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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

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Visto da bancada Sul

18
Abr15

O Golo Que Vai No Bolso

helderrod

Numa importante jornada que antecede a visita à Luz, o FC Porto fez nove alterações para receber a Académica e isso notou-se ainda que ligeiramente no desempenho na equipa.

O Rotategui aplicado neste jogo que podia e devia ter sido adiado, tendo em conta a dimensão que o FC Porto está a dar ao futebol português não está a ser digna de reconhecimento. Aliás, na minha opinião, esta Federação não é digna de representar o grande FCP. 

Na celebração dos 33 anos magistrais de Pinto da Costa aos 33 minutos de jogo, pensei que é ali junto aos seus adeptos o lugar onde ele merece o reconhecimento de ser o dirigente com mais títulos no Mundo. 

Quanto ao jogo propriamente dito, fica para a história a vantagem magra e um saber a pouco após a miríade de oportunidades criadas pelos dragões. Aliás, parabéns ao Cristiano que foi o melhor elemento da Académica uma vez que defendeu quase tudo o que havia para defender. Assim o tivesse feito noutros palcos...

Do lado do Porto, Hernâni nome de craque, nome de um grande portista que, esteja onde estiver, estará orgulhoso da caminhada do clube do seu coração, conseguiu marcar e revelar que tem potencial para impor qualidade aliada à sua velocidade estonteante. Ainda embalado pelo impacto dos 50092 adeptos da Champions, o extremo do Porto foi o MVP com toda a justiça.

Para o fim ficou a entrada de Jackson que, recordando a similitude do lance com o do golo de Juari em 1987, optou por guardar esse golo no bolso para Munique. Fez bem. Fez bem porque a esperança e a expectativa são imensas para chegarmos às meias-finais da Champions. Para tal, há que saber sofrer na próxima terça-feira e com muito critério superar o orgulho ferido dos bávaros. Será importantíssimo marcar em Munique.

Entretanto na próxima terça de manhã ligarei ao JJ para que ele me diga o resultado. 

Força, Porto!

Wir werden gewinnen!

P.S. Um apelo à Antena 1 para abulir a completamente inusitada tradução simultânea nas conferências de Lopetegui (LO-PE-TE-GUI para os mais pategos). É efectivamente uma redundância dispensável.

Hélder Rodrigues 

04
Nov14

E de repente tudo muda…

Eduardo Louro

E de repente tudo muda… Por mais que se queira fugir, não há volta a dar: o futebol é mesmo assim. É isto. E é por isto que é assim… Vibrante e apaixonante, como nenhuma outra coisa na vida.

O Benfica tinha tudo perdido. Nem sequer as portas da Liga Europa se entreabriam. Até essas estavam bem fechadas. A sorte andava arredia, virara as costas logo no sorteio e nunca mais regressara. Nas fases dos jogos em que era nitidamente superior, não conseguia tirar nada dessa superioridade, e quando passava para a mó de baixo era castigado com severidade. As arbitragens não ajudavam, e penalizavam sucessivamente a equipa. Os resultados entre os restantes adversários também não eram os mais simpáticos para quem tinha tanta necessidade que alguma coisa corresse bem.

É certo que, hoje, pela primeira vez, aparecia um resultado amigo. Os alemães do (da) Bayer foram ganhar à Rússia, deixando Zénite com 4 pontos e, mais importante ainda, abrindo uma séria oportunidade da equipa alemã assegurar a qualificação antes da última jornada, na visita à Luz. Mas nada mais se alterava: a arbitragem – péssimo trabalho do árbitro espanhol que não tem categoria para ser internacional – não ajudava nada, e a equipa tinha deixado passar o tempo da sua superioridade sem qualquer proveito.

A primeira parte foi de grande superioridade do Benfica, mas no arranque da segunda o Mónaco assustou. Teve períodos de grande superioridade técnica e especialmente física. Foi então que, com o grande contributo do Júlio César, o Benfica começou a contrariar o destino, para recuperar no último quarto de hora o ritmo, a intensidade e a superioridade perdidos. E finalmente o golo… O golo quando a equipa era de novo melhor… E a vitória que abriria as portas do céu!

Sim, agora tudo é possível. Até porque o enguiço foi quebrado e o diabo saiu de trás da porta…

23
Out14

Ser melhor, ou poder ser melhor...

Eduardo Louro

Mónaco – SL Benfica, 0-0: Nulo mantém-se ao intervalo!

E ao terceiro jogo o Benfica somou o primeiro ponto desta Champions. Se nos dois jogos anteriores tinha ficado a ideia que, não o tendo sido, poderia ser melhor, neste o Benfica foi mesmo melhor!

Foi melhor durante dois terços do jogo, foi muito melhor que o Mónaco durante toda a segunda parte, até ter ficado a jogar com 10, à entrada do último quarto de hora, por expulsão (vermelho directo inaceitável, que reflectiu bem a dualidade de critérios disciplinares do árbitro polaco, sempre em prejuízo do Benfica) do Lizandro Lopez. Só que, mesmo tendo sido melhor, não foi – longe disso – brilhante. Nem avassalador!

Foi melhor, e isso deveria ter sido suficiente para ganhar o jogo. Mas não foi, porque não aproveitou as quatro ou cinco boas oportunidades de golo que construiu, o que também não surpreende ninguém. O Lima continua de costas voltadas para o golo, e não se vê forma de marcar. Também já se percebeu que o Talisca, que por cá ainda vai marcando, está ainda muito verde para a Champions, onde parece outro jogador. E como o Jonas não está inscrito, não se vislumbra quem possa quem marque golos.

E assim, sendo umas vezes melhor e podendo-o vir a ser noutras, se mantêm abertas algumas janelas para o sucesso. Porque o Mónaco é claramente a equipa menos forte do grupo, e ocupa a segunda posição por ter ganho em casa aos alemães das aspirinas um jogo em que foram simplesmente massacrados. E o Zénite é o que se conhece…

Pudesse o Benfica contar com o Enzo ao nível da época passada e tudo ainda seria possível…

Uma nota final para a reacção do país à arbitragem do jogo do Sporting, na véspera. O Sporting perdeu o jogo à conta de um penalti mal assinalado pelo árbitro. À berinha do fim do encontro. Mesmo que condenável, e aqui mesmo condenado sem qualquer reserva, não foi mais que isso. A imprensa portuguesa pintou as primeiras páginas de indignação – valeu tudo – e as televisões não lhe ficaram muito atrás…

E nós a lembrarmo-nos, já para não ir mais atrás, da arbitragem de Turim, no jogo das meias-finais com a Juventus, no ano passado. Ou do que disseram a imprensa e as televisões espanholas da escandalosa arbitragem da final (também) de Turim, com o Sevilha, há apenas 5 meses, e do que foram as primeiras páginas dos mesmíssimos jornais que hoje escrevem “ROUBO”. Escolheram até um herói para a primeira página, sem uma palavrinha sequer para a batota que, sucessiva e impunemente, o árbitro lhe permitiu!

 

12
Dez13

A Minha Azia

joshua

Estou para captar na sua globalidade o motivo para uma campanha europeia dos clubes europeus abaixo de medíocre. Os desempenhos do Sport-Lisboa-e-Benfica na Liga dos Campeões desiludiram-me. Em última análise, estava em causa Portugal, a sua cotação, pontuação e prestígio.

 

Então o comportamento competitivo do meu FC Porto, com imensos factores favoráveis, incluindo a derrota do Zenit face ao Áustria, atirou-me para o desgosto puro e duro, uma amargura para a qual não tenho palavras. Só a constatação de um Paulo Fonseca muitíssimo vulnerável, provavelmente sem mão no balneário. Não me revejo nos onzes escolhidos nem nas tremedeiras evidenciadas. O FC Porto funciona como um bloco solidário e intransponível, onde os jogadores se superam quando é mais premente que se transcendam. Este lado baço e paupérrimo não é aceitável.

 

Não. Mediano. Medíocre. Apetrechado para vitórias morais e nada mais. Falhar por sistema e não matar jogos óbvios quanto ao desfecho tem a ver com psicologias inseguras, repletas de dúvidas e de medos. Alguém nos faça o favor de dar um murro na mesa. 

11
Dez13

Crudelíssimo! Nem arrancado a ferros....

helderrod

Adeus Liga dos Campeões! Um adeus cruel de um Porto que deve a si mesmo a ausência de um lugar nos oitavos de final. Foi em casa que tudo se complicou. Até porque os resultados forasteiros não fogem muito daquilo que é regular nesta competição. O jogo com o Atlético no Dragão foi o mote para as inconstâncias do FC Porto. Uma boa exibição no cômputo geral é atraiçoada pela ratice em offside, o jogo com o Zenit ficou marcado pelo zelo mafioso à italiana, apesar da estoica reacção portista com dez unidades. A fragilidade evidenciou-se na recepção ao Áustria de Viena que, num pontapé uno, sentencia o nosso destino...fatalizado por um desgraçado frango colchonero na Rússia.

Depois... depois o jogo de hoje. Jogo que enforma e sumariza o misto de azar, fragilidade e incompetência neste torneio. Os ferros obstacularizaram um sonho, uma ratice de um guarda-redes que sai claramente antes da bola partir no penalty de Josué e um outro penalty de Insua sobre JacKson numa cotovelada monumental...

Porém, nem tudo pode justificar a falha no objectivo. E com os erros temos que aprender. Partiremos reformulados (talvez sem Otamendi e alguém mais) para a Liga Europa, com a certeza de que a esperança numa boa campanha nesta nova dimensão europeia poder-se-á encerrar numa trivela triunfante.

 

 

Força, Porto!!!!

 

 

 

Hélder Rodrigues

09
Dez13

Ponto por Ponto, dente por dente. Assim se perde quem julga que vai à frente.

helderrod

"Vocês ganham ao Arouca e pensam que são campeões europeus": palavras sábias de Rui Gomes da Silva a Rui Oliveira e Costa há duas semanas no Dia Seguinte numa daquelas incursões líricas introduzidas pelo ponto um, ponto dois...e por aí fora. Devo inclusive apelar à vossa atenção para o facto desta pontite discursiva se estar a pegar a outros comentadores. Mas, na verdade, ponto um: pela boca morre o peixe. E não fosse aquele penalty diabólico, hoje os Arouquences podiam de facto somar três pontinhos muito úteis. Todavia (ponto dois), importa aqui referir que nem a MANHA dos manhosos pôde desta feita adulterar a verdade na classificação e eis que o Sporting (com algum mérito) assume a liderança, mas (ponto 3) aqueles verdes mais arrojados na faladura não podem esquecer a forma como o FC Porto perdeu pontos no Estoril, pois aí nem o galinho de Barcelos cantaria.

Quanto ao grande FC Porto há algo a destacar. Desta feita a exibição traduziu-se num crescendo, numa evolução da primeira para a segunda parte. Crescer e crescer muito ante o Atlético de Madrid é fundamental. Exigir-se-á ao meu FC Porto o limiar da transcendência numa daquelas mágicas noites europeias como a de Jardel em Milão, como a de Lucho ao Hamburgo, como o saudoso Rui Filipe em Bremen. Vamos rever esses golos na viagem à capital espanhola e jamais esqueçam a grande frase da semana, nomeadamente "o emblema que trazem no peito vale bem mais que o nome das camisolas". É isso mesmo. Força, Porto!!!!!

 

 

Hélder Rodrigues 

26
Nov13

Parabéns aos vencedores da Liga dos Campeões do Assobio e do "bota abaixismo"!!!!!!

helderrod

No decorrer desta semana afirmei numa discussão entre portistas que jamais assobiarei alguém de Dragão ao peito. Talvez por um amor excessivo ao clube ou quiçá por respeito àqueles que souberam esperar muitos anos para saborear a vitória azul e branca, sem nunca deixar de apoiar a equipa.

Penso que o clima gerado pela cultura do assobio é música para os ouvidos daqueles que tanto gostam de subvalorizar a grandeza do nosso FCP. Recordo o êxtase de Rui Santos que sonha com a crise do FC Porto e de tantos outros jornais...Os assobios, na minha opinião, são transmissores de ansiedade. Veja-se o Fernando desta noite (irreconhecível), muito precipitado e impreciso no passe. E depois os lenços brancos. Lenços brancos? No Dragão? Mas por alma de quem? 

Nada é impossível e a esperança da vitória em Madrid ainda subsiste, até porque o Áustria parece ter equipa para travar o Zenit na última jornada. Será a nossa final da Liga dos Campeões e teremos 92 minutos para acreditar, para demonstrarmos que somos grandes demais para andar com estas pantominices de lencinhos e dos assobios da treta.

Os golos esperam-nos em Madrid e no final conversamos.

 

 

Força, Porto!!!!!

 

Hélder Rodrigues

26
Nov13

Não Foi o Azar

joshua

Foi uma equipa inicial perra e sem chama. Foi o frio, foi o sono, a desinspiração de alguns jogadores, Licá? Josué?, foi a tardia entrada de Varela e de Quintero. Foi o acordar tarde de mais. Foi uma vontade feroz e coronária de ganhar com a atrapalhação do último passe e a definição indefinida de cada jogada, apesar a filigrana do passe curto sob a adrenalina do resultado vexatório.

 

Os austríacos nem perceberam metade do que ali se passou e lhes conveio vindo do céu.

 

Olá, Liga Europa! Adeus, Liga dos Campeões. 

25
Nov13

Gelo Austríaco no Dragão

joshua

Amanhã ainda estará frio. Por falar em frio, esta edição da Liga dos Campeões já tem um saldo a roçar a decepção, independentemente do resultado do embate com o Áustria de Viena: o futebol demolidor e categórico ainda não nos bafejou, mas ainda podemos ganhar este jogo e aguardar por que o Zenit perca com o Atlético. Habituámo-nos a não depender de terceiros. Oxalá não percamos o hábito.

08
Nov13

Blatter/Platini e Portugal

joshua

Estou em total concordância aqui com o meu companheiro de bancada Hélder.

 

É bem verdade que a verdade do Poder no Futebol europeu e mundial acaba por ser a força do dinheiro, coisas a que Platinii e Blatter são extremamente sensíveis e que explicarão actos ou omissões de completa displicência quanto ao que melindre Portugal ou subestime Portugal. Ao longo dos anos, o FC Porto aprendeu a contrariar esses dois pesos e duas medidas na grande balança competitiva europeia, através de um trabalho sério no treino, na liderança, na disciplina, no foco do balneário em razão dos objectivos da equipa.

 

Por isso, para contrariar a pressão implícita dos portentos do dinheiro gasoso ou petrolítfero na Europa, é necessário que tenhamos jogadores de classe e uma equipa coesa e consistente. Parece-me que, nesse trabalho, ainda estamos a meio, esta época. Ou o FC Porto dá o litro e surpreende os colchoneros-rojiblancos-indios no seu próprio reduto ou teremos a confirmação de mais uma época parda na Champions, embora estar despromocionalmente na Liga Europa da última vez tenha representado um troféu. 

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