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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

20
Jun12

EURO 2012 (XVII) - Siga a dança!

Eduardo Louro

Ficou hoje completa a lista dos eleitos para permanecer no euro, juntando-se, como esperado, as selecções francesa e inglesa às seis já conhecidas. Sem brilho – ambas – deve dizer-se! A França foi apurada depois de uma derrota por dois a zero e, por mais voltas que dê à cabeça, não consigo perceber como é que já o não estava. A França – uma das favoritas – deixou de o ser. Porque perdeu – e bem, sem espinhas – com a Suécia e porque, perdendo, foi segunda classificada no grupo e caiu na boca da Espanha. Que é mais favorita, como o próprio Platini confirma! Desse jogo com a Suécia – que foi melhor contra a França e já o havia sido contra a Inglaterra, o que deixa mais próxima da Croácia do que da Holanda – ficam as oportunidades de golo construídas pelos nórdicos, fica a segunda arbitragem de Pedro Proença - ao nível da primeira -, fica

uma enorme desconfiança sobre a capacidade dos gauleses mas, acima, bem acima de tudo isso, o golão de Ibrahimovic: o melhor desta fase do campeonato agora concluída, e que, se não vier a ser o melhor, ficará para sempre como um dos melhores deste euro 2012.

19
Mai12

Futebelês#127 Período de Compensação*

Eduardo Louro

 

Tempo de compensação, também chamado período de compensação ou até tempo extra, é a designação que o futebolês dá para o tempo de jogo que subsiste depois de o ponteiro dos minutos do relógio ter completado três quartos de uma volta completa. É o tempo que o árbitro acrescenta à primeira e à segunda parte de cada jogo, comunicado à plateia através de uma placa mostrada pelo chamado quarto árbitro. Para compensar, e por isso a designação de tempo ou de período de compensação! E deixemos o tempo extra para outras coisas, até para nome de programa de televisão…

Para compensar o quê? O tempo perdido com assistência médica aos jogadores - por necessidade real ou por manha –, o tempo perdido com as substituições e com as mais diversas habilidades para o fazer passar, a que o futebolês chama anti-jogo. Com atrasos na reposição da bola ou com quebras de energia, estranhas ou nem tanto, como em Braga, por exemplo. Estranhamente não é comum vermos compensar o tempo perdido com o festejo dos golos… Faz sentido: festa é festa!

Está na mão – e no relógio - do árbitro a decisão do tempo de compensação. Como tudo o resto, afinal. E na pressa. Se estão com muita pressa dão pouco tempo de compensação. Se pelo contrário, têm muito vagar, aquilo nunca mais acaba!

Também os adeptos olham para este período de compensação com relógios muito diferentes. Se a nossa equipa está a ganhar e sob forte pressão do adversário, não há razão nenhuma para compensar o que quer que seja. Se, ao contrário, é a nossa equipa que está ali numa luta titânica contra o tempo e a precisar de alterar o resultado, o tempo de compensação terá que ser tanto quanto o necessário para isso!

É normal que os adeptos assim reajam. O que não é normal é que haja árbitros exactamente na mesma onda. Mas há!

Umas vezes estão com uma pressa danada para acabar com aquilo, e percebe-se que há ali marosca. Noutras percebe-se que tem todo o tempo do mundo, e que só acaba com aquilo quando quiserem. Há tempos de compensação que não são medidos em tempo, são medidos numa unidade antiga, dos tempos em que se jogava à bola nas ruas e os jogos não duravam minutos, duravam golos: mudava-se aos cinco e acabavam aos dez!

Não admira pois que muita coisa importante de decida nesse espaço de tempo. E nem sempre isso significa marosca, embora muitas vezes haja mesmo…

Já houve Ligas dos Campeões decididas também nesse espaço de tempo. Mas um campeonato, e mais a mais um campeonato como o inglês, disso é que não há memória!

Mas aconteceu no passado domingo. À entrada do tempo de compensação – fixado aí em cinco minutos – a parte de Manchester mais habituada a festejos estava em festa, enquanto a outra parte da cidade, que há quarenta e quatro anos não sabia o que era festa, chorava, incrédula, a ver fugir para os mesmos de sempre o campeonato que julgavam impossível escapar-lhe desta feita. Para eles, aquele era o jogo que só podia acabar depois de a sua equipa marcar os dois golos que faltavam para o ganhar. Mas, também para eles, aquele era um dos jogos que poderia prolongar-se pela tarde e noite fora, que a bola não entraria…

E, no entanto, o milagre aconteceu. Era 13 de Maio!

Desconfio que, do outro lado, poucos se terão lembrado que, uma dúzia de anos antes, um milagre idêntico lhes entregava uma Champions que o Bayern – que hoje mesmo, e mesmo com um dos árbitros mais dados à marosca, vai reclamar vingança perante outra equipa inglesa – já festejava!

 

 

 

* Rubrica semanal do Quinta Emenda

23
Mar12

Bruno Paixão Visitado

joshua

Não se deve centrar demasiado nos árbitros o ónus dos maus resultados, mesmo se habilmente eles os potenciam, o que não quer dizer que alguns não devam abandonar o ofício, já que o desonram. E agora que, sem termos culpa, sabemos onde moram e a data de aniversário da tribo arbitral, sugeria que os confrades do Dia de Clássico fôssemos, qual comissão de honra, visitar o lar de Bruno Paixão. Uns, a ver se é verdade que ele tem afixados na garagem posters sacrílegos do Sporting e do FC Porto, diante dos quais se autoflagela. Outros, a confirmar as grandes masturbações ao pequeno altar do glorioso, que ele montou na casa de banho.   

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