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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

04
Abr15

Quem joga assim...

Eduardo Louro

 

O resultado – um mentirosíssimo 3-1 – não tem nada a ver com o que se passou hoje na Luz. Esconde uma grande exibição – mais uma – mas não a apaga!

Um regalo para a vista este futebol que o Benfica joga quando se não deixa distrair. E quando o Gaitan joga, deve também acrescentar-se…

A qualidade que Gaitan acrescenta à equipa é muito superior à sua qualidade específica. Que é imensa, como toda a gente sabe. Ao nível do melhor que um jogador de futebol tem para mostrar!

Não é evidentemente por acaso que os oito pontos que o Benfica já perdeu nesta segunda volta aconteceram nos jogos em que ele não pôde dar o seu contributo à equipa. Por lesão – que o manteve afastado desde o jogo com o Marítimo, no Funchal – e no malfadado jogo de Vila do Conde pelo quinto amarelo, logo no regresso.

A qualidade do jogo do Benfica não se esgotou apenas no génio espalhado pelo relvado, nem na magia que subiu pelas bancadas. Viu-se também na reacção às nouances tácticas que o Nacional da Madeira foi trazendo ao jogo, em especial na forma – inédita – como a equipa começou a sair para o ataque, com o Júlio César a bater na frente, iludindo a estratégia de marcação que Manuel Machado tinha engendrado.

Claro que o jogo também teve o último quarto de hora. Claro que os jogadores do Benfica não resistiram à tentação de desligar do jogo. E claro que o futebol é implacável: no primeiro remate que efectuou, ia entrar-se no último quarto de hora do jogo, o Nacional marcou. E no fim, aquilo que poderia ter sido a maior goleada do campeonato, acabou num estranhíssimo 3-1. 

Mas quem joga assim só pode ser campeão. Não pode ter outro destino!

Especialmente depois de devidamente avisado. A sério, em Vila do Conde. Num pequeno lembrete, nos últimos quinze minutos do jogo...

21
Mar15

Ponto Por Ponto

helderrod

A jornada de hoje é a exacta percepção da "agridoçura" que o futebol nos proporciona. Quando a onda vermelha passou por um daqueles dias difíceis (e o Benfica nem jogou em casa), o FC Porto sentiu a onda da responsabilidade na ínsula onde ficaram 5 pontos de seis possíveis. Num jogo onde a equipa podia ter fechado mais cedo o resultado com a bola na barra de Maicon e com a possibilidade de desempate por Danilo, com a bola no poste, é possível afirmar que foi um mal menor. Até porque o Nacional teve uma oportunidade de baliza aberta que nos deixaria "mortos na praia". E assim lá vai o FC Porto. Ponto por ponto vamo-nos aproximando do primeiro lugar. A maré mediática e o histerismo amainarão um pouquinho, pelo menos até à dupla jornada caseira. Contudo, este "saber a pouco" parece muito após quatro meses à espera de aquistar pontos ao adversário. Provavelmente ainda teremos uma palavra a dizer neste campeonato e mais uma vez cai por terra a teoria na qual se diz que o nosso campeonato é pouco competitivo. Quanto mais não seja pela equipa extra que já condicionou irrevogavelmente as contas do mesmo. Cá estaremos para ver o que acontecerá nas derradeiras oito jornadas do campeonato. São vinte e quatro pontos de sangue, suor, lágrimas e marés mais calmas porque não há onda nenhuma. Deixem-se disso, porque é dentro das quatro linhas o local onde se atesta a efectiva qualidade das equipas. A ver vamos! Força, grande Porto!!!!! Hélder Rodrigues

Afinal a Liga também é para NOS não é só para eles....

31
Dez14

Ora aí está ela... De novo.

Eduardo Louro

 

Repetindo, embora, o resultado do jogo de despedida para Natal, foi bem melhor – pior seria difícil – esta exibição de regresso do Benfica. Teve alguns bons apontamentos, não muito constantes, é certo, e criou muitas – mais de uma dezena – oportunidades claras de golo.

Jorge Jesus apresentou – e muito bem, nesta altura do calendário outra coisa não faria sentido – uma equipa com os jogadores mais utilizados nesta fase da época, em que continuam de baixa muitos dos principais jogadores do plantel. De fora só ficou Gaitan (entrou para a segunda parte), porque Enzo, claro, já não conta, já está em Valência. E confirmou-se que não passou de boato aquela notícia do sucesso da clonagem no laboratório de Jesus. Não há hoje dúvida nenhuma que o processo falhou, e Pizzi não é mais a opção que pareceu tão óbvia naquele jogo de despedida da Champions. Hoje Jesus até o colocou na posição que era a iniciai de Enzo, o que poderá deixar a ideia que tudo terá de começar de novo. E de início. Por isso voltou a insistir em Talisca, que voltou a mostrar que não é aquela a sua praia. E depois em Samaris…

Mas não há volta a dar: desta vez não há Manel! E como o modelo é inalterável … desconfio bem que este Janeiro vai ser diferente dos anteriores…

Por agora o que conta é a Taça da Liga, onde, agora que já é uma competição que conta, o Benfica tem muito a defender. Por isso, depois do Sporting, ontem - no tal jogo do Bruno de Carvalho –, e do Porto hoje – em Vila do Conde, à conta de um penalti descaradíssimo (o Casimiro agarrou na bola e passeou com ela debaixo do braço pela grande área fora) que, no último minuto, o árbitro portista Rui Costa não quis ver - terem ganho, foi importante para o Benfica começar também a ganhar.    

 

09
Nov14

À espera de Janeiro...

Eduardo Louro

A jornada até acabou por correr bem, recuperando o Benfica para os seus principais rivais dois dos três pontos que deixara em Braga. Mas o jogo da Choupana…

Bem sei que há quem diga que os campeonatos se ganham com jogos destes. Mas a mim parece-me que ninguém ganha campeonato nenhum a jogar assim!

Aquela segunda parte foi má de mais. Como aqui disse há uma semana, continuo à espera de Janeiro. Mesmo sem Enzo!

02
Nov14

O golo: a essência da objectividade.

helderrod

Assim nasceu a palavra em Portugal. O golo surgiu no nosso vocabulário com a chegada do futebol ao nosso país. Na verdade, GOAL significa objectivo e esse traduz a essência do futebol. Objectivamente o FC Porto marcou dois objectivos ao Nacional. E do jogo desta jornada no Dragão emergiu a palavra objectividade. E assim jogaram os azuis e brancos. Foram mais verticais, mais assertivos e bem mais objectivos. Com efeito, sentem-se novas dinâmicas no jogo da equipa de Lopetegui que vai limando arestas. Foi QB, mas OK. Afinal de contas o "goal" principal do futebol é ganhar! Uma palavra de apreço para Danilo que fechou com chave de ouro uma semana de Dragão. Pinto da Costa parecia ter antevisto este golo. Neste particular, destaque-se a corrida desenfreada de Danilo mesmo quando o Quaresma cruza para o lado oposto. Danilo continuou a correr e acreditou conseguindo o seu prezado objectivo! Depois, o grande objectivo de Brahimi que, após um bailado estonteante, enviou um soberbo balázio a 97 km/h! Que grande jogador evolui no nosso campeonato! Existe também a palavra que provavelmente é a mais referida por muitos dos que pouco ou nada sabem da língua inglesa: o termo "offside". Porém, neste fim-de-semana, eis que nasce nesta roda viva do futebolês a palavra Post-Offside. Passo a explicar. O fiscal de linha está atrasado e não dá offside. Mas quando a bola entra na baliza marca aquilo que eu chamaria o Post-Offside ou posta à Mirandesa tendo em conta a área do juíz. Foi de facto mais um momento hilariante para os lados da Luz. Finalmente (com esta termino) uma justa observação para Paulo Fonseca. Apesar de tudo, consegue colocar o seu Paços à frente da equipa que segundo muitos é a que joga melhor futebol em Portugal. Mas das palavras aos actos objectivos há ainda uma grande distância! Força, Porto! Hélder Rodrigues

17
Mar14

Mais um passo ... na direcção certa!

Eduardo Louro

 

 

Na senda das exibições categóricas que vem realizando o Benfica ganhou hoje um jogo que era aguardado com grande expectativa. Pela valia da equipa do Nacional da Madeira, que não sei se é ou não a quarta melhor equipa do campeonato, sei é a terceira com menos derrotas, e uma boa equipa. Pelo campo difícil, como se sabe. E até pelo árbitro nomeado, ao que se sabe, mais que condicionado, muito pressionado e mesmo ameaçado.

Fosse por isso ou não, assinalou um penalti inexistente logo aos cinco minutos contra o Benfica, e o Nacional, sem saber como, viu-se bem cedo a ganhar. Coisa que animou a equipa da Madeira e atrapalhou a do Benfica. Mas só isso. Aos poucos, tudo voltou ao normal, e a partir do meio da primeira parte já estava reposta a normalidade, e lá estavam os golos fantásticos a abrilhantar a festa. Desta vez foi, como em Londres, Rodrigo a assinar a obra-prima. E Garay a imitar o bis de Luisão!

Pelo caminho, de rastos, ficavam as esperanças dos que esperavam pela escorregadela…

Na segunda parte o Benfica geriu, como vem fazendo. Sofreu um golo fortuito que poderia ter atrapalhado, mas logo respondeu, repondo a tranquila diferença de dois golos. Tantos quantos sofreu hoje, tantos quantos tinha sofrido nos últimos 16 jogos, mas metade dos que hoje marcou, tornando-se na equipa com mais golos marcados no campeonato. E tendo agora o melhor ataque e a melhor defesa, como é próprio da melhor equipa do campeonato. O resto é conversa!

E foi mais um passo. Um passo seguro na direcção certa!

31
Dez13

As últimas imagens e um desenho

Eduardo Louro

 

Nacional-Benfica: «águias» voltam à ilha (AO VIVO)

 

São sempre as últimas imagens que prevalecem. Não fosse isso e poderíamos dizer que este último Benfica deste aziago 2013 estava a melhorar, e a prometer um melhor 2014.

Assim… Assim, se calhar continuamos a olhar para o ano novo com alguma desconfiança. E a lembrarmo-nos daquele toque fantástico daquele jovem luso-angolano (pensava que já não havia disso) ... que merecia dar golo.

Na primeira parte o Benfica foi melhor que o Nacional, jogou muito mais, e melhor, que o adversário. Não criou muitas oportunidades de golo – nem muitas mais que o adversário, que teve apenas uma - e foi até feliz na forma como chegou ao golo, mas foi claramente superior e ninguém poderá negar a bem aceitável qualidade do futebol apresentado. Que deu até para iludir os pontos fortes da equipa do Funchal, em particular a sua capacidade física.

A equipa do Nacional dispõe de grandes argumentos físicos, e sabe usá-los. Há jogadores que parecem autênticos bulldozers - levam tudo à frente!

Na segunda parte isso veio ao de cima, e os seus jogadores pressionaram muito, e muito em cima, roubando bola e espaços ao Benfica. O jogo passou para uma dimensão física que até aí não conhecera e o Nacional apostou naquilo que em futebolês se chama partir o jogo. Partido, o jogo favorecia essa dimensão física que convinha à equipa da Madeira. No passado, nos últimos três anos, nessas condições o Benfica partia para a goleada e só parava nos quatro, cinco ou seis… Aconteceu até com este mesmo Nacional de Manuel Machado. Agora corre a vestir o fato de macaco, e prepara-se para sofrer!

Entretanto lembrei-me que, já que o Jesus ainda não conseguiu perceber que o Markovic não é um ala, e que por lá o vai deixando apodrecer, o melhor é fazer-lhe um desenho. Como ultimamente o Pacheco Pereira ganhou por aí fama na arte do desenho, resolvi pedir-lhe, a ele que nem gosta nem percebe nada de futebol, que lhe fizesse um. Vamos a ver se resulta!

25
Nov13

Besta Negra o Caralho!

joshua

Ó Paulo Fonseca, tu, pá, és claramente um tipo fixe. Olha-se para ti e percebe-se que não sabes ser mau e que, mais dia menos dia, conquistas o balneário para a tua aura de simpatia persuasiva. O teu halo de empatia com os jogadores, um a um, olhos nos olhos, soma e segue. Não é isso que está em casua.

 

Mas é preciso que te prepares melhor, na hora de falar ao grande auditório draconiano e ao desinteressante microauditório de cada adversário. Essas conferências de imprensa têm sido muito moles e cheias de abébias. A conferência de imprensa de um Mister no Dragão tem de passar amibição, assertiva vontade de vencer, e não análise histórica, estatísticas ou considerações filosóficas sobre o adversário. Um Mister, no Dragão, fala para lançar o terror nas hostes adversárias e para inocular o vírus da incerteza e da insegurança nelas.

 

Outra coisa: nas tais conferências de imprensa ante-jogos, sê lacónico em vez de prolixo. Diz pouco. Responde pouco. Sorri pouco. Às vezes este adepto tem sono ao ouvir-te e sente demasiada fragilidade e desconhecimento ao ouvir-te. Já temos o Jesus a falar de mais. Fala de menos, ó Paulo Fonseca. Ir agora dar força ao Nacional com o elogio motivador implícito da «Besta Negra», foda-se, isso é que não. 

 

Custa-me admitir isto, mas Leonardo Jardim é o único treinador com um discurso inteligente, bindado, capaz de federar e entrincheirar jogadores e adeptos numa dinâmica de vitória, o que, muito provavelmente, sentenciará este ano esta Liga. Paulo Fonseca terá de crescer no Verbo ou o prognóstico competitivo do meu FC Porto será muito reservado. Infelizmente.

24
Nov13

Estatística e consistência é como o toucinho e a velocidade...

helderrod

Toucinho e velocidade: duas palavras celebrizadas por Manuel Machado que exprimem o facto de algo ser incomparável. E, aproveitando o facto do treinador em causa ter conseguido a proeza de aquistar pontos ao FC Porto no seu reduto, devo reiterar essa associação.

De facto, a estatística é um facto concreto que não dá pontos. Os 17 cantos a 0 de nada valem se o Porto não for consistente. Esta é a maior falha neste Porto 2013/2014. A inconsistência exibicional e o desequilíbrio emocional desencadeiam extremos opostos num mesmo jogo. À qualidade dos primeiros 20 minutos opõe-se a invulgar quantidade de passes falhados em algumas fases do jogo. A posse propalada por Vítor Pereira era bem mais efectiva, até porque os intérpretes assim o permitiam. Mas nada está perdido e é fundamental que se contrate no mercado de Janeiro a consistência e já agora um bom extremo para conjugarmos o toucinho e a velocidade.

 

Força, Porto!!!!!

 

 

Hélder Rodrigues

27
Out13

(Quase) Tudo como dantes...

Eduardo Louro

 

 

Foi com o padrão qualitativo habitual desta época que o Benfica defrontou hoje o Nacional. Foi com bem mais tranquilidade que o habitual nesta época que o ganhou. Sem nunca ter jogado realmente bem – a excelente jogada de futebol que culminou no primeiro golo foi a excepção que confirma a regra –, sem nunca ter exercido um domínio acentuado sobre o adversário, e sem nunca ter tido o controlo absoluto do jogo, a verdade é que nunca pelo estádio passou qualquer ideia de que a vitória pudesse estar ameaçada. Porque o primeiro golo surgiu relativamente cedo e o segundo logo no arranque da segunda parte, mas também porque a equipa da Madeira nunca pareceu muito capaz de complicar a vida ao Benfica. Por nada mais!

Foi pois mais uma oportunidade perdida para uma primeira exibição que animasse as hostes benfiquistas e, tão ou mais importante, que animasse os jogadores, que os fizesse acreditar. E, já agora, que pudesse dar algum ânimo também a um Jorge Jesus renegerado. Pelo menos a crer naquele extraordinário e inesperado abraço ao surpreendido treinador adversário, certamente a pensar que "um vintém é um vintém e um cretino é um cretino", mas venha de lá esse abraço que isto já fede!

No resto, e à parte a estreia do miúdo Ivan Cavaleiro – nunca se saberá se é resultado de opção convicta de Jesus, e portanto de mais um sintoma do seu processo de regeneração, se de outra coisa qualquer – que, à falta de melhor, é o motivo de galvanização das bancadas, (quase) tudo como dantes. Até a lesão de Siqueira. Já começa a ser difícil contá-los todos… E impossível compreender!

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