Orgulho
Confesso que tenho dificuldade em escrever alguma coisa depois do jogo de hoje em Turim.
É verdade que não jogamos um boi, mas ganhamos!
É verdade que não foi bonito, mas, no futebol, a diferença entre GANHAR e perder é demasiado cruel.
Um qualquer manco a um fantástico minuto 92 no nosso novo salão de festas- por falar nisso, os companheiros do Dia de Clássico, vão assistir à nossa festa na vossa casa? - leva uma equipa do céu ao inferno. Foi só essa a diferença. De um lado, diz-se que foi mística, foi garra, foi acreditar.
Do outro, sorte.
Pois, parece que a cor das riscas é que faz a diferença.
Eu sou da JUVE desde pequenino. Mas sou mesmo - é a única equipa estrangeira de quem tenho um cachecol.
Não gostei de ver a Juve ser castigada por corrupção - por cá houve uma equipa às risquinhas que também aceitou ser condenada com 6 pontos por corrupção. Lá desceram de divisão, mas enfim...
E, claro, fui do Sevilha com muita alegria há umas semanas. E, percebo, com respeito como o Sevilha ganhou uma falange de adeptos às risquinhas aqui perto.
Normal e natural.
Mas, esse é o nosso prazer, ganhar de uma forma que vos está a tirar do sério.
Imagino as conversas entre azuis em torno desta ideia: "quanto é que termina o nosso pesadelo?"
Respondo eu: vão ver que se vão habituar e não custa nada!