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Dia de Clássico

Visto da bancada Sul

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Visto da bancada Sul

11
Mai15

A xenofobia e a bola!

helderrod

Na conferência de imprensa que se seguiu ao Porto-Gil Vicente, Julen Lopetegui explodiu para verbalizar o seu grito de revolta perante a profunda injustiça de que a sua pessoa e a sua equipa têm sido alvo. Se por um lado foi claramente óbvia a empatia perpetrada pelos árbitros em função das necessidades benfiquistas, por outro houve na quase maioria (daí a referência aos 90%) dos opinadores e jornalistas que encetaram uma campanha anti-Lopetegui. Muitos deles são aqueles que se insurgiram energicamente contra a permanente agressividade da imprensa espanhola a José Mourinho, quando este parava por Madrid. Com efeito, basta verem um programa Contra-Golpe em que o Manuel Queiroz e Joaquim Sousa Martins são impotentes para parar aquela avalanche antilopeteguiana. Ou verem Rui Santos no seu programa Tempo Extra, cujo solilóquio mais parece um tratado antilopetegui. Aliás devo adir que eu (Hélder Rodrigues) continuo a ser impedido de fazer comentários pela gestão da página do Tempo Extra no facebook (parece a censura de outros tempos). Depois é ouvir a raiva interior de Octávio Machado na CMTV que dispara contra o FCPorto como ninguém. Tudo isto para não falar da Bola TV, designadamente no programa Quinta da Bola em que se pretende menorizar tudo o que os azuis e brancos fazem. Enfim. Mas o que é mais grave é vermos pessoas responsáveis como João Gabriel e Rui Gomes da Silva que têm a clara consciência do "seguidismo" que desencadeiam nos benfiquistas menos informados continuarem a alimentar a xenofobia e a repulsa perante um imigrante. Lopetegui tem toda a razão no que dizia. Ainda hoje no Jornal de Desporto da Antena 1 das 18:30, dão tempo de antena a António Figueiredo (antigo presidente do Estoril que mudou um jogo da equipa que presidia para o Algarve cujo opositor se tratava do seu Benfica) que insultou o treinador Basco do Porto, chamando-o canário, papagaio e trocando-lhe propositadamente o nome. Nesse mesmo programa não houve a intervenção de ninguém a exercer o direito de resposta nesse mesmo jornal de desporto! Isso na minha opinião está já a ter consequências graves no país. Trocar propositadamente as vogais de um nome da pessoa, chamar-lhe o Basco e coisas do género não me parece a solução mais adequada perante uma sociedade que passa pelas dificuldades que todos sabemos. Chegou a altura de todos pararem para pensar na responsabilidade e nas consequências daquilo que dizem. Ninguém merece ser vilipendiado desta forma. Deixem lá isso! Pois a continuar assim qualquer dia o Pai Le Pen diz-se benfiquista e vem para Portugal formar um Partido! Pensem nisso! Hélder Rodrigues

18
Abr15

O Golo Que Vai No Bolso

helderrod

Numa importante jornada que antecede a visita à Luz, o FC Porto fez nove alterações para receber a Académica e isso notou-se ainda que ligeiramente no desempenho na equipa.

O Rotategui aplicado neste jogo que podia e devia ter sido adiado, tendo em conta a dimensão que o FC Porto está a dar ao futebol português não está a ser digna de reconhecimento. Aliás, na minha opinião, esta Federação não é digna de representar o grande FCP. 

Na celebração dos 33 anos magistrais de Pinto da Costa aos 33 minutos de jogo, pensei que é ali junto aos seus adeptos o lugar onde ele merece o reconhecimento de ser o dirigente com mais títulos no Mundo. 

Quanto ao jogo propriamente dito, fica para a história a vantagem magra e um saber a pouco após a miríade de oportunidades criadas pelos dragões. Aliás, parabéns ao Cristiano que foi o melhor elemento da Académica uma vez que defendeu quase tudo o que havia para defender. Assim o tivesse feito noutros palcos...

Do lado do Porto, Hernâni nome de craque, nome de um grande portista que, esteja onde estiver, estará orgulhoso da caminhada do clube do seu coração, conseguiu marcar e revelar que tem potencial para impor qualidade aliada à sua velocidade estonteante. Ainda embalado pelo impacto dos 50092 adeptos da Champions, o extremo do Porto foi o MVP com toda a justiça.

Para o fim ficou a entrada de Jackson que, recordando a similitude do lance com o do golo de Juari em 1987, optou por guardar esse golo no bolso para Munique. Fez bem. Fez bem porque a esperança e a expectativa são imensas para chegarmos às meias-finais da Champions. Para tal, há que saber sofrer na próxima terça-feira e com muito critério superar o orgulho ferido dos bávaros. Será importantíssimo marcar em Munique.

Entretanto na próxima terça de manhã ligarei ao JJ para que ele me diga o resultado. 

Força, Porto!

Wir werden gewinnen!

P.S. Um apelo à Antena 1 para abulir a completamente inusitada tradução simultânea nas conferências de Lopetegui (LO-PE-TE-GUI para os mais pategos). É efectivamente uma redundância dispensável.

Hélder Rodrigues 

17
Dez13

Ó Rita, posso confiar em ti?

helderrod

Rita, Joaquim de seu nome, comentava desde os estúdios da Antena 1, com o auxílio das imagens da Sporttv o jogo entre o Olhanense e o Benfica. Até aqui tudo bem e, não obstante o português rebuscado, superior e digno de acicatar a eloquência de Manuel Machado, não posso deixar de indicar o seguinte:

Estando eu enfermo, recorri à velhinha rádio para ouvir o relato e, aquando do primeiro golo do Benfica, quer o senhor Rita, quer o Gonçalo Ventura nada disseram sobre o offside de Lima que pude atestar mais tarde nas imagens, livrou-se o Paulo Sérgio que estava a relatar e não se terá apercebido de tamanha irregularidade.

Senti-me enganado e traído. Imagine-se agora as vezes que esta gente foi enganadinha no passado, sem o recurso às imagens televisivas. Dos 6 milhões teríamos com certeza menos iludidos.

Recordo-me dos célebres comentários do Rita, no início do jogo Benfica-Estoril, em que refere a utopia daqueles que sonhavam com a perda do campeonato so SLB (eu sonhei e valeu a pena). Fez-me lembrar o Tadeia, António de seu nome que dizia num jornal da manhã que o Porto estaria já fora da Taça de Portugal (antes do 1-3 da luz). Enfim...

Apesar de tudo, fica aqui a chamada de atenção e, parafraseando um Jesus, o Rita viu o offside mas não disse aos ouvintes porque não quis! Exige-se à rádio pública outra seriedade, até porque os outros 4 milhões também pagam impostos.

 

 

 

Hélder Rodrigues

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