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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

07
Abr14

Venham as faixas. Reserve-se o Marquês...

Eduardo Louro

 

Benfica-Rio Ave, 4-0 (crónica)

 

Por mim, acabaram-se as dúvidas. Com matemática ou sem matemática… o título já não foge!

Tive esta certeza quando hoje o Benfica fez o terceiro golo.

Não que esse golo tenha sido decisivo para um jogo que era dado por decisivo. Foi apenas o terceiro dos quatro com que ganhou este jogo ao Rio Ave, que era a ficha em que muita gente apostava. Era a equipa dos jogos fora, com registos até superiores aos dos grandes. Até com menos golos sofridos fora que o próprio Benfica…

Não porque tenha sido um golo fantástico, ou resultado de uma jogada brilhante. Isso tinha acontecido no primeiro, do Rodrigo – mais uma grande exibição – e fantástico fora o segundo, do extraordinário Gaitan, um fora de série em grande forma.

Foi simplesmente um golo de penalti. Um penalti cometido sobre o Maxi, no seguimento de mais uma grande jogada de futebol. Não porque tenha sido o golo de Cardozo, que há cinco meses lhe fugia...

Apenas e tão só pela forma como foi comemorado. Pelo Cardozo e pela equipa toda, incluindo suplentes. Um grupo que festeja assim um golo destes só pode ser campeão!

Podem pois encomendar-se as faixas, ou reservar o Marquês. Uma equipa que joga como hoje jogou, sem dar a mínima chance ao adversário, com uma qualidade só ao alcance das grandes equipas de futebol e com um mágico como Gaitan (com a criatividade habitual da imprensa desportiva já estou a ver os títulos de amanhã: “Eu show Nico”!) tem que ser campeã.

Mas isso já tinha que ser no ano passado. E no anterior… E só não foi porque lhe faltou aquilo que este golo mostrou!

A festa à volta de Cardozo – porque é o Cardozo, com tudo o que nesta época é e representa, e porque era, vinha sendo, o corpo estranho dentro da equipa que aqui tanta vez referi – mostra o espírito de grupo e a união de que se fazem os campeões. Um espírito a que Jorge Jesus, surpreendentemente na sua quinta – e eventualmente última – época no Benfica, conseguiu dar corpo. De repente, vindo não se sabe de onde, nasceu um novo Jesus que já não é o centro do mundo. Bastou-lhe isso, esse pequeno pormenor de passar a reconhecer o mérito dos jogadores, para acrescentar dinâmica relacional e qualidade mental à sua enorme capacidade de criar qualidade de jogo! 

19
Mai13

Para o ano há mais...

Eduardo Louro

O campeonato acabou hoje. Para mim acabara na semana passada…

Prematuramente?

Não! Para o Benfica é que acabara prematuramente, duas semanas antes, na Madeira. Vá lá saber-se porquê!

Parece-me que há uma jogada e um jogo que têm muito a ver com este insólito desfecho do campeonato. E nem o jogo é o do Estoril - nem o primeiro do campeonato, na Luz, com o Braga, do golo invalidado a Cardozo no último minuto, nem o de Coimbra dos tais dois penaltis, nem o do Nacional... - nem a jogada é aquela do Kelvin-Liedson-Kelvin…

A jogada é aquela obra de arte que culminou no 2-0 ao Sporting. Estranho?

Talvez, mas aquela fantástica jogada teve consequências muito para além do golo de Lima. Deu origem ao limpinho… limpinho, com tudo o que isso trouxe. E acabou por ter algo  de enganador, que maquilhou uma realidade que precisava de ser enfrentada. Porque é bom ganhar quando nem tudo está bem, mas não é bom não o perceber.

O jogo foi o da Madeira, com o Marítimo. Que, vá lá saber-se por quê, não foi encarado como mais um jogo que tinha de ser ganho, mas como o jogo que ganhava o campeonato…

Claro que, hoje, só Fátima poderia provocar outro desfecho na Mata Real mas, como se sabe, o plafond de milagres ficou esgotado com o fecho da sétima revisão da troika… Em vez disso houve passadeira vermelha, não estendida pelo adversário, como a da Madeira há duas semanas atrás, mas nem por isso menos estendida… Logo aos vinte minutos o árbitro resolve inventar um penalti. Com expulsão. E pronto…

Para o ano há mais. Que não seja do mesmo...

Parabéns ao campeão. Outra vez!

19
Mai13

Sempre Benfica!

Daniel João Santos

O Futebol Clube do Porto é campeão nacional. Parabéns ao Porto por esta vitória em cima da linha da meta. Seria natural falar da limpeza do ultimo jogo entre o Paços de Ferreira e o Porto, começando pela limpeza da grande penalidade e expulsão do jogador do Paços, mas isso seria entrar num discurso habitual de quem está por baixo e se desculpa com árbitros e elementos exteriores ao jogo. O Benfica perdeu o campeonato no jogo contra o Estoril. Foi ai, quando não teve a humildade ao olhar para o adversário, que o Benfica deu o campeonato aos dragões.

Apesar de tudo isto, de um ou outro lapso de Jorge Jesus e dos jogadores, defendo que este projeto é para continuar e que levará o Benfica a grandes resultados.

12
Mai13

Bom dia para as farmácias...e o hábito de ganhar*

Eduardo Louro

 

Ouve-se dizer por aí que o negócio vai mal para as farmácias – corre bem a quem? – que fecham todos os dias, numa escalada de falências. Não sei se é bem assim ou não, sei é que terão hoje um grande dia de negócios, de casa cheia, inundada de benfiquistas e portistas a esgotar stocks. Benfiquistas numa procura desenfreada de Kompensan e portistas a levarem até à última embalagem de Hirudoid… Uns à procura de tratar de um nó no estômago, bem pior do que se tivesse acabado de levar com um gancho certeiro do Cassius Clay dos bons velhos tempos. Outros com o corpo cheio de nódoas negras de, incrédulos, tanto se beliscarem. Para confirmar que estão bem acordados, que não foi um sonho, que aquilo aconteceu mesmo…

Naquele minuto 92, quando o Liedson (mas este tipo tem que nos perseguir até ao inferno?) recebe a bola e a coloca à frente do Kelvin, como em nenhum dos dias dos últimos três meses - à excepção destes últimos cinco - não havia portista que acreditasse que fosse possível ganhar este campeonato. Acho que era o Benfica que o mereceria ganhar, mas também acho que o Porto tem mérito.

Acho, como já escrevi, que não se pode resumir as coisas à sorte e ao azar, mas não acho que o mérito do Porto tenha sido o de acreditar. De acreditar sempre, como dizem. E como diz o Vítor Pereira… Não foi, até porque, como foi mais que evidente, ninguém acreditava. E a toalha foi atirada ao chão, toda a gente viu.

O mérito do Porto foi outro: ganhar todos os seus jogos durante estes dois ou três meses, não ceder num único jogo a partir do momento em que viu o Benfica fugir com uma vantagem de quatro pontos. E esse mérito é bem maior. Tudo é mais fácil quando se acredita, quando se persegue qualquer coisa. Difícil é não ceder quando em causa está apenas a obrigação de ganhar. Naturalmente, sem mais…

É isso que normalmente o Benfica não consegue fazer, e que simplesmente vem do hábito de ganhar!

 

* Também aqui 

07
Mai13

Da UTOPIA nasce a ponte do sonho para a realidade!

helderrod

O vocábulo UTOPIA surge com um fabuloso e douto parecer de Joaquim Rita que, a dada altura, nos diz na Antena 1 sobre o facto do "sonho" portista que (dizia ele) é mais uma utopia dos adeptos do norte.

Tal como dizia há cerca de uma semana, o SLB padece deste lirismo vertiginoso, desta crença que ultrapassa os limites da imparcialidade que espoleta a ansiedade e a vertigem da velocidade...

Tal fora a velocidade, que tropeçaram desenfreadamente nas malhas do histerismo...

Assim, o meu Porto tem nas mãos a humilde razão para demonstrar que pode superar este benfica fortíssimo. Vai ser um jogo enorme e duro, cujos ponteiros correrão ao saber e ao sabor de um sonho.

A ver vamos. Há ainda duas jornadas e o Porto encerra em Paços aquilo que poderá ser um volte face histórico.

Vamos acreditar e superar as expectativas rumo a um título que se prevê difícil, mas menos impossível e utópico. Lamento apenas que aquele grande guarda-redes possa estar presente, quando deveria ter sido expulso ainda na primeira parte...

 

E assim diz o adágio: Quem tudo quer, tudo perde!

 

Força, Porto!

 

Hélder Rodrigues

28
Abr13

Água mole em gente dura tanto bate até que fura!

helderrod

Até que fura o pneu do autocarro...

O jogo de hoje foi duro. Duríssimo pela extrema dificuldade que o meu Porto teve em furar um fortíssimo bloco defensivo e muito duro pela agressividade exacerbada dos jogadores do Setúbal. Saio feliz não só pela vitória, mas pelo facto de não ter havido pelo menos de forma aparente uma lesão grave...

José Mota tem que se convencer de que a brutalidade não ganha jogos. Apesar da ausência do célebre chapéu do Paços, José Mota não hesita em endossar queixas ao critério nos eventuais penalties. Quanto ao lance do penalty do Porto é mais do que evidente o gesto do central que prolonga o seu corpo para condicionar a trajectória da bola e, no seguimento do lance, o mesmo jogador volta a defender a bola com a mão. Foi quase um dois em um e aqui até se justificava que James marcasse dois. Acredito que ele pudesse converter o segundo...

É frustrante reiterar a ideia de que estamos em segundo "a penalties" e continuarmos a falhar. Mas que raio de lotaria nos tem saído!

Sei que já andam com imagens dos lances de Danilo. Os mesmos que se eximiram de assumir o penalty de Luisão em Aveiro. Porém, importa aqui parafrasear um douto: "foi limpinho". Danilo coloca as mãos atrás das costas manifestando a não intencionalidade em tocar a bola no primeiro caso e, no segundo lance, a bola toca casualmente no ombro do mesmo jogador. 

Como tal, não adianta criarem lirismos...

Resta esperar por segunda feira, uma vez que será na Madeira o âmago do desfecho deste campeonato. Até porque é também na Madeira que o meu Porto poderá catapultar a esperança de todos nós...

 

A ver vamos!

 

P.S. Atenção aos postes insulares...

12
Abr13

O BENFICA desde 1990

joaopaulo74

Confesso que estou apaixonado pelos números que o BENFICA tem vindo a saber construir ao longo dos últimos anos.

Fui, por isso, à história buscar alguns dados - comecei em 1990.

Porquê?

Porque estou com sono e não me apetece ir mais para trás.

Explicado o argumento, vamos aos factos:

 

- O BENFICA venceu 4 títulos. Dois deles com mais pontos, um com mais 3 e outro com mais 5.

- Desde 1990, ficou oito vezes em 2º, sete em 3º, uma vez em 4º e... Sim, é verdade - 6º lugar em 2000/2001.

Antes de JJ o BENFICA era o 3º. Com JJ passou a lutar pelo 1º.

 

Os campeões da nossa liga desde 1990 têm, em média 24,4 vitórias por época. Neste momento o SPORT LISBOA E BENFICA tem 21 e tem dois jogos de caras, acho: Moreirense e Estoril. Pelo menos 23 dou como certas!

Marítimo e Sporting, será mais complicado e, claro, o porto, para um jogo de dificuldade extrema.

Neste momento temos 0 derrotas e 4 empates.

De 1990 para cá só por uma vez o campeão não perdeu e só três campeões têm menos de 4 empates.

Nestes 23 campeonatos houve 10 campeões que marcaram menos golos que o BENFICA esta época e até ao momento. Só três campeões terminaram a liga com menos golos sofridos que o BENFICA esta época.

 

Dito isto e olhando para os dados do post anterior sobre os jogos europeus, creio que é evidente o crescimento do SPORT LISBOA E BENFICA que passou de uma equipa média do campeonato português para um grande clube europeu. Não somos ainda um clube de TOP, mas a estratégia financeira e desportivia vai permitir esse sonho... 

Mais cedo, do que tarde...

23
Jun12

CAMPEÕES

Eduardo Louro


O Benfica acaba de reconquistar o título de campeão nacional em futsal!

Depois de uma época em que ganhara tudo o que havia para ganhar e de uma fase regular onde alardeou grande superioridade, o Benfica entrou na final – à melhor de cinco – a confirmar essa superioridade, com uma goleada. Que, depois, não conseguiria confirmar, com o Sporting a ganhar tangencialmente o segundo jogo, ainda na Luz e, da mesma forma, o terceiro, em Loures, a casa emprestada do Sporting. No quarto jogo, de novo em Loures, houve empate, com o Benfica a trazer a decisão para a Luz através das grandes penalidades.

Hoje era a decisão final. O Sporting entrou melhor e marcou primeiro, mas, ainda na primeira parte, o Benfica deu a volta ao marcador, chegando ao intervalo a ganhar por 2-1.

Na segunda parte o Benfica foi superior, criou e desperdiçou inúmeras oportunidades de golo. Chegou finalmente ao terceiro golo e, com dois golos de desvantagem, o Sporting lançou mão do guarda-redes avançado, estratégia que domina como poucos. Conseguiu chegar ao empate, tendo ainda um remate ao poste antes de o tempo regulamentar se esgotar.

Já na segunda parte do prolongamento o Benfica desempatou, numa jogada em que César Paulo, sozinho e rodeado pelos quatro jogadores adversários, conseguiu libertar a bola para Edesio que, tão sozinho quanto os restantes jogadores do Benfica, fez o golo. O Sporting voltou a pôr em campo o guarda-redes avançado, mas desta vez não resultou. Resultou, ao contrário, no quinto golo do Benfica.

O Sporting, mantendo com a estratégia, ainda chegaria ao quarto golo, a um minuto do fim. Mas não mais que isso!

Curioso é que o Benfica tenha ganho os três jogos sem Ricardinho, o outro melhor do mundo. E perdido os dois em que jogou. Não merecia isto, porque não é só o melhor do mundo, é uma grande pessoa humana e um grande benfiquista!

Não fora o futebol e esta tinha sido a época perfeita!

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