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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

27
Set14

A Boa Querença dos Viscondes da Roubalheira

helderrod

O jogo é simples de explicar.

O Porto entrou a perder com uma falha grave no meio campo que originou o golo madrugador do sporting. A reacção portista tardou, mas chegou e, já em crescendo, o Porto foi mais forte na segunda parte na qual podia ter resolvido o jogo a seu favor. Apesar da bola na trave de Capel, o Porto foi bem mais perigoso na segunda parte.

E não venham com o puritanismo que proibe o comentário das arbitragens. Estas fazem parte do jogo e partem o jogo bem como a sua verdade. Sei que fica melhor refugiarmo-nos na rotatividade entre outras abordagens...mas a verdade é que fomos ROUBADOS repito ROUBADOS como em Guimarães. Não podemos aceitar que o árbitro não marque aquele penalty de ânimo leve. Ele está inclusivamente bem colocado e é evidente o desvio da bola com o braço. O próprio Maurício nem quis acreditar na decisão da boa querença, pelo que disfarçou muito mal.

Por isso, caros portistas, é preciso gritar bem alto que andamos a ser roubados neste campeonato que já está inquinado...Não se pode brincar assim com uma instituição.

Aqueles insultos directos à mãe de Jorge Nuno em uníssono são o culminar da prepotência destes viscondes que se dizem diferentes dos demais. É uma vergonha. Gostava de ver a cara de Inácio e perguntar-lhe o que sente ao ouvir todos aqueles impropérios tão agressivamente verbalizados na noite de hoje.

Não me calarei, porque gosto muito de futebol, mas acima de tudo gosto muito mais de justiça e de equidade.

Haja rotatividade e muita! Mas na roubalheira. Chega de roubar sempre ao mesmo!

 

Maurício rima com Patrício!

Força, Porto!!!!!!!!!

 

Hélder Rodrigues

09
Jun14

A Taça de Portugal, num clássico aqui ao lado

Eduardo Louro

FC Porto – Benfica, 3-8: Hóquei conquista 14.ª Taça de Portugal

 

Com o futebol de clubes a dar lugar ao das selecções, mesmo à beirinha do pontapé de saída do campeonato do mundo, ontem voltou a ser Dia de Clássico. Desta feita em hóquei, na final da Taça de Portugal, aqui mesmo ao lado, em Turquel!

O Benfica ganhou e conquistou a sua décima quarta taça, igualando o Porto. E ganhou bem – 8 a 3, e a diferença poderia ter sido bem maior – a um Porto que, mais que não saber jogar, não sabe perder. Há jogadores que, talvez por terem ganho tanto, acharão que devem ganhar sempre… E isso não tem nada a ver com a apregoada cultura de vitória: o Edo Bosch fez, e não foi o único a atingir o limite do intolerável, foi simplesmente vergonhoso.

Inaceitável foi também o discurso do treinador Tó Neves, ignorando por completo o jogo jogado, onde levou um banho de hóquei.

A arbitragem – esta é a modalidade, mesmo mais do que no futebol, onde a arbitragem mais tem influenciado resultados, incluindo o do campeonato deste ano – bem tentou evitar a superioridade benfiquista. Fez o que pôde e até onde pôde… Os jogadores do Porto é que acharam que ainda poderia fazer mais!

10
Mai14

Há clássicos a feijões?

Eduardo Louro

 

 

Quase não parecia, mas hoje voltou a ser Dia de Cássico. Um clássico, por definição, nunca é a feijões, tem sempre qualquer coisa em jogo. Mas este de hoje teria certamente sido o mais a feijões dos clássicos a feijões.

Para o Benfica, mesmo assim, estavam duas coisas em causa. Em primeiro lugar, marcar, para não interromper uma série enormíssima de jogos consecutivos sempre a fazer golos. E, em segundo, prolongar também a série de jogos sem derrota. Tinha perdido no primeiro jogo, não conseguiu evitar que voltasse a perder no último…

Mesmo a feijões, e mesmo perdendo, o Benfica fez uma exibição agradável, em especial na segunda parte. Creio que não poderei ser acusado de parcialidade se disser que os melhores nacos de futebol que o clássico apresentou foram servidos pelo Benfica, na segunda parte. Na primeira foi notória a superioridade do Porto, alimentada por um golo logo à entrada - com o guarda-redes Paulo Lopes mal batido -, que não pela juventude e pela novidade da equipa que, como se esperava, Jorge Jesus apresentou.

Aos poucos o Benfica foi equilibrando o jogo, até passar para cima na segunda parte. Chegou ao empate na primeira jogada que criou com real perigo, que culminou num inédito penalti a favor no Dragão. Que só não quis dizer que também o árbitro Rui Costa já estaria a ser atingido pelos ventos de mudança que parece começarem a soprar porque pouco depois repôs tudo, inventando o penalti que definiria a vitória portista. De resto, ao não expulsar o Alex Sandro depois de uma inqualificável entrada – mais agressão que entrada violenta – sobre o Sálvio, e ao ver algumas curvas na linha (recta) final do Benfica, acaba por nos deixar perceber que, desses ventos de mudança, o árbitro do Porto não terá sentido mais que um simples bafo.

Durante toda a segunda parte se esperou que o golo acabasse por surgir, na sequência das muitas boas jogadas que se iam sucedendo. O Duricic esteve por duas vezes bem perto do golo, negado numa delas pela trave, e o resultado acabaria como acabara na primeira parte. Curiosamente o mesmo da primeira jornada. E do tal, de há um ano atrás...

Ainda bem que o Benfica ganhou ao Rio Ave na final da Taça da Liga. Não fosse isso e já hoje toda a gente diria que o Benfica não ganhava há três jogos… E sei lá se não começam por aí a dizer que só ganhou um dos últimos quatro!

27
Abr14

A importância da Taça da Liga

Eduardo Louro

Benfica vence no Dragão e está na final outra vez

 

Voltou a ser Dia de Clássico. E jogar com 10 começa a ser um clássico dentro do clássico. O que nem é grande problema. Jogar com 9 é que já é problema. Não será pedir de mais?

Acho até que o Cardozo deveria fazer uma daquelas declarações públicas que se vêem – ou viam – por aí, sobre dívidas. Se havia gente a declarar publicamente que não se responsabilizava pelas dívidas que um determinado fulano, ou fulana, fizesse, também deve haver coisa idêntica para se declarar que um sicrano qualquer não deve nada ao declarante. Do tipo: eu, Óscar Tacuara Cardozo declaro por minha honra que o Jorge Jesus não me deve nada!

Também pode ser na Benfica TV, não interessa. O que importa é que o Jesus fique a saber, de uma vez por todas, que não deve nada ao Cardozo. Que já está tudo pago, pronto!

Quando vi equipa inicial não estranhei. O Steven Vitória, pronto ... era o que se costuma dar de avanço, nada dizer. E o Cardozo, estava-se mesmo a ver. Era certo e sabido que à primeira oportunidade, por mais esfarrapada que fosse, aquele senhor Marco Ferreira, que nunca vê nada de mal nas entradas do Fernando, Mangala, Herrera, Jackson… encontraria uma razão para expulsar um jogador da defesa, e ele estava ali justaamente para ser o substituído. Como na Luz, há pouco mais de uma semana…

Não foi assim. Só o árbitro fez a sua parte, expulsando o Steven Vitória; o Jesus preferiu jogar com nove, e com nove é mais difícil ganhar ao Porto. E como, infelizmente para o Porto, os narradores e comentadores da televisão não marcam golos, não havia muito a fazer. Ainda se esperou com grande expectativa pelo minuto 92, mas nada. Não passou nada!

E lá se foi para os penaltis, como no ano passado, em Braga. Só que desta vez foi ao contrário, e lá chega o Benfica à sua segunda final da época. Desta vez a Taça da Liga, que estava finalmente a ficar importante...

17
Abr14

Uma história de campeões

Eduardo Louro

 

 

O Benfica está na final da Taça de Portugal, como não podia deixar de ser. Com tanta naturalidade que até pareceria que o jogo não teve história. E no entanto teve. Teve história e muitas estórias. De tal forma que só campeões, como inequivocamente são estes jogadores do Benfica, o poderiam ganhar da forma como o ganharam!

O Benfica foi sempre superior ao Porto. Foi melhor no pouco tempo – 25 minutos – em que pôde jogar com tantos jogadores como o adversário, e continuou a ser melhor nos restantes 65 minutos em que jogou com menos um. Começa aqui a primeira das muitas estórias do jogo, com a incrível expulsão do Siqueira.

Incrível porque o Pedro Proença lhe mostra o primeiro amarelo quando nem falta cometeu. E o segundo claramente a pedido, já fora de tempo. Mas mais incrível ainda porque um jogador profissional desta dimensão não pode, em circunstância nenhuma e muito menos com este árbitro, cometer a falta que lhe valeu, dois minutos depois, o segundo amarelo e a consequente expulsão.

A partir daí o Benfica não perdeu apenas um jogador. Perdeu o único lateral que lhe restava, quando já tinha entrado sem o Luisão, sem o Fejsa, sem o Ruben Amorim… Foi por ali, por aquele espaço, que entrou o Varela para fazer o também incrível golo do Porto – que lhe dava então o conforto do empate, e ao Benfica o pesadelo de, com menos um, ter de marcar mais dois golos sem sofrer nenhum – na única oportunidade em todo o jogo.

De expulsões se fazem também outras estórias. A de Quaresma, que a pediu durante quase todo o jogo, sem que Pedro Proença estivesse para aí virado. De tal forma que, quando aos 88 minutos o árbitro lhe fez finalmente a vontade, se mostrou reconhecidamente agradecido. E as dos dois treinadores, uma singularidade…

O resto é uma história fantástica de uma fantástica equipa de futebol, feita de verdadeiros campeões. Porque só campeões não virariam a cara àquele jogo. Só campeões lutavam daquela maneira contra a adversidade e se superiorizavam tão claramente a um adversário que fazia deste o jogo da época. Entre os quais André Gomes, o herói improvável mas o grande herói desta história. Aquele golo não vale apenas o apuramento para a final do Jamor, é o momento mágico desta que é a história deste dia de clássico!

 

16
Mar14

Ironia do destino

Eduardo Louro

Hoje também foi Dia de Clássico, e no de Alvalade o ramadão durou mais que (a) Quaresma, e o Sporting ganhou. Ironia do destino: ganhou com mais um golo em fora de jogo... Irónico, só isso!

Ah... Ao fim de três jogos já se pode dizer que o Paulo Fonseca, agora com tempo livre, pode e deve olhar para o discurso daquele que era o treinador da equipa B, agora no seu lugar. Vai certamente aprender alguma coisa, e talvez até perceber que vender a alma ao diabo nunca é bom negócio...

Uma palavra para a infelicidade do Helton. Foi provavelmente o adeus à baliza que tão bem defendeu durante tantos anos. Não merecia que fosse assim! 

 

12
Jan14

O jogo da homenagem que faltava

Eduardo Louro

 

 

Hoje voltou a ser Dia de Clássico!

Um clássico especial, que começou com um minuto de silêncio. Que foi estragado, a claque portista não respeitou a mais simples das homenagens a Eusébio. Como não respeitou a palavra do seu líder, que garantira antes do jogo respeitar o minuto de silêncio em memória de Eusébio. Ou como ele não respeitou a sua própria palavra!

Fora isso, o que não faltou foram homenagens a Eusébio. O jogo foi todo ele uma gigantesca homenagem à Pantera Negra. Foi o golo ao minuto 13, o número que celebrizou em Inglaterra, em 1966. Foi aquela fantástica arrancada no estilo inconfundível de Eusébio, com o número 50 na camisola, seguida de passe teleguiado para Eusébio que, já com o 19 nas costas, disparou de primeira como só Ele sabe. Foi aquela impetuosa cabeçada de Eusébio, então com o 24, mais alto e mais forte que quantos Mangala por aí andem…

Aconteceu hoje aquilo com que os benfiquistas sonham há muitos anos, e que muitos davam por impossível. Como hoje se viu era possível uma equipa de onze Eusébios e, como todos os benfiquistas sabiam, uma equipa dessas só pode ganhar. Ao Porto ou a quem quer que seja!

Eu sei que é difícil ver as faltas cometidas pela equipa do nosso coração. Eu sei que, para mim, muitas das faltas assinaladas contra o meu Benfica nunca existiram. Por isso, se fosse árbitro, não as assinalaria. Mas o Artur Soares Dias é!

Por isso não viu Jackson, em claríssimo fora de jogo, e que só não marcou porque não acertou com a baliza, naquele último lance da primeira parte… Não viu as inúmeras faltas de Lucho, Fernando e companhia. E às que viu não lhe viu gravidade para amarelar. Não viu o Mangala cortar a bola com a mão, dentro da área, mesmo à sua frente… Mas viu que toda gente viu que ele viu. E a partir daí…Não foi fazer bem sem olhar a quem. Foi fazer mal!

Eu compreendo, porque se fosse árbitro também não assinalaria nada contra o Benfica até perceber que tinha caído no exagero. A culpa não é dele. É de quem faz estas nomeações, que a toda gente pareceriam estranhas!

12
Jan14

Dia de Clássico

Daniel João Santos

Arrepiante a homenagem a Eusébio, devidamente respeitada pela grande maioria dos que estavam na bancada, numa "coreografia" de ficar na historia. Tudo se conjugou para um excelente momento: 16 horas de um Domingo, estádio cheio, cor, festa, sentimento, respeito, um jogo de futebol bem disputado e na parte que me toca, uma vitoria do Benfica. Um clássico como deve ser.

08
Dez13

Um clássico

Eduardo Louro

Há sempre um Braga que vem a calhar para um Porto no fio da navalha. É sempre assim, já começa a ser um clásico e não há nada a fazer…

Quando, na primeira parte, os jogadores do Porto tremiam que nem varas verdes - e não era de frio, porque se a bola queimava seguramente que também aquecia – o Braga foi amigo, mesmo piedoso. Tudo fez para que o adversário percebesse que não estava ali para lhe fazer mal nenhum. E só descansou quando, logo no arranque da segunda parte, percebeu que eles já tinham percebido isso…

 

27
Out13

"Tetra" a um!

helderrod

Grande! Este é o adjectivo que melhor qualifica este clássico. Um grande jogo de futebol que comprovou a força e a personalidade do Sporting. Na verdade, o Sporting foi a única equipa que jogou olhos nos olhos com o FC PORTO, o que comprova a inequívoca candidatura ao título. Parece até a única capaz de bater o pé ao Porto nas contas do título.

Mais do que as incipientes palavras do Bruno Carvalho, a equipa de Alvalade demonstrou em campo a maturidade de um grande.

E é por isso que considero que o FC Porto se agigantou. Cresceu, superou-se e afirmou toda a sua grandeza respondendo com muita potência a uma grande réplica. Por isso, nasce aqui o caminho para o "tetra" porque a força deste colectivo marcou a diferença, confirmando a solidariedade já plasmada na passada terça-feira. Hoje surge a confirmação da supremacia daquela que foi muito mais equipa e assim se encerra a análise: tetra a um candidato.

Parabéns aos Tricampeões Nacionais e parabéns ao Sporting pela bela exibição!

 

 

 

Hélder Rodrigues

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