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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

25
Mar13

Nacionalidade? Benfiquista!

joaopaulo74

Sou Internacionalista por convicção e defensor da Europa sem fronteiras também por isso. Ser ou não ser natural de um país é um detalhe que não valorizo, mas nunca  gostei de ver o dinheiro e os interesses pessoais à frente da paixão.

Portugal, enquanto equipa de futebol, era uma paixão. Era uma boa desculpa para partilhar um jogo de bola com os adeptos não benfiquistas. Era isso e pouco mais.

Quando, com a nossa camisola, começaram a aparecer profissionais da bola que viram nessa possibilidade um bom negócio, a seleção, para mim, acabou. Desde então, desliguei e só vejo os jogos quando não há nada melhor para fazer.

Sempre achei que ter tipos como o Deco ou como o Liedson na nossa equipa seria o fim de Portugal como potência mundial - creio que não me enganei.

Temos uma péssima equipa com 3 ou 4 bons jogadores e um do outro mundo, o CR7.

O 11 de Portugal tem algunas jogadores que gostaria de ver no SLB, mas duvido que fossem titulares - o Guarda-redes seria, o Coentrão também e o Pepe não sei. O outro central, só no talho e o baixinho da direita, nem para apanha bolas.

No meio campo, o moutinho talvez entrasse no lugar do Enzo e depois o CR7 entraria em qualquer lugar. De resto, zero.

Ainda acham que temos equipa para ir ao mundial?

22
Mar13

A febre amarela ou o síndroma de Baku

helderrod

Ninguém pode ser o melhor do mundo ao evidenciar a irresponsabilidade plasmada pelo CRamarelo. É inadmissível a atitude de um jogador que, sabendo que está em risco de exclusão, passa um santo jogo a prevaricar o árbitro. Por estas e por outras é que ele não chega lá. Fica aquém de tudo e todos, porque para sermos os melhores temos que ir além. Além da dor com a humildade de um lutador.

O CRamarelo não é um exemplo para ninguém e o Paulo Bento (que se diz muito equitativo) deverá tomar a decisão certa e não fazer de conta que nada aconteceu.

Na minha modesta opinião o CRamarelo, deve acompanhar os colegas até ao último minuto deste estágio. Caso contrário, a seriedade vê-se derrotada ante o xico-espertismo!

14
Nov12

Um adeus português

Eduardo Louro

 


A selecção nacional de futsal foi afastada nos quartos de final do campeonato do mundo que decorre na Tailândia por uma selecção do Brasil vestida de azul, ao serviço da Itália. Talvez esteja aí a explicação para algumas decisões de uma senhora brasileira que integrava a equipa de arbitragem … Não devia valer: um árbitro de um jogo não pode ser compatriota de uma das selecções que o disputa!

Quando, a meio da primeira parte, a selecção portuguesa ganhava por três a zero – três golos do Ricardinho – não passava pela cabeça de ninguém que ainda não fosse desta que ganhássemos à Itália. Mas ainda não foi desta…

Num grande jogo de futsal - o resultado ajustado ao que se passou seria para aí de 9 a 6 para Portugal, mesmo mantendo intocáveis as grandes exibições dos dois guarda-redes – faltou alguma sorte à selecção portuguesa. A Itália reduziu para 3-1 logo ao início da segunda parte, seguindo-se três ou quatro oportunidades para Portugal repor a vantagem, todas falhadas até que, nos cinco minutos finais, com recurso ao guarda-redes avançado (situação que o treinador italiano preparou em time out já depois de receber ordem de expulsão, que ignorou olimpicamente até acabar o seu trabalho, sem que nem árbitros nem delegados da FIFA interviessem), marcou os dois golos que levariam o jogo para prolongamento. O empate chegou nos últimos segundos, depois da senhora árbitra brasileira retirar a posse de bola aos portugueses numa reposição lateral, por supostamente terem sido ultrapassados os quatro segundos…

No prolongamento foi claro que a equipa nacional não teve força anímica para reagir. A sorte – que a equipa teria merecido - voltou a virar-lhe as costas em mais duas ocasiões claras de golo.

Portugal chegara aos quartos de final com uma vitória (Líbia), um empate (Japão) e uma derrota (Brasil), enquanto a Itália brasileira – ou o Brasil italiano, a ordem é arbitrária – chegava cem por cento vitoriosa mas, por este jogo, era a equipa portuguesa que deveria estar nas meias-finais. E apetece dizer que nem o Ricardinho merecia deixar este campeonato do mundo, nem este mundial merecia perder o Ricardinho!

 

16
Out12

JOGO CEM OU JOGO SEM?

Eduardo Louro

 

A selecção nacional voltou a falhar: pelo segundo jogo consecutivo! Só que desta feita foi em casa e contra um adversário da terceira divisão europeia, que como credencial trazia um empate com o Luxemburgo, em casa.

E desta vez ninguém se salvou. Mesmo aqueles que nunca falham, hoje, falharam: Moutinho, Pepe, Cristiano Ronaldo…

A equipa voltou a não mostrar qualidade, e a verdade é que parece muito difícil que uma equipa que tem Hélder Postiga, Eder, Miguel Lopes, Rúben Micael … possa ter qualidade. Repare-se que bastou que faltassem dois dos jogadores titulares – Meireles e Coentrão – para que se levante claramente a questão da (falta de) qualidade!

As dificuldades na recepção da bola – e sabe-se como a recepção é determinante para a qualidade e fluidez do jogo – que se tinham identificado na Rússia não tinham, afinal, nada a ver com o piso sintético. No bom relvado do Dragão repetiram-se de forma ainda mais gritante: o problema não está no relvado, está na qualidade dos jogadores…

Mas também na mentalidade. Não é aceitável que, perante um adversário tão fraco, a equipa não tenha conseguido tomar consistentemente conta do jogo, imprimir-lhe intensidade. Mesmo depois de chegar ao empate, com bem mais dez minutos ainda para jogar, a equipa permitiu que fosse o adversário a controlar o ritmo e o tempo de jogo.

Também Paulo Bento está longe do seu melhor, com opções cada vez mais discutíveis e com critérios pouco compreensíveis. Por exemplo: é discutível que tenha deixado o Eliseu de fora, mesmo depois da lesão de Coentrão, quando preferiu chamar o Nelson, e não se compreende que tenha apostado em Nelson Oliveira, quando e como o fez para, agora, deixar de contar com ele.

O caminho para o Brasil começa a complicar-se. O primeiro lugar no grupo – aquele que garante o apuramento - começa a parecer impossível, até porque a Rússia continua a ganhar e sem sofrer golos (hoje ganhou ao Azerbaijão, em Moscovo, com um golo de penalti – inexistente, a falta existiu mas fora da área – já nos últimos minutos), mas essa é também a nossa sina. E a nossa história, afinal a selecção nacional tem assegurado a presença nas últimas fases finais de europeus e mundiais sempre através de play-off entre segundos classificados. O cliente tem sido a Bósnia, mas nem sempre assim será!

Foi triste este jogo número 100 de Cristiano Ronaldo. Parecia que este era mais o jogo cem de Cristiano Ronaldo do que um jogo fundamental para o apuramento para o mundial do Brasil. Afinal, mais que o jogo cem este foi um jogo sem: sem alma, sem chama, sem qualidade e … sem a anunciada Grândola Vila Morena…

Anunciada para o segundo 12 do minuto 20, faltou. Fica a ideia que a política nunca quer perder o futebol, mas que o futebol não quer nada com a política…

 

12
Out12

CONTRATEMPO A CAMINHO DO BRASIL

Eduardo Louro

 

A selecção nacional poderá ter hoje complicado as contas do apuramento para o Mundial 2014. Ao perder na Rússia (0-1), com o adversário directo que tem marcado mais golos e que continua sem os sofrer, a selecção nacional começou a estreitar o caminho para o Brasil, que ameaça tornar-se mais apertado e difícil do que aquele que Pedro Álvares Cabral fez há 512 anos.

A equipa nacional não justificou no campo – um sintético a que os comentadores da RTP insistiram em chamar relvado – o estatuto de terceira selecção mundial que, sem que se perceba porquê, a FIFA lhe atribui. Dominou nas diversas variáveis estatísticas do jogo, com uma posse de bola à Barcelona (78%), mas em poucas ocasiões foi verdadeiramente superior ao adversário: uma Rússia muito italiana, que nada tem a ver com aquela equipa excitante – mas desequilibrada - que há pouco mais de três meses esteve no campeonato da Europa. É a diferença entre um Fábio Capello, velha raposa, e um Dick Advocaat à Jorge Jesus!

É certo que as coisas não correram de feição. Um golo sofrido logo no início, consequência do primeiro de muitos erros de Ruben Micael, e a lesão de Coentrão, revelaram-se decisivos. Até porque se a lesão de Meireles – substituído pelo desastrado Micael – já fora penalizadora, a de Coentrão, logo no início do jogo, foi-o ainda mais, com o Miguel Lopes a revelar-se uma completa nulidade a atacar e um susto permanente a defender. E com as substituições a não resultarem: o Varela, que habitualmente entra bem e muitas vezes até resolve, nunca se entendeu nem com o jogo nem com o resto da equipa, o Nani também não resultou no meio e o Ederzito será certamente uma história bonita, mas daí até ser jogador de selecção…

Cristiano Ronaldo, já se sabe, nunca será o mesmo do Real Madrid. Hoje teria sido necessário que andasse por lá perto, mas continuou bem longe. O Rui Patrício continua a complicar sempre que a bola lhe chega aos pés: hoje foi demais. Contribuiu para intranquilizar a equipa e reduziu-lhe, em muito, as opções. Muitas foram as ocasiões em que, passando a melhor opção por fazer a bola chegar ao guarda-redes, alguns jogadores – especialmente Pepe - evitaram atrasá-la, sentindo-se obrigados a abdicar desse instrumento, perdendo tempo ou perdendo a bola.

Ficou sempre a ideia que era jogo, se não de ganhar, pelo menos de não perder. Mas, bem vistas as coisas, a estratégia italiana agora ao serviço de uma selecção russa recheada de bons jogadores, foi sempre suficiente para controlar o jogo. Até parecia que eram os italianos – perdão, os russos – a alimentar a ideia de que o golo acabaria por surgir, como que a dizerem aos jogadores portugueses: vá lá, não ponham muita intensidade nisto porque não vale a pena. Está-se mesmo a ver que é uma questão de tempo, mais minuto menos minuto vocês vão marcar o golito que nos deixa, a todos, contentes!

Que manhosos...

16
Ago12

Honrosa e Gloriosa Mediocridade

joshua

Gosto de Paulo Bento e apoio-o a 100%, mas repito que, para além do trabalho sério e da ética indeclinável que ele está a impor como ninguém ao serviço às nossas cores, a crítica dos críticos, a crítica dos leigos, a opinião dos comentadores - a crítica, bolas! -, tem, terá sempre, uma importância de reforço adicional de tudo isso. Espicaçar competitividade. Espicaçar superação. Espicaçar qualidade, é, será sempre, mérito de quem observa e comenta. O último Europeu espelhou precisamente os bons efeitos dessa cultura de sinergia entre quem transpira no relvado e quem soma sonho ao sonho e desejo de glória ao desejo de glória, como se o nosso futebol também já não passasse sem o Carlos Daniel, por exemplo, ou sem os meus posts, passe a imodéstia. Escrito isto, ontem, frente ao Panamá, fomos apenas esforçados. Dominamos, apenas. Tirando esse óbvio, há anos que é irritante a nossa mediocridade finalizadora. Não pode ser. Não podemos ser quase perfeitos na raça, na combatividade, na entrega, no profissionalismo e depois não passarmos de abaixo de medíocres quanto à consumação dos golos. Não há desculpas, Paulo. Trabalhem essa merda até ao sangue e mostrem serviço. Sem complacência e sem o discurso autocomplacente da nossa famélica comitiva olímpica, no geral, incapaz de sangrar na hora H.

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