Festa na Luz
O Benfica abriu a nona jornada desta Liga com mais uma grande exibição. No 13º aniversário da nova Catedral, e depois da reeleição de Luís Filipe Vieira, acontecimentos quase indissociáveis, o jogo só podia ser como o próprio dia: de festa!
E foi. Foi um grande jogo de futebol, para o que contribuiu a grande exibição do Benfica, é certo, mas também a boa organização e o bom futebol do Paços de Ferreira. Que entrou muito bem, ocupando os espaços com mestria, com uma ideia de jogo positivo; o jogo é para se jogar no campo todo, e a bola é para ser disputada onde quer que esteja.
Foi isto que o Paços disse, na Luz.
Depois, claro... O Benfica é o Benfica, e este Benfica é muito Benfica. O seu futebol de primeira água começou a vir ao de cima e o Paços teve de se conformar com o que os jogadores de encarnado lhes permitiam. Que então não era muito!
Toda aquela torrente de futebol que saía dos pés de do Nelson, do Feija, do Pizzi, do Salvio e do Gonçalo acabou por dar apenas um golo: mas que golo, o do Gonçalo Guedes. O guarda redes, Difendi, estava lá para isso - para difender.
O reinício, na segunda parte, foi uma cópia do início do jogo, com o Paços a entrar de novo muito bem. E de novo, passados esses primeiros minutos, lá voltou o futebol de alta voltagem do Benfica. Que renderia mais dois golos, bonitos como o primeiro. Salvio faria o segundo, e Pizzi o terceiro.
Coisa rara: os três melhores em campo, cada um com o seu golo. Até isso foi bonito!
E até o Carrillo - de quem, e muito bem, Rui Vitória não desiste - desta vez aproveitou bem a oportunidade...