahimi e os consistentes Torres, Danilo e André André para conquistarmos o Minho!

Cá estaremos na luta!

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

 

P.S. Um obrigado ao meu consócio Portista, cujo SMS foi direitinho para o título desta crónica!

Screenshot_2017-04-09-13-10-00.png

 

02
Abr17

Saltana Jonas e as papoilas de cabeça perdida

helderrod

Empate. Assim foi o produto de todos factores, das imensas palavras e imagens que antecederam este clássico. E que clássico!

E tudo começou como o costume. O bobo da corte encarnada, que mais parece um tolinho saltitão lá cravou um penalty a um desastrado Filipe, promovendo um contacto hilariante. Curiosamente, a exímia Benfica TV nunca voltou a repetir o lance em câmara lenta. Passou-o sempre em tempo real. Eles lá saberão porquê e eu também! Se o Filipe tivesse a experiência de Nuno, que se manteve calmo e sereno perante a abordagem de Jonas que fez figura de palhaço ao procurar simular novamente uma suposta agressão do treinador portista. O artista foi tão fraquinho que merecia um cartão amarelo pela proeza falhada...

Todavia, o FC Porto demorou trinta minutos a entrar em campo. Parece ter esperado por muitos adeptos que só puderam entrar mais tarde no Estádio da Luz pelo facto de terem sido retidos na parca competência da organização.

Depois destes trinta minutos de litargia em campo com um envergonhado remate de Óliver Torres aos 19, o FC Porto começou a assentar jogo e foi bastante personalizado em campo. O Benfica nunca mais foi capaz de criar perigo para além do penalty sacado e viu-se forçado a jogar com duas linhas de 4 bem juntas e compactas.

Na segunda parte, as coisas mudaram um pouco e Casillas esteve irrepreensível na defesa do título, uma vez que aquela pode mesmo ser a defesa do título. Numa constante luta de meio campo em que mais uma vez PIZZI PASSA PELOS PIZZIS DA CHUVA SEM LEVAR AMARELO, importa destacar o valor e qualidade de jogo, quer de André André, quer de Óliver Torres não desfazendo o incansável Danilo. 

Porém, ao contrário do que diz Rui Vitória, o FC Porto pôde também chegar com muito perigo à baliza do não menos talentoso Ederson. Para lá do histórico golo de Maxi Pereira em plena estádio das Lâmpadas Gigantes, o Porto ameaçou a baliza num lance de golo iminente que Soares não conseguiu concretizar, perante uma excelente saída de Ederson que foi capaz de "roubar" a bola em plena grande área. Depois há um lance de um escandaloso de um fora de jogo mal assinalado a Diogo J que se ia isolar para a baliza. É que nem com a aldrabada linha branca da BTV conseguiram dissimular o erro da arbitragem. 

Ao contrário do que dizem, o Xistra nem esteve bem nem mal. Esteve uma XISTRADA com muitas paragens no jogo e um critério disciplinar completamente parcial. Quantos amarelos levaram os jogadores do Benfica? 

Em suma, o empate foi efectivamente o resultado mais justo. 

Não deixa de ter piada o Professor Vitória apregoar pela injustiça, após aquilo que aconteceu na primeira volta no Estádio do Dragão. O FCPorto nunca foi inferior ao Benfica, nem nunca pôs um autocarro para segurar o empate. Rui Vitória tem que se convencer que o seu Benfica só é algo forte com os fracos e sofrível com os fortes. Porém, continua a impingir ideias desvirtuadas aos adeptos. A verdade é que não foram capazes de fechar as contas do campeonato em casa e agora vão andar de cabeça perdida a fazer figas....

O treinador do FCP foi inteligente nas substituições pois percebeu e bem que, MAIS VALE TER O EMPATE NA MÃO QUE UM CAMPEONATO A VOAR e não quis deitar tudo a perder se arriscasse a presença de dois avançados em simultâneo. Parabéns ao treinador e à forte personalidade da equipa. Jogamos à Campeão ao contrário do que fizera este mesmo adversário na primeira volta no Dragão!

 

Força, Porto! 

Hélder Rodrigues

25
Mar17

E Pluribus Carpideirum et Calimerum

helderrod

Carpideira é uma profissional feminina cuja função chorar para um defunto alheio. É feito um acordo monetário entre a carpideira e os familiares do defunto, a carpideira chorava e mostrava seus prantos sem nenhum sentimento, grau de parentesco ou amizade. Existiam desde os tempos de Cristo, mas quem iria imaginar que sobrevivessem até os dias de hoje? No Brasil, são poucas as profissionais, principalmente no Nordeste, das quais se exige talento para chorar copiosamente e, mais do que isso, sensibilidade.

 

É um pouco isto.

Após um início optimista onde advogavam o conluio com a estruturas do futebol. Era tudo uma alegria para os lados da Luz.

Agora, ao sentir o aperto e a pressão de um FCP mais unido e coeso, lembraram-se do amuo e do papel de coitadinhos. Isso fica mal. Roça o ridículo e o expoente máximo da ingratidão perante quem foi protector e prestador de serviços de colo e baby sitting.

 

Será que os verdadeiros e grandes benfiquistas vão nesta conversa propagandística?

Não será mais importante questionarem por que razão Jardel, Lisandro Lopez, Jimenez e até Rafa não jogam?

 

Nada tenho a ver com isto como portista, mas será que os benfiquistas a sério não deverão colocar a palhinha propagandística de lado? 

Pensem nisso. 

 

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

 

carpideiras3.jpg

 

19
Mar17

Até Parecia Mentira!!!!!

helderrod

Já não chegava o enorme polvo? Para além disso, ainda foi preciso enfrentar a miríade de chocos fiteiros no Dragão. A verdade é esta. Hoje foi dia 19, mas já parecia o primeiro de Abril. O resultado foi uma mentira. Neste empate, houve um vencedor: a mentira. A mentira de quem se atreveu a dizer que eram "favas contadas", após o empate dos encarnados na Mata Real. A mentira de quem começa um jogo a queimar tempo aos três minutos. É lamentável não poder haver castigos para aquilo que o Varela (guarda-redes que teve ou ainda tem ligações ao Benfica) começou a fazer. Sempre que sofria um contacto na grande área, deixava-se cair e quebrava o ritmo de quem queria ganhar. Finalmente, a mentira de que assistímos a uma boa arbitragem. Houve pelo menos duas grandes penalidades por assinalar no Dragão. 

Num final de tarde à moda antiga com muitas famílias e com um Dragão com 49417 espectadores, foi frustrante ver apenas um golo concretizado (e que golo) por Corona na primeira parte. As oportunidades desperdiçadas pelo ataque portista onde se incluiu uma bola no poste de Marcano prometiam uma segunda parte de espectáculo.

Porém, o Vítória de Setúbal consegue o seu golo na única vez que se aproximaram da baliza, numa infeliz escorregadela de Felipe. As preces e as figas de milhões surtiram efeito.

Ficou a sensação de que o FCP esteve tempo a mais a trocar a bola longe da área e o critério trabalha-se em deterimento das vitórias morais. 

Por vezes, a carne deve ir toda para o assador, mas só assa quando está perto das brasas e, depois do cabeceamento ao poste de André Silva, que acabou por ser incompreensivelmente substituído numa altura em que era necessária a sua presença na frente de ataque, o FCPorto andou perto mas a verdade da mentira é que não houve mais golos.

A possibilidade de irmos à Luz em vantagem esfumou-se numa desenfreada jornada da Liga que será interrompida pelos trabalhos da Selecção. Isso será positivo para quem precisa de recuperar jogadores e condição física. Já para o Porto, que tem imensos jogadores nas respectivas importará que todos regressem intactos para fazerem o que ainda não foi feito nesta jornada.

Uma palavra para a equipa de José Couceiro que, como me dizia um amigo portista, correu bastante durante o jogo, particular destaque para a sua equipa médica. Será mesmo a equipa médica com mais quilómetros percorridos na História do futebol português! Cheguei mesmo a temer que os médicos fossem eles também pedir assistência ao Nélson Pulga e seus pares.

Agora não há nada a fazer. Há que acreditar que a verdade possa perdurar naquele aguardado dias das mentiras e o Futebol Clube do Porto possa marcar, esteja ou não operacional o sistema de iluminação e o de rega. São boas as estórias vividas naquele salão de festas! A ver vamos!

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues 

 

P.S. E quem não salta assume a identidade de uma lâmpada de grande dimensão!

IMG_20170319_175159.JPG

10
Mar17

O Bella, o Monstro, o Toucinho e a Velocidade num passadiço triunfante.

helderrod

E lá foram pela corrente do Paiva os 50 mil euros prometidos...ficaram por lá.

Num jogo com um lançamento sui generis por parte do peculiar Manuel Machado que se referiu a Soares em moldes menos adequados (no fim ficou tudo bem e o 29 do FCP até lhe cedeu a camisola), lembrei-me de uma das mais belas metáforas do futebol português. Um dia, o técnico do Arouca disse que algo era tão diferente como se estivéssemos a comparar o toucinho da velocidade. Hilariante. Hoje o FCP foi a velocidade e o Arouca o toucinho sem fazer um único remate enquadrado à baliza de Casillas que também no Futebol Clube do Porto acaba de fazer algo que nunca tinha feito antes no Real Madrid: Casillas está há dezasseis jogos sem sofrer golos para o Campeonato Nacional. Os melhores do mundo podem também resplandecer no melhor clube português.

A história deste jogo é simples. Um FCP mandão, com um extraordinário Brahimi e um fenomenal Óliver, só pôde gerar oportunidades para os goleadores, nos quais se incluiu um soberbo Danilo. Esse "monstro" fazedor de golos não pára de nos surpreender. É um verdadeiro trabalhador em campo com muita "ratice".

É em Soares e seus companheiros que eu ainda acredito numa jornada brilhante na Champions em Turim. Já calámos San Siro, Old Trafford, Lyon, Roma em noites memoráveis. Chegou a vez do novíssimo estádio da Vecchia Signora. Eu acredito! 

Será importante apagar a péssima imagem deixada pelo clube daqueles que ostentam as lâmpadas na alcunha para não ferirmos a sensibilidade dos legisladores, cujo banho de bola só foi disfarçado por uma vergonhosa taça encomendada pelos amigos da liga que se lembraram de gerar um troféu tríptico e absurdo.

ESPERO QUE ESTEJAM JÁ A PREPARAR O TROFÉU COMEMORATIVO DOS 60 ANOS DO ÚLTIMO TÍTULO INTERNACIONAL. MAS FAÇAM UMA COISA BONITA COM UMA FOTO DO BELLA. 

 

Força, Porto! 

Tu jamais caminharás sozinho!

Hélder Rodrigues

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18
Fev17

Liderança por um Canudo

helderrod

A noite do Dragão começou fria e periclitante e a primeira parte só não foi mais surreal porque os azuis e brancos conseguiram marcar de grande penalidade, que tanto já está a dar que falar. É compreensível. É duro provar do veneno e sentir mesmo que ilegitimamente a dor dos outros. É manifestamente surreal o argumento do Pepa. O jovem treinador do Tondela foi manifestamente inoportuno no inconformismo, quer pela inadequação contextual , quer pela forma pouco convicta como pareceu querer reproduzir as dores de terceiros.

Após a evidente supremacia de um adversário que não perde há 19 jogos, somando agora a sexta vitória consecutiva no campeonato, é ridículo pôr em causa a justiça no resultado. Perante as dezasseis oportunidades claras de golo contra apenas uma por parte do Tondela, a evidência silencia o lirismo discursivo. Foi igualmente curioso que, na senda do surrealismo Pepista, Nuno Espírito Santo tenha respondido que é igualmente surreal o FCP falhar tantos golos de baliza aberta. 

 

Contra a Juventus, os avançados portistas não podem ser tão perdu

Digital-da-arte-da-fantasia-de-pintura-da-natureza

lários. A difícil tarefa europeia só poderá ser superada com uma maior eficácia. 

Todavia, na fria noite do Dragão os 32310 espectadores foram prendados com três excelentes golos nos quais a elevada qualidade foi evidente.

Desta forma, resta-nos esperar que a próxima noite europeia nos traga motivos bem reais para sorrir.

O topo é o lugar natural do FCP e é lá que merecemos estar na realidade!

Deixemos os surrealismos para as manchetes caliméricas dos próximos dias!

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

11
Fev17

Batalha Afonsina

helderrod

Apetece dizer que o FCPorto diminuiu a desvantagem para um ponto. E esse é o ponto. A luta pelo campeonato está renhida, o que torna o Dia de Clássico desta temporada ainda mais interessante. Aproveito desde já para saudar os meus "convloggers" deste espaço do qual tenho a honra de poder fazer parte.

Na verdade, hoje não estávamos em Junho de 1128, mas o jogo disputado com os vimaranenses mais parecia a célebre Batalha de São Mamede. Todavia, não houve nenhum confito geracional, nem familiar. Assistiu-se, isso assim, a uma excelente partida de futebol, não pela sua espectacularidade mas pela extrema competitividade plasmada pelos jogadores de ambas as equipas.

Numa primeira parte intensa a meio campo, valeu o sentido de oportunidade de Soares que muito respeitosamente facturou contra a antiga equipa. Tratou-se de um desafio muito físico que se adivinhava difícil. O onze inicial gizado por Nuno Espírito Santo antevia essa tracção apontada a miolo e isso quebrou a vertente mais bela e romântica deste FCP. 

A razão parece querer sobrepor-se ao coração azul e branco de quem gosta de bom futebol. Porém, o futebol pragmático está a dar pontos fundamentais na luta pelo título. 

Assim continuou a segunda parte. Uma postura firme perante um Guimarães que forçava, mas que encontrava a parede defensiva dos azuis e brancos. Até o Brahimi se bateu com bravura naquele denso povoamento no centro do terreno. 

No meio de um Xistra (que mais parecia o bobo meio perdido na corte) pouco equitativo no capítulo disciplinar, as alterações procedidas pelo FCP romantizaram um pouco a segunda metade da segunda parte. Com Corona e sobretudo com Diogo J (um DJ que fez com que a música fosse outra) bem mais abertos nas alas, os Dragões criaram mais oportunidades de golo, concretizando um e trazendo uma maior justiça ao resultado.

Desta vez, o Afonso perdeu, mas vendeu bem cara a derrota nuns saporíssimos três pontos conquistados aos conquistadores.

E assim se constroem os campeões. Na raça (como diria o grande Cândido Costa) e na irreverência da juventude. Parabéns às equipas. Parabéns ao FCP!

 

É já na sexta com o Tondela. E venha de lá agora esse Viriato de Viseu para mais uma dura batalha rumo ao título!

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

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05
Fev17

E agora, Jesus? Não adianta chorar! (ler em Português do Brasil)

helderrod

Recordando os tempos do saudoso Gomes Amaro, no seu magnífico "Quadrante Norte" com o comando geral de Ilídio Inácio, vale a pena enfatizar que não adianta escorrer argumentos.

Na verdade, o clássico da noite tempestuosa do Dragão com uma excelente casa que foi capaz até de desencadear uma trégua à intempérie brindou os amantes de futebol com um jogo emocionante e disputado. Muito se deve ter sofrido na segunda circular. E não era para menos.

A boa réplica do Sporting foi alimentando a ténue esperança de que o FC Porto escorregasse em casa. Mas não. 

Volvida uma volta inteira, os azuis brancos somaram apenas uma derrota justamente em Alvalade. 

Tal se sucedeu muito por culpa do Soares, que é fixe. Técnica, presença e potência foram ingredientes para uma estreia de sonho do avançado brasileiro que mereceu o título de jogador mais valioso em campo. 

A este facto não será igualmente alheia a aposta de Nuno Espírito Santo num onze declaradamente ofensivo com extremos bem abertos e atentos na defesa perante um espectacular Gelson Martins. 

Com efeito, o Sporting Clube de Portugal demonstrou no Dragão que é uma equipa com bastante qualidade, jogando um bom futebol principalmente na segunda parte. Nada teve a ver com a atitude pequenina do vizinho da Luz. Foi preciso muita abnegação e até alguma humildade para segurar um bom meio campo leonino.

Para ajudar à festa, veio um árbitro patrocinado por uma marca qualquer que se julga um inveterado anglo saxónico. Porém, falta-lhe a equidade no capítulo disciplinar e nos preciosismos de um zelo duvidoso.

Não obstante este facto, assistiu-se a um excelente jogo de campeonato em que o Leão deu a estrela ao Dragão. Será a estrela de Campeão? Ainda não se sabe ao certo. Mas hoje houve tarimba triunfante de campeões. Parabéns às equipas. 

Ao FCPorto resta a tomada de consciência que há ainda um longo e duro caminho a percorrer e a próxima conquista é já em Guimarães. Vamos, Porto!

 

E, Rui Patrício! Vai lá! Vai lá! Vai lá! (ler em Português do Brasil).

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

28
Jan17

Abram Alas para o Dragão!!!!!

helderrod

Hoje na Amoreira, o FCP teve uma árdua tarefa para aquistar

os três pontos. Após quase uma volta inteira sem sofrer golos fora de casa

os Dragões lá consentiram um excelente golo.

Mas falemos do início do jogo.

Estranhamente, os extremos foram preteridos no onze inicial e na minha

modesta opinião isso condicionou os primeiros 65 minutos de jogo.

Confesso que este entendimento táctico sem alas me causa muita relutância.

Ainda está por se provar esta ideia de jogo com muita gente pelo miolo.

Apesar de tudo, devo manifestar a minha insatisfação como assinante

da Sporttv. É que perante dois lances nos quais foram assinalados

fora de jogo, designadamente aos 6 minutos a Diogo J e aos 23 minutos a

Oliver Torres, não houve nenhuma repetição para dissiparmos as dúvidas. É 

pouco profissionalismo ante um serviço caro e sem índole clubística como

a BTV que se exime de colocar linhas em lances dúbios a favor do

Benfica (relembro aqui o lance do segundo golo frente ao Tondela).

Voltando ao jogo com o Estoril (jogado mesmo na Amoreira e não no palco 

da final da Taça da Liga onde há promoções de bilhetes) o domínio 

portista foi claro e Casillas não fez nenhuma defesa. 

Todavia, após mais um penalty claro por assinalar aos 55 minutos, o golo chegou

tarde, mas chegou. Fica a sensação que nem sempre se aproveita todo o 

potencial da equipa pelo persistente afunilamento de jogo.

O futebol é simples. Abram alas e não compliquem.

Há que manter a pressão e vencer o Sporting no Dragão!

Abram alas!

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

21
Jan17

Remando contra a corrente num Rio de Treinador Omnisciente

helderrod

Numa bela tarde de futebol em que a hora, o sol e a magia de outros tempos foram sobejamente convidativos para uma romaria ao Dragão.

Foi maravilhoso poder ver um Estádio Invicto com mais de 43028 espectadores. 

Para ajudar à festa, surgiu em campo um Rio Ave super competitivo que trouxe no bolso aquele vento de nortada típico do Estádio dos Arcos, dificultando bastante o desempenho dos dragões.

A este facto não é alheio o profundo conhecimento de Luís Castro no que às características e dinâmicas de cariz técnico e táctico do FCPorto diz respeito. 

Apesar de pouco rematadora, a equipa do Rio Ave F.C. esteve bastante forte no meio campo sendo inclusivamente dominador no final da primeira parte. 

Após um bom par de oportunidades para chegar ao 2-0, a verdade é que o Rio Ave virou o resultado obrigando os azuis e brancos à quinta reviravolta da temporada. Foi preciso muita força, muito Telles, muito Danilo, muito Herrera para arrancar uma difícil vitória. 

São estas vitórias que agigantam e catapultam esta jovem equipa para uma segunda volta fortíssima num campeonato cada vez mais confinado numa luta mano a mano com os encarnados.

Com a melhor defesa do campeonato (9 golos), há que continuar a lutar bastante até porque os putativos jogadores milionários afinal ficam todos em Carnide. Foram-se os milhões da tinta e da conversa da treta. 

Resta ao FCP, afinar a máquina em termos de reforços de Janeiro e demonstrar esta alma para os difíceis jogos que se avizinham.

 

Força, Porto!

Hélder Rodrigues

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