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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

12
Dez18

Lstimável. Não há como dizer de outra forma!

Eduardo Louro

Benfica despede-se da Champions com uma obra de arte de Grimaldo

 

O Benfica despediu-se da Champions da mesma forma lastimável como por lá passou. Sem honra nem glória. E só não foi também sem dinheiro porque, apesar de tudo, a Champions é generosa.

Perante um adversário que não é mais que um acidente da Champions, o Benfica repetiu, na primeira parte, tudo o que de mau tem feito nos últimos meses. Um Benfica deprimente, perante um adversário não menos deprimente, só poderia dar num jogo deprimente.

Como deprimente é ver como se está a destruir jogadores, uns atrás dos outros. Como jogadores de inegável qualidade se arrastam em campo, a passo, sem alegria, nem chama, nem alma... Como deprimente é ver dezenas de cantos e livres sucessivamente desperdiçados, sem que a bola chegue sequer à baliza do adversário. 

A primeira parte foi isto. Para que fosse ainda pior, aconteceu a lesão de Rafa que, a par de Jonas, hoje poupado, é actualmente o jogador em melhor forma e o melhor marcador.

A segunda foi, a espaços, um pouco menos má. Nada de grande consistência. Porque não se vê trabalho na equipa, Seferovic tem de fazer de Jonas. É evidente que o internacional suíço nunca pode fazer o que faz Jonas, por muito que tente, como hoje se viu. E por melhor que jogue, como hoje fez. João Félix tem de fazer de Cervi ou de Zivkovic, bem encostado à linha, e bem longe do lugar onde se realiza e mais rende. E até quando, no desespero, se lança Castillo, não é para reforçar a presença na área, mas para o encostar à linha donde saiu o ala que substituiu. 

Nos espaços dessa segunda parte em que a equipa conseguiu ser menos que deprimente ainda deu para criar quatro ou cinco grandes ocasiões de golo. Umas desperdiçadas por evidente falta de confiança, outras por excesso de azar, como aconteceu com as duas bolas de Seferovic nos ferros.

O golo, e a vitória que disfarça a deprimente participação do Benfica na Champions, acabaria por chegar já em cima do minuto 90. Na cobrança de um livre - finalmente - por falta (com expulsão, por segundo amarelo) sobre Gedson, há muito de rastos. Que não resultou de mais nada que da grande, e tantas vezes subaproveitada, capacidade de execução de Grimaldo.

Seguiram-se 4 minutos de compensação, que deram para ver um grande remate de Seferovic na barra, com a bola a cair sobre a linha de golo e, depois, para voltar a ver uma equipa assustada, insegura e sem categoria. A jogar contra 10!

É pena. Mas não há como dizer de outra forma...

 

 

02
Out18

Sem palavras...

Eduardo Louro

 

Não há palavras para este jogo do Benfica, em Atenas, com o AEK. Desde logo porque no final estávamos todos sem fôlego para o que quer que fosse, sem pingo de sangue para articular qualquer movimento, sem palavras...

Mas também porque, por mais que procuremos, não há palavras para descrever a volta de 180 graus da exibição do Benfica, que passou do dia cheio de sol para uma noite escura, de um negro impenetrável.

No primeiro quarto de hora o Benfica asfixiou a equipa grega, criou quatro grandes oportunidades de golo e marcou por duas vezes. Não entrou logo na penumbra, prolongou por mais quinze a vinte minutos a qualidade do seu futebol, com o controlo absoluto do jogo. A partir daí, nos últimos dez minutos da primeira parte, começou a cair a pique. A ponto de, não fosse já então o acerto do seu guarda-redes, poder ter mesmo perdido a vantagem, ainda antes do intervalo. A expulsão de Rúben Dias, já depois de esgotados os três minutos de compensação, e que não foi mais que a consequência de descalabro que já tinha tomado conta da equipa, adensou o negro do cenário para a segunda parte.

Com dez, e com dois centrais que praticamente ainda não tinham jogado esta época, era preciso muito treinador ao intervalo. E, mais uma vez, viu-se que ... não há!

A segunda parte foi um pesadelo, com a equipa grega sempre a fazer a mesma jogada, pela direita, e sempre a criar perigo. E a marcar. Sempre sem que o André Almeida tenha percebido o que lhe estava a acontecer. Tal como o Benfica na primeira parte, o AEK marcou dois golos ainda no primeiro quarto de hora. Depois, só não fez mais, porque o Odysseas continuou soberbo, com defesas do outro mundo.

Estava o jogo nisto, com a equipa do Benfica encher-nos de vergonha, e todos a lembrarmo-nos de Basileia, há um ano, quando o Alfa Semedo, na sequência do canto que resultou da maior de todas grandes defesas do Odysseas, à entrada do último quarto de hora, foi por ali fora e fez um golo á Éder.

Depois, foi sofrer até ao fim, para segurar uma vitória que, se por volta das oito e um quarto da noite só podia ser de goleada, uma hora mais tarde só podia ser devaneio.

No fim, este jogo, mas também esta jornada do grupo, pelo que se viu que o Ajax fez em Munique (o empate a 1 golo foi claramente lisongeiro para o Bayern), confirmou que Rui Vitória, por muito respeito que lhe tenhamos, esgotou-se. Não consegue já ter mais nada para dar...

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