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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

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23
Mai15

Pontos de Despedida

helderrod

Oitenta e dois pontos eram mais do que suficientes para se vencer um campeonato normal. Todavia, os mesmos não foram suficientes e nem com a melhor defesa dos últimos anos (13 golos sofridos) foi possível conquistar o título. Tal anomalia factual nos pode conduzir para outras deambulações. Com efeito, o "pluribus unum" nunca fez tanto sentido. A pluralidade e diversidade de barcos a remar para a mesma maré deitou por terra todas as aspirações de outros intervenientes. E conseguiram-no. As inversões silábicas, os furtos, as traduções simultâneas do castelhano tiveram tanto de ridículo como de efectivo. Tiveram o mérito de tornar este país numa espécie de nação "neo chauvinista". Mas o mais grave de tudo é o silêncio. O silêncio de quem come, cala e consente. Porém, não me calarei. Recordo aquele célebre dia em que Pinto da Costa se viu confrontado com uma ameaça de bomba. Pois que ela estourasse, porque ele não parou de pugnar pelo seu FC Porto. Penso que, apesar de tudo, é importante trazer à colação a verdadeira história deste campeonato. Fazer uma espécie de "Toda a Verdade" em que todas as vicissitudes caricatas deste campeonato fossem auditadas, desde castigos cirúrgicos, jogadores impedidos de dar seu contributo com promessas de compra, guarda-redes barbudos da Madeira, impunidade disciplinar e técnica, lassidão arbitrária entre outros fenómenos que, conjugados, determinaram a falência dos pontos supracitados. O brilhantismo dos 21 pontos de avanço de Villas Boas a Jesus (que também tem recordes destes) há-de voltar com certeza. O FC Porto é uma equipa visceralmente vencedora e o triunfo magistral dos últimos trinta anos há-de regressar. Apetece-me terminar não com Fernando Pessoa, mas com um verso adaptado às circunstâncias: Alguns dias têm parcas derrotas, mas muito anos terão largas vitórias! Força. FC Porto! Hélder Rodrigues Aos leitores do Dia de Clássico um abraço e sei que vou andar por aí! A verdade é para ser escrita!

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