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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

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Visto da bancada Sul

14
Set12

O castigo de Luisão

Eduardo Louro

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol puniu Luisão e o Benfica com dois meses de suspensão por uma atitude de comportamento incorrecto cujo julgamento e sanção cabiam exclusivamente ao árbitro, no jogo. Luisão não agrediu - nem sequer o tentou - o árbitro que, em vez de fazer o que lhe competia e para o que estaria habilitado, optou pelo teatro para o que poderá estar muito vocacionado mas para o que não tem o mínimo jeito. O único insólito daquela ocorrência é a absurda e nunca vista teatralização daquele alemão sem jeito nem para o teatro nem para a arbitragem.

Durante este período de um mês que separou a acontecimento desta sanção não se viu, da parte do Benfica – e refiro-me ao universo Benfica e não apenas à Instituição Benfica - qualquer iniciativa consistente de defender o jogador e de se defender. Conhecida a pesada decisão do Conselho de Disciplina, o Benfica – Instituição – limitou a sua reacção a um comunicado em que apenas diz que não diz nada!

Noutras bandas, ao longo deste mês, opinadores e comentadores teriam enchido os espaços que ocupam com o objectivo único de criar um movimento de pressão que levasse à ilibação do jogador. Noutras bandas, a tese com que abri o texto – passe a imodéstia – teria sido desenvolvida até à exaustão em tudo o que é espaço mediático. No Benfica, não!

Todos os comentadores benfiquistas deram por certa a punição do jogador, atrevendo-se mesmo alguns deles a dar palpites bem severos sobre a pena.

Percebe-se agora o timing e a natureza da pena aplicada a Jorge Jesus. Como se percebe que tenha surgido uma semana antes: eles até gostam de ver o Jesus no banco, o que lhes interessava mesmo era Luisão. Tudo o que era estranho no castigo aplicado ao treinador deixou de o ser: importante era abrir espaço para a pressão. E foi o que se viu: com os benfiquistas quedos e mudos, das outras bandas foi “um ver se te avias” de pressão!

De tal forma que um castigo pesadíssimo, injustificado e altamente penalizador para o Benfica e para o seu capitão – serão doze jogos – acaba por parecer normal. Mesmo para o Benfica, ao que parece!

14
Ago12

Moral para falar do Luisão

joaopaulo74

Não tenho por hábito comentar o acessório, mas no caso do Luisão, como sócio do SLB, o que me incomoda não é o acontecimento em si. Ainda que o Luisão lhe tivesse dado uma cabeçada, são coisas da bola, que só acontecem a quem anda lá dentro. Lamentável, mas seria parte do jogo

O que aconteceu depois ao nível das declarações é que me chateia. E muito.

Ter moral para criticar o que se vê no vídeo que aqui vos deixo, é um direito que quero continuar a exercer. E só existe para quem critíca claramente o comportamento do atleta.

E, no caso de se ter decidido proteger o Luisão, perante o ataque dos tipos do costume, então, que se fizesse silêncio e uma frase apenas seria ouvida da boca de todos os profissionais do Benfica: "isso é uma questão do foro interno do Benfica, que foi resolvida de acordo com os regulamentos".

 

Assim, simples. Era assim que deveria ter acontecido porque quero poder continuar a criticar este tipo de práticas:

14
Ago12

Protagonistas

Eduardo Louro

                                                                     

Vi – muito à posteriori, porque passei todo o fim-de-semana em posição off - o que toda a gente viu naquela absurda cena que envolve o Luisão naquela espécie de jogo de Dusseldorf. E tendo visto o que toda a gente viu, não me sinto orgulhoso da atitude do capitão da equipa do meu clube. Não tendo a gravidade de muito do que se vê nos campos de futebol, e especialmente em Portugal, preferiria que o capitão do Benfica se tivesse dirigido ao árbitro de outra forma. Sim, porque aquela corrida não foi para afastar os seus colegas do árbitro!

Dito isto, é tempo de dizer não vi - como ninguém viu – qualquer agressão ao árbitro. Nem vi – como ninguém viu – donde pudesse ter vindo! Não vi – como ninguém viu – qualquer razão para a queda do árbitro com todo aquele aparato, mas confesso-me impressionado com a encenação: demasiado realista e, a ter sido treinada, foi-o na perfeição.

O árbitro – ou artista? – quis fazer crer que tinha sido agredido. De outra forma não se entende que tenha dado o jogo por concluído. Mas também acabou por não mostrar o segundo amarelo – e o correspondente vermelho - ao Javi. Nem ao próprio Luisão! Mas nem isso é de relevar, porque de arbitragem, tinha-se já percebido, não entende ele nada. Ao contrário da arte de representação, onde se mostrou credenciais. Que lhe faltam nas lides do marketing, porque se aquilo foi para ganhar notoriedade… Mas sempre há uns milhões que ficaram a saber que se chama Christian Fischer. Sem isto ninguém saberia o seu nome!

12
Ago12

Para Mal do Benfica

joshua

O futebol está de trombas. Dois actores de um jogo particular resolveram meter a ridículo um desporto que é basicamente para ser jogado nas quatro linhas e não para cenas pícaras sem qualquer sentido. Ok, concordo, o árbitro Christian Fischer não estava a fazer um bom trabalho, demasiado caseiro e nervoso para um amigável. Mas daí até que Luisão, como que saído da caverna ancestral, corresse de peitaça feita a dar-lhe uma monumental barrigada... Não, o árbitro, por acaso espadaúdo, gigante, não sai nem isento nem ileso desta história forçada: esquecido de que não estava no circo, deixa-se ir ao chão, tombando como uma árvore cortada, de pernas e braços abertos sobre o relvado, num gesto técnico de que só o palhaço pobre seria capaz, desejo de lixar o jogador, fingimento grotesco de desmaio. Anedótico! De certeza que é alemão, descendente de Alarico I? Mais uma cena caricata, nitidamente empolada, destinada ao sucesso na Rede. O que se pretendia ali era futebol. Só futebol. O que nos sai na rifa? Uma primadonna delicada e frágil, a qual, amuada, não retoma o jogo. Um Luisão transtornado que provavelmente nunca deveria ter assistido ao Brasil -México ou conhecer o resultado. Que grande surpresa!

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