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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

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10
Ago15

Soprar na chama imensa!

Eduardo Louro

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A supertaça não é do nosso campeonato. Não é por acaso que o mais titulado dos clubes portugueses é apenas o terceiro neste troféu híbrido, sem personalidade própria. Nem sequer sabe a que época pertence, nunca se sabe se é o último da época velha se o primeiro da nova. É apenas um jogo de pré-época. O que conta é o que aí vem, a partir da próxima semana…

Tretas. Não é nada disso!

Este jogo, esta supertaça, era muito importante. Como importante foi aquela daquele Verão de 2010, quando o então treinador do Benfica não teve a perspicácia para perceber que era decisivo ganhar àquele Porto do debutante André Vilas Boas. E nem é preciso explicar por quê.

Fora isso, fora a importância que este jogo tinha para cada uma das equipas, este não foi um Benfica – Sporting muito diferente dos outros.

Um dérbi, sempre equilibrado, que se decide por pormenores – desta vez um remate que encontra um calcanhar e trai o guarda-redes. Com um grande ambiente, com intensidade, vibrante e inevitavelmente com erros de arbitragem, alguns bem graves e com consequência no resultado. Mais grosseiro que os foras de jogo que deram na anulação de um golo para cada lado, foi o penalti por assinalar sobre o Gaitan.

À parte tudo isto, Octávio já morde. O treinador do Sporting já faz arruaça. E o Sporting já exibiu o patrocinador das suas camisolas: só tiveram que as vestir ao contrário, mas deve ser por causa das bruxas!

No que toca a postura Rui Vitória goleou. Só que isso não anima ninguém. E o problema é esse mesmo, é que o futebol do Benfica não entusiasma ninguém.

Não precisava apenas de provar ao treinador adversário – não; não é de elegância no trato e boa educação – que afinal não deixou tudo na mesma. Não precisava apenas de mostrar que o Nelson Semedo já nasceu dez vezes. Não precisava apenas de mostrar que o Lisandro é um grande central, ou que o Gonçalo Guedes pode lutar por um lugar. Precisava ainda de mostrar que o Olá John não tem cabimento, e que o Talisca faz parte de outro filme, às vezes de terror. Mas acima de tudo precisava de apresentar um futebol que sirva de contrapeso ao seu discurso, que nos faça vibrar. Precisava de soprar na chama imensa, que está a apagar-se!

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