O Imoral vs os amorais
O Paradoxo Imoral: Hoje ao ouvir o fórum da TSF atinente à repugnante agressão ao árbitro, fui-me apercebendo desta inócua tendência em colar a instituição Fcporto e os seus sócios e simpatizantes a estes actos. Estas incelências antiportistas ainda não perceberam que é isso que justamente espoleta a revolta? A ideia de associar a tudo o que é pejorativo no futebol ao povo do Norte é injusta e ridícula. Eu ainda sou do tempo da infeliz morte de um adepto no Estádio Nacional; sou do tempo em que o grande João Pinto recebeu a Taça de Portugal enquanto era apedrejado; sou do tempo em que por uma questão de sorte não cegaram um jogador de Hóquei do FCP (Filipe Santos); sou do tempo em que o Luisão varreu um árbitro à peitaça; sou do tempo em que um desmiolado entra em campo para dar um cachaço ao fiscal de linha; sou do tempo em que partem os dentes a um árbitro; sou do tempo em que vários membros da claque sem nome são condenados por agressões. O senhor Rui Santos @tempoextra vem pugnar pela moralidade, quando está constantemente a pôr em causa a idoneidade da instituição FCP. Esse senhor que "cala" as pessoas que se opõem ao monólogo lírico e antiportista. Esse é todos aqueles que vêm agora passar um pano pela péssima exibição de um árbitro no último clássico, querendo meter o dedo nos olhos das pessoas. Defendem um árbitro que foi capaz de não assinalar TRÊS penaltis a favor do Guimarães no ano transacto. São estas incelências que acicatam, que espoletam a revolta do povo humilde e trabalhador do Norte. Devo confessar que continua a apetecer apresentar o meu passaporte, sempre que passo Coimbra. Sejam justos, racionais e construtivos! Hélder Rodrigues