Que miséria!
Com a revelação de imagens de miséria humana - sempre exclusivas, desta vez da SIC - do que se passou em Alvalade, depois do jogo do Sporting com o Arouca, percebemos o estado a que chegou a comunicaçao social em geral e as televisões em particular.
Primeiro, com a própria reportagem da SIC, na apresentação inicial de imagens cortadas, evidentemente amputadas de sequência, dadas por inconclusivas mas a permitir ao jornalista que a assinava óbvias e irrefutáveis conclusões. Depois, a apresentação de mais imagens e mais completas, e mais conclusões. Até que o jornalista apresentador tivesse que ser, pouco a pouco, muito gradualmente, empurrado para certas imagens. Que haveriam de aparecer. Que finalmente apareceram, claras como ... o cuspo.
As imagens acabaram espalhadas por todas as televisões. Só que, por incompetência ou acção voluntária, em peças jornalísticos que insistiam em não bater certo com o que se estava a ver.
E nós a vermos a verdade a ser espezinhada, alí mesmo à frente dos nossos olhos...