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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

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Visto da bancada Sul

21
Abr13

Mais que um derbi

Eduardo Louro

 

Não fosse o espectacular segundo golo do jogo e a fantástica jogada que o pariu, e poderíamos estar agora a dizer que o Benfica teria feito hoje frente ao Sporting um dos piores jogos da época. Como essa jogada - e esse golo - valem por todo um jogo, não se poderá dizer isso, e teremos apenas de falar de um jogo bem ganho e fortemente determinado pela evolução do marcador!

Exactamente assim: com um golo no último quarto de hora da primeira parte e outro – esse tal fantástico, nascido da magia de Gaitan e da arte de Lima – à entrada do último do jogo, o Benfica geriu o jogo a partir do resultado.

O Sporting chegou a este jogo numa situação inédita na centena de derbis já disputados: a uma distância do seu maior – diria que único – rival nunca vista. Em pontos, com menos de metade dos pontos do Benfica, em golos, e em qualidade de jogo. Mas com um élan especial: uma onda de motivação lançada a partir do banco pelo novo e populista presidente e por uma sequência, inédita nesta época, de três vitórias consecutivas e de quatro jogos sem derrotas, construída a partir de golos no último minuto do tempo de compensação. Com alguma expectativa e muita ilusão, ao que se foi ouvindo ao longo da semana!

Foi, por isso e pela forma como o Benfica abordou e ganhou o jogo, difícil ao Sporting – e ao Porto, como certamente se irá ver - digerir esta derrota. E fácil transformá-la numa vitória moral: “o Sporting foi melhor”, dizem. E o árbitro deixou por marcar tantos penaltis a seu favor quantos cada um quer… Para Jesualdo Ferreira, um. Para outros dois, ou mesmo três. Para os portistas - aí está, isto era mais que um derbi - a coisa não se faz por menos de quatro penaltis. E duas expulsões!

Não importa nada que o Sporting não tenha construído uma única oportunidade de golo… 

10
Dez12

E o derby deu Benfica ... Obviamente!

Eduardo Louro

 

Sporting ocupa o 9.º lugar da tabela

Antes de mais apraz-me assinalar a correcção com que o derby foi disputado. Os jogadores foram um exemplo de desportivismo. Com isso ganhou o árbitro, que não tendo quem lhe complicasse a vida também não foi ele a complicá-la, ao contrário do que tantas vezes acontece com as estrelas que por cá temos. E ganhou o jogo: sem polémicas, sem casos e sem dar sequência às tentativas incendiárias que o antecederam.

O Benfica ganhou claramente. Não tão claramente quanto a superioridade que demonstrou – a mostrar ao treinador do Sporting que, provavelmente por cá estar há tão pouco tempo, está completamente enganado quando diz que as duas equipas se equivalem – mas, mesmo assim, claramente.

O 3-1 da vitória benfiquista é curto para aquilo que se passou em campo. Na primeira parte o Sporting ainda conseguiu dar alguma luta, exclusivamente à custa de um pressing no campo todo sobre os jogadores do Benfica: o objectivo era roubar a bola ao Benfica! Não para construir com ela o que quer que fosse, mas apenas e só para que o Benfica a não jogasse. Nada que, evidentemente, pudesse fazer durante muito mais tempo. Fez o que pôde e enquanto foi possível…

Na segunda parte o Sporting deixou de poder. E o Benfica chegou a ameaçar a humilhação, chegando a ficar a ideia que, por respeito aos seus colegas de profissão que estavam do outro lado, os jogadores do Benfica não quiseram ir mais além.

Não foi sequer preciso um grande Benfica para deixar clara a enorme diferença que há entre as duas equipas: uma diferença que, em apenas 11 jogos, se traduz já em 18 pontos. É isto que deveria preocupar os dirigentes do Sporting… Ou, já que pelos vistos não é isso que os preocupa, preocupar seriamente os adeptos!

E por falar em preocupações não quero deixar de expressar uma: Maxi Pereira! É certo que estávamos habituados a muito - foi ele próprio que deixou a fasquia bem alta – mas, nesta época, Maxi está longe da sua bitola e é, claramente, o elo mais fraco da equipa.

Andávamos nós tão preocupados com lateral esquerdo e, afinal, descobrimos que o problema está na direita!

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