Borrada a pintura. Definitivamente...
Três dias apenas de ter deixado no ar a ideia de que o 35 e o tri seriam possíveis, o Benfica borrou a pintura. E não foi com transpiração...
Como inspiração é coisa que há muito não abunda, o tal jogo em atraso da Madeira que há muito contava com três pontos virtuais deu no primeiro empate do campeonato. E no adeus ao título, ainda antes do Natal.
Porque, mais que os sete pontos de distância para o primeiro, é a descrença. Quando não se joga bem, porque nem sempre se pode jogar bem e porque há relvados, como era o caso, onde isso nem sequer é possível, quando falta qualidade, e quando por falta de inspiração e de estratégia faltam soluções, é no querer, e no crer, que está a chave da vitória. E isso falta ao Benfica de Rui Vitória.
Falta-lhe muita coisa, e quanto mais coisas lhe faltam mais se nota essa falta. E quando o líder não é ele próprio a imagem da crença e da revolta perante a adversidade, nunca nada disso chega à equipa. Mais a mais sem Luisão...